16. competição?

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dois capítulos seguidos pode?
kkkkkk bom dia gostosas, comentem muito pra eu soltar logo o próximo (spoiler: tá melhor que esse)

apollo point of view
📍chácara fernandes – 21:00pm.

ficar com mina bonita já é um problemão pra cabeça, agora ficar com mina bonita e não poder marcar território é três vezes pior. a luiza ia pra um lado, o trunks ia atrás, ela ia pra outro, ele seguia de novo. chatice hein, mano. eu já não era tão' parceiro dele assim por causa de uma desavenças do passado e tudo mais. nois' não é tretado, só não é amigão' de abraçar e trocar muita ideia. e parece que isso que me faz ficar mais incomodado quando ele tá' no pé dela.

agora ele tava' sentado do lado dela no sofá, enquanto a galera decidia o que ia pedir pra comer. sou o famoso bebe e fica puto por tudo, fechei minha cara legal e relaxei o corpo no sofá, com os braços cruzados.

— que foi, irmão? – bask pergunta e a galera foca a atenção em mim — parece que tá' querendo esfaquear alguém com essa cara de louco.

— deve que é fome – bmo diz — a luiza fica assim também, boladona' cheia de ódio.

— é nada, cuzão! essa cara dele, pelos meus conhecimentos... – foi a vez de bigão, que começou a me encarar e semicerrar os olhos, como se tivesse me analisando. achei até graça, meus parceiro é foda — ala', já tá' suave de novo. eu tenho a senha pra felicidade desse mano.

— eu que tenho – luiza diz quase num' sussurro, achando que eu não ia escutar. encaro ela serinho, que desvia o olhar. ana e kakau tiveram uma reação em que parecia que elas sabiam de algo — eu que tenho o aplicativo do ifood instalado, querem que eu peça por aqui?

— hum, pode ser – leozin responde, enquanto bolava' pelo menos o seu quinto beck do dia — esfiha do habib's?

— nó, agora cê' matou.

tavin diz, fazendo um toque com ele. eu ia fechar o olho pra tentar tirar um cochilo, mas sinto o celular vibrar no bolso, quando vejo, é ela.

direct
lu.fernandes x apollo.emici

e essa carinha de marrento em
eu sei que n é fome
conta aí oq aconteceu

depois eu te conto
vem ca sentar do meu lado
quero sentir seu cheiro

nao da
trunks pediu pra eu ficar aq
ele ta ruim

eu tambem to, bebi demais
puts me ajuda aq
to achando que vou vomitar

kkkkkkkk ce é foda
quando o pedido chegar
vai la comigo buscar

vou memo
mas ai
essa almofada no seu colo
n ta tapando nada
ta dando pra ver sua calcinha
renda vermelha, né?

eu te odeio apollo
nossa kkkkkkkkkkkk

•••

vejo ela me olhar e seguro a risada legal. a garota se ajeita no sofá e arruma a almofada no seu colo. eu tava vendo alguma coisa? lógico que não, só queria entrar na mente dela mesmo. chutei a cor e pelo visto o pai acertou só pela cara dela nitidamente corada de vergonha. muita sorte mesmo, não tem jeito.

pra esperar a comida chegar, a rapaziada quis jogar stop. nem preciso falar o tanto de assalto que vai ter, né? nunca vi um jogo justo que envolva esses caras.

— uma cor com a letra g.

— gelo! – tavin, bmo e barreto dizem quase em uníssono. ala', falei. barreto até se levanta pra tentar se defender — existe!

— gelo é meu cacete, seus roubão' – alva diz já puto. era a quinta rodada que o trio tava' metendo o louco. eu nem discutia, só sabia dar risada — qual é a cor gelo? transparente?

— branco gelo, ué – tavin tenta se defender e a gritaria começa — e existe mesmo, pode pesquisar.

— a cara nem treme – luiza diz rindo — então a cor não é gelo, é branco. gelo não existe.

— claro que existe, mano – bmo insiste — se é físico, tem no freezer, então existe.

— mas não tem cor, seu animal – jotape diz, já impaciente — não dá' pra jogar com esses cara não, mano.

— nem o neo que veio do rio de janeiro tá' assim – bigão diz — e olha que o bagulho' lá é roubo toda hora viu.

— ih, então cê' é xenofobico?

neo responde e a rapaziada ri. vi luiza encarando a tela do celular e se levantar, fazendo um sinal com a cabeça pra eu acompanhar ela. levantei rapidão' e fomos saindo. o pessoal nem reparou, tavam' ocupados demais querendo sacrificar os manos.

— já tava' ficando de mau humor com a demora – luiza confessa, indo na direção do portão — no aplicativo tá' falando que chega em 5 minutos.

— e veio pra cá agora já? tava' querendo ficar a sós comigo logo, né.

— pronto, começou – diz e eu ri. ela abre o portão, passamos pra parte de fora e ela encosta de novo e senta no meio fio da rua — agora você vai me contar o motivo do seu bico enorme?

— foi nada, ué – dei de ombros e sentei do lado dela — por que cê' não conta pro trunks?

— eu pensei nisso mesmo, ele tá' querendo dormir comigo hoje e tudo – diz e eu automaticamente espremo os olhos — tá' me olhando assim por quê? eu neguei, bobo.

— hum, continua.

— então, mas não dá pra contar pra ele. se ele souber, vai se afastar e o leo vai perceber. ele só se afasta quando eu tô' ficando com alguém – diz e eu concordo, mesmo não querendo. realmente faz sentido — leo é lerdo mas não é burro, não posso dar esses moles com ele.

— é, cê' que sabe.

— e esqueci de avisar, mas as meninas acabaram descobrindo – diz e eu assinto, agora fez sentido a cara delas pra luiza hoje na sala. ela me encara curiosa — mas ó, por que isso do nada? tá com ciúmes?

— tá' doida? lógico que não – na verdade eu nem sabia o que realmente era — só é zoado' ver a mina que eu tô' pegando sendo agarrada por outro, né, ainda mais sabendo que o trunks adora competir por mina.

— competir por mina? – ela me encara sem entender. puts, falei demais — como assim?

— a mano, uns bagulho do passado aí. ele...

antes que eu pudesse terminar de falar, o motoboy chega com nosso pedido. ih', cara me salvou legal.

ela digita o código pra ele e recebe o pedido, me entregando as caixas. espero ela finalizar e entramos de volta em casa, dessa vez em silêncio. chego na sala e pelo visto a briga sobre o stop tava' rolando até agora. ou já era outra, sei lá.

[...]

𝐌𝐀𝐃𝐑𝐔𝐆𝐀𝐃𝐀, 𝖺𝗉𝗈𝗅𝗅𝗈 𝗆𝖼.Onde histórias criam vida. Descubra agora