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Iori estava ofegante, sentia seus batimentos cardíacos acelerados e as pernas fracas. Não conseguia controlar seu corpo, apenas levou uma das mãos à boca na tentativa de abafar os gemidos de prazer que Nanami a proporcionava.
Abra as pernas, querida. - Nanami sussurrou quando Iori, num movimento involuntário, fechou as pernas numa onda de prazer. Kento segurou firme a parte interna de suas coxas mantendo suas pernas bem abertas enquanto chupava com vontade a intimidade encharcada da mulher. Chupava de baixo pra cima, enfiando sua língua na entrada toda melada e sugando seu clitóris fazendo Iori gemer.
— K-Kento.... eu vou.... - gemia ofegante puxando os cabelos de Nanami que se concentrava em seu ponto mais sensível, sentindo o orgasmo da mulher se aproximando.
— Eu sei, amor. Goza pra mim vai, vou chupar tudinho.
E assim Iori se desmanchou na boca dele mordendo sua mão para conter o gemido ao atingir o clímax, ofegante buscando o ar.
Kento se levantou e tomou os lábios dela em um beijo intenso, descendo pelo seu pescoço agarrando seus cabelos com uma mão, ao mesmo tempo que com a outra abaixava as calças e a cueca, puxando os quadris da mulher para a beira da bancada.
— Olha o que você faz comigo - sussurou em seu ouvido - me obrigando a te comer em pleno horário de trabalho. Isso é tão errado, Doutora. - seu tom de voz era baixo e sensual fazendo Iori se arrepiar dos pés à cabeça, pincelou seu pau duro e totalmente melado de pré gozo em sua entrada, em seguida entrou com tudo dentro dela colando novamente seus lábios para abafar os gemidos.
Nanami ia fundo e devagar fazendo Iori deixar escapar um gemido alto.
— Shhh...Só pra mim amor, Hm? Não queremos que ninguém escute. - sussurrou fazendo a mulher arfar.
Aumentou o ritmo metendo forte e rápido, Iori envolveu seus quadris com as pernas para que ele fosse mais fundo, descontava seu prazer  mordendo e chupando o pescoço e a clavícula de Kento, que após algumas estocadas não demorou a gozar, ofegante e suado. Selaram seus lábios mais uma vez, Kento saiu de dentro dela e se vestiu.
— Meu Deus. Você é maluca. - estendeu à ela um pouco de papel para que se limpasse.
— Por que? É uma fantasia super comum.
Kento balançou a cabeça, ajudando-a a descer da bancada.
— E se fôssemos pegos?
— Impossível. Eu chequei a agenda com antecedência. Nenhuma ressonância agendada nesse horário. - Iori respondeu vestindo novamente seu pijama cirúrgico.
Kento soltou uma risada nasal.
— Sua safada. - selou seus lábios em um beijo gentil - quero realizar todas as suas fantasias, por mais malucas e perigosas que sejam.
— E eu também, quero realizar todos os seus fetiches.
— Ah é? - Iori assentiu - Eu tenho um em particular que eu adoraria realizar.
— Qual?
Kento mordeu os lábios.
— Hm?
Nanami sorriu divertido, encarando Iori com malícia.
— Um que eu tenho toda vez que você empina essa bunda pra mim.
O sorriso de Iori se desfez, ela arregalou os olhos e balançou a cabeça quando entendeu.
— Ah não, não não não, de jeito nenhum. Tá maluco? Já viu o seu tamanho?
— Para, nem é tão grande assim.
— Ah, claro, esse é o único momento em que os homens tentam convencer suas parceiras de que têm o pau pequeno. Esquece isso, Kento.
Nanami gargalhou vendo o desespero da mulher.
— Tudo bem, calma, não precisa. Mas se um dia tiver curiosidade...
— Esquece. Agora vamos sair logo daqui, antes que apareça alguém.
— Tudo bem.
Saíram sorrateiramente a passos rápidos em direção aos elevadores.
