apollo point of view
📍chácara fernandes – 10:56pmdepois que ela saiu do quarto só lembro de ter apagado de novo, acordado em algum momento pra mexer no celular e dormir novamente. porra, eu tava' precisando de uma noite boa assim, na moral.
acordei um tempo depois com o celular vibrando, cheio de notificações do twitter depois das coisas que eu e a luiza postamos. ela adora brincar com fogo, mano, e eu ainda vou no embalo. como eu sempre digo, a maldade tá' nos olhos de quem vê, que interpretem como quiser, eu de fato não ligo.
sendo bem sincero, isso de esconder dos nossos amigos já não fazia sentido pra mim. o leo perderia mesmo a minha amizade só por eu pegar a irmã dele? bom, de qualquer forma, eu respeito a decisão dela e se ela quis assim, motivo tem, longe de mim querer mudar isso.
levantei depois de muito custo e fui direto pro banheiro, fiz o que tinha que fazer e voltei pro quarto, aproveitando pra arrumar a cama dela e poder descer.
me certifiquei que não tinha ninguém no corredor e saio, fechando a porta. eu só esqueci de perguntar pra luiza se todo mundo já tinha descido.
e pelo visto não, porquê bigão, jota e bask estavam saindo do quarto no mesmo momento que eu. puta que pariu, irmão.
— então, primeiramente bom dia – bigão diz e me encara, aparentemente tantando ligar os pontos — pera aí, tá' acontecendo alguma coisa na qual eu não identifiquei ainda, mas eu sei que tá' acontecendo.
— ué, que foi big – jotape diz, saindo de trás do bigão e me vendo — ué, tá' fazendo o que no quarto da luiza, mano?
— mentira isso, cuzão' – bask diz rindo, sua reação era de pura surpresa. ele sacou na hora — filho da puta mentiroso! tá' pegando a irmã do cara memo'...
— fala baixo, mano – falo, passando entre eles e entrando no quarto no qual eu deveria estar dormindo. eles entram também e encostam a porta, ainda surpresos — porra, nois' não consegue manter nada em sigilo, geral sabendo já.
— lógico, cê' é burro – bask diz dando de ombros — ainda posta indireta no twitter, quer manter em sigilo como assim?
— é irmão, ele tem um ponto – jota concorda — ainda não tô' acreditando que cê' dormiu com ela, caralho...
— dormi, mas não rolou nada a mais – esclareço e vejo eles suspirarem, num' gesto de alívio — a indireta foi literalmente sobre o chá que eu fiz pra ela dormir ontem a noite.
— é, menos mal.
— calma ae' que eu nem digeri a informação ainda – bigão continua e eu ri, com certo nervosismo — carai', sabe que se o leo descobrir ele vai no mínimo te enterrar vivo, né?
— sei, irmão. por isso ninguém pode saber – falo enquanto trocava de camisa pra poder descer — não falem pra ninguém, mano, bagulho' vai dar merda legal se ele descobrir.
— fica em paz, fi' – jota diz — porra, por isso a provocação do trunks ontem. ele ficou muito puto porquê ela não quis dormir com ele.
— agora tudo fez sentido – bask diz — sinceramente, que se foda ele, é meu parceiro de trampo mas não vale nada. apollo fez bem, a luiza é firmeza demais.
— venci na vida, mano – falo e um sorriso involuntário surge no meu rosto só de lembrar da mina, aí é foda — ela é outro patamar.
— vou perguntar se ela não tá' doente – bigão diz, enquanto saíamos do quarto — pra pegar um otario desses, bem ela não tá'.
— como não, cuzão'? – foi a vez de bask — se ela disse até que o chá desmontou ela, e não sei o que lá... tá' bem até demais.
eles saíram descendo as escadas rapidamente, enquanto eu fiquei um pouco atrás, achando graça da conversa ridícula dos três. assim que chegamos na cozinha, já estavam todos lá embaixo. pude sentir de longe o trunks me encarar com cara de poucos amigos. cê' liga? porquê eu não.
sentei entre bmo e tavin e comecei a comer. tia liliane fez até bolo de chocolate com cobertura, irmão, eu vou me acabar.
— bom dia rogerin, dormiu bem?
— igual um bebê, irmão – respondo a pergunta de tavin, que ri. meu olhar cruza com o de luiza que abaixou a cabeça, envergonhada — mas aí, qual a boa de hoje?
— almoçar fora e mais tarde camarote com direito a show do kayblack – bmo lembra e o pessoal grita em euforia. hoje a noite vai render pelo visto — por favor, cuidem de mim, eu não vou pesar a mão na bebida.
— e quando que você já pesou? – alva diz — não sabe beber, parece até uns cara que eu conheço...
— pode deixar que eu te defendo, trunks – schuler finge levantar da mesa, fazendo a galera rir — ih', fiz a carapuça servir sem querer. foi mal aí, irmão.
— tá' suave, seus otario – trunks fez joinha', se levantando da mesa pra botar o prato na pia — eu sou uma nova pessoa, pô, não faço mais isso.
— essa eu pago pra ver – barreto diz — mas aí, a pergunta que não quer calar. o que significa os tweets de hoje mais cedo? luiza andou tomando chá?
— ela não andou tomando, ela tomou parada – foi a vez de ajota — porra, quero saber quem foi o sortudo, pa' eu encher a cara de soco. só por inveja mesmo.
— tô' afim de descobrir também - trunks diz. ajota poderia até ter falado brincando, mas o trunks eu sei que não. minha mão coça pra falar que sou eu nessa porra, só pra esses cara parar de encher o saco — tá' sabendo disso, leo?
— tudo os cara vê maldade – leo diz rindo e eu me surpreendo. ele tá' chapado a essa hora da manhã? — ela literalmente tomou um chá pra dormir. chá de beber, seus otario.
— nossa, que sem graça – schuler reclamou — achei que ia ter mó' porradaria. leo, trunks e o terceiro misterioso nessa brincadeirinha.
— nossa, nem de manhã vocês param de falar merda.
luiza diz e a rapaziada ri, mas logo se entretem e entram em outro assunto aleatório. nem liguei mais de socializar, tava brocado de fome mesmo. só queria saber de comer em paz.
[...]
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𝐌𝐀𝐃𝐑𝐔𝐆𝐀𝐃𝐀, 𝖺𝗉𝗈𝗅𝗅𝗈 𝗆𝖼.
Fiksi Penggemar"𝖼𝖾̂' 𝗆𝖾 𝖿𝖺𝗓 𝖽𝖾𝗅𝗂𝗋𝖺𝗋 𝗇𝗈 𝗋𝖺𝗉 𝖽𝖾 𝗂𝗆𝗉𝗋𝗈𝗏𝗂𝗌𝗈 𝖾 𝗆𝖾 𝖿𝖺𝗓 𝗍𝖾 𝖻𝖾𝗂𝗃𝖺𝗋 𝖼𝗈𝗆 𝖾𝗌𝗌𝖾 𝗌𝖾𝗎 𝗌𝗈𝗋𝗋𝗂𝗌𝗈. 𝖽𝖾𝗌𝖼𝗋𝖾𝗏𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗏𝗈𝖼𝖾̂ 𝖾𝗆 𝗅𝗂𝗇𝗁𝖺𝗌, 𝖺𝗌 𝗏𝖾𝗓𝖾𝗌 𝗉𝖾𝗇𝗌𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗂𝗌𝗌𝗈 𝖾́ 𝗌𝗈́...