Em meio ao caos e à iminência do apocalipse, os irmãos Hargreeves precisam enfrentar não só uma ameaça que pode destruir o mundo, mas também os segredos do passado e as consequências de suas próprias ações. Enquanto Vanya luta contra seus demônios i...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Em 1° de abril de 2019 ,a Terra foi destruída em um evento cataclísmico. Bilhões de pessoas foram exterminadas em questões de minutos . Ironicamente,os sete sobreviventes do Apocalipse foram os irmãos que o causaram.
1961
Kateryna foi arremessada do portal roxo criado por ela e Cinco, caindo agachada no chão com uma habilidade que evitou qualquer ferimento sério. O impacto foi pequeno, mas a confusão foi grande quando ela se levantou e olhou ao redor, notando que estava sozinha.
— Que merda! Outra vez sozinha? Sério, universo? — Kateryna reclamou, enquanto se erguia e examinava o beco onde se encontrava. O portal já havia desaparecido, deixando apenas a quietude e a sensação de desorientação.
Ela sacudiu as roupas, tentando limpar a sujeira acumulada durante a queda, e começou a caminhar para fora do beco, com o olhar atento, tentando entender onde e em que época se encontrava.
— Por que tinha que ser Dallas? Novamente? — resmungou, ao caminhar pela rua, enquanto pegava um jornal abandonado em uma banca próxima. Ao ver a data, soltou um suspiro, misturado entre alívio e frustração. — 1961... Pelo menos isso. Não corro risco de me cruzar com meu eu do passado.
Ainda falando sozinha, Kateryna deu uma olhada em suas roupas sujas e amarrotadas, percebendo que precisaria de um banho e, certamente, de novas roupas para se misturar à população da época.
— Vou precisar de um bom banho e, depois, roupas novas. Onde ficava mesmo a casa? — perguntou a si mesma, tentando lembrar-se dos detalhes do lugar onde havia se estabelecido durante sua missão em Dallas, em 1960.
Com a memória lentamente voltando, ela seguiu o caminho que conhecia, confiante de que, pelo menos, tinha um ponto de partida seguro. Sabia que não seria fácil, mas Kateryna nunca foi de desistir, e esse novo desafio era apenas mais um para enfrentar. A sensação de estar sozinha, por mais desconcertante que fosse, também era familiar. Ela havia se acostumado a lidar com o desconhecido e, com ou sem ajuda, encontraria uma maneira de reunir seus irmãos , não importa o que o universo jogasse em seu caminho.
Lembrou-se de que a casa estava em um bairro residencial, então ela se dirigiu para lá com um ritmo determinado.
Ao chegar ao bairro, Kateryna notou que a casa ainda estava em pé. A sensação de familiaridade a envolveu. Era uma construção antiga, mas sólida, com um ar de conforto que ela havia conhecido bem.
— Pelo menos um pouco de normalidade. — Murmurou, enquanto se aproximava. Abriu a porta após pegar a chave que tinha deixado dentro do vaso e entrou, encontrando a casa silenciosa e vazia, mas acolhedora.
O lar estava exatamente como ela lembrava, com móveis e decorações típicos da década de 60. A sensação de segurança e de estar em casa era reconfortante. Kateryna se permitiu um momento de alívio, sentando-se no sofá e fechando os olhos por um instante. A batalha e a viagem haviam sido extenuantes, e mesmo com sua força e resiliência, ela estava grata por ter um lugar onde pudesse respirar um pouco antes de enfrentar o próximo desafio.
No entanto, a calma momentânea foi interrompida por um pensamento inquietante. Cinco ainda estava perdido em algum lugar do tempo, e os outros irmãos precisavam dela. Kateryna se levantou, decidida, para planejar seu próximo passo. Não havia tempo a perder, e ela sabia que precisava encontrar uma forma de reunir seus irmãos novamente, seja qual fosse o custo. Com um último olhar para a casa que agora chamava de refúgio, Kateryna se preparou para os desafios que vinham pela frente, sabendo que, mesmo sozinha, ela ainda tinha uma missão a cumprir.