Iori amava aquela dinâmica, quase sempre davam plantões nos mesmos horários e aproveitavam o pouco tempo livre para ficarem juntos.
— Eu vou dar uma passada no vestiário, depois a gente se encontra.
— Tá bem. - Kento respondeu dando um beijo na mão da mulher, indo em direção à cafeteria.
Pouco tempo depois, Iori foi de encontro ao homem que digitava em seu macbook sentado numa das mesas, se aproximou deixando um copo térmico com café ao lado dele.
— Preto, sem açúcar e sem graça.
— Obrigado, querida.
A noite estava calma, era um plantão atípico, muito tranquilo sem grandes intercorrências. Pouco tempo depois, a dupla de residentes se juntou ao casal.
— Ei, onde vocês estavam? - o rosado perguntou se sentando com eles.
Kento e Iori se entreolharam.
— Ah...a gente tava só... caminhando por aí, pra espantar o sono. - A mulher respondeu.
Yuji encarou a ambos com um sorriso de canto.
— Aham, entendi. - Yuji olhava para Nanami com um sorriso malicioso nos lábios .
— Yuji, para. - Nobara cutucou o rosado.
O loiro o encarava confuso, foi quando Iori arregalou os olhos olhando para a enorme mancha roxa no pescoço de Kento.
— Merda....
— O que foi? - O loiro permanecia sem entender.
Iori pegou o celular e tirou uma foto, e Kento quase explodiu.
— Puta que pariu, e agora? Como vou trabalhar desse jeito? Tem como cobrir isso? Querida?
Os três deram risada do desespero do loiro que cobria o pescoço com a mão, totalmente envergonhado.
— Relaxa, cara. - Yuji tentava tranquilizar o loiro, com lágrimas nos olhos de tanto rir.
— Que merda. - Nanami lamentou ainda cobrindo o pescoço, vermelho de tanta vergonha.

— Ainda tá bravo comigo?
Kento dirigia de volta para casa após longas 24 horas de plantão.
— Não fiquei bravo com você.
— Desculpa. Fiz sem perceber. É que tava tão bom.... - Iori choramingou fazendo Kento sorrir.
— Sabe...Eu até gostei.
Iori sorriu maliciosa.
— Então todo aquele drama foi encenação?
— Em parte. Não posso perder a minha fama. - deu um sorriso travesso para Iori.
— Bobo. Vai ter que usar gola alta por um bom tempo.
Nanami riu.
— Estava pensando, a gente podia aproveitar a próxima folga pra fazer um passeio. Precisamos relaxar um pouco, não acha? - Kento perguntou enquanto mantinha os olhos atentos no trânsito.
— Relaxar? Eu acabei de voltar a trabalhar depois de mais de três meses, tô com muita energia acumulada.
— Sim, eu sei. Digo como um casal. Passamos por muita coisa nos últimos meses, precisamos fazer algo juntos.
— Hmm, nisso eu concordo. Mas e então, tem alguma ideia?
Nanami deu um sorriso ladino.
— Sim, deixa que eu organizo.
Chegaram no apartamento da mulher, porém Kento não desceu do carro.
— Não vai entrar?
— Eu tenho que passar na faculdade para resolver umas coisas e talvez eu leve o dia todo, mas a noite venho dormir com você.
Iori o encarou com preocupação.
— Mas amor, foram 24 horas acordado, você tem que descansar.
Kento sorriu e acariciou o rosto da mulher.
— Não me sinto cansado, querida. Não se preocupe. Não vou demorar.
Iori suspirou e se deu por vencida.
— Tá bom. Mas por favor, volte o quanto antes. Você precisa dormir.
— Pode deixar.
Se despediram e Kento partiu.
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Capítulo curto porque eu tô muito cansada kkk
A fic tá quase acabando, vou me dedicar ao máximo nesses últimos capítulos, espero que gostem
Obrigada por ler ❤️

Anatomia - Dr Kento Nanami Onde histórias criam vida. Descubra agora