luiza point of view
📍chácara fernandes – 15:00hnossa, eu poderia facilmente vomitar com a cena que eu tinha acabado de ver. a garota dando em cima do rogerio na cara dura, se esfregando nele e dando risadinha. o pior foi a cara de tonto dele, que não teve a ciência de cortar a gracinha dela.
e eu mais tonta ainda, por me importar. idai' que eu tinha acabado de dar um fora nele? não significava que outra podia chegar assim e dar em cima dele como se ele fosse solteiro. mesmo que ele fosse... beleza, eu não tô' na minha razão. melhor eu ficar quieta.
— amiga, a veia da sua testa vai explodir se você não respirar – ana diz e eu encaro ela, me dando conta que tava' demonstrando demais a minha raiva — o que houve?
— você não viu a cena que acabou de acontecer? – pergunto e ela nega, dando de ombros — a japa, aquela tal de alice, dando mole pro apollo. feiosa' demais!
— ué, amiga! cê' também não sabe o que quer da vida – kakau diz e ana ri. eu poderia até rir também, mas tava' incomodada demais — mas concordo, essa aí já tem fama de piranha não é de hoje.
— né? também não curto ela – ana diz — já deu em cima do jorge na minha frente, por pouco não voei na cara dela e terminei de fechar o olho dela.
— logo perto de você, que é louca da cabeça – falo e elas riem, concordando. ana era ciumenta nível hard, ganhava até pra mim que já sou dodói — ai amigas, pior que nem moral de reclamar eu tenho mesmo... ele é livre né, fica com quem quiser. certo ele.
— mas cê' pode buscar o balde se quiser, aproveita gata – kakau volta a dizer — ninguém vai te julgar.
— eu vou me julgar – ri — tá' bom assim, deixa ele no canto dele e eu no meu.
as meninas voltaram a falar mas eu nem prestei atenção. me peguei mais uma vez encarando ele, repensando na minha atitude. porra, por que eu tinha tanta vontade de ficar com ele ainda mesmo depois de tudo? as coisas podiam só seguir como eram antes, antes mesmo da gente ficar. mas não, eu sentia que o ciclo ainda não tinha se encerrado e isso martelava minha mente.
tava' de boa tomando meu drink e escutando a música que tocava de fundo com a companhia das minhas amigas, mas o leo fez questão de tirar minha paz, me chamando pra perto de onde ele estava. lá vem me pedir favor...
caminhei até lá e quando achei que ele pediria algo, ele me puxou pra um canto afastado do resto do pessoal.
— por que cê' tá' com essa cara?
— uai leonardo, é a que eu tenho – respondo sem entender o motivo da pergunta dele — foi pra isso que cê' me chamou?
— calma, luiza! só perguntei, mano – responde, na defensiva — grossa pra carai'. mas não era pra isso, ia te falar pra se misturar com as minas, tá' parecendo que é panela, você, kakau e ana pra lá e o resto pra cá.
— ai, leo, não se faça – cruzo os braços — cê' sabe muito bem que desde o começo quem não se mistura são elas. não simpatizo com a cara de nenhuma a anos já, não sei porque você inventou de trazer essas garotas pra cá.
— tava' cansado de ver só sua cara todo dia – faz gracinha e eu dou tapas no braço dele, que segurou meu pulso — calma! tô' brincando só...
— aham, sei – finjo me convencer — é só isso?
— e se não for pedir demais, não tem como cê' emprestar bagulho de biquíni pra elas não? – diz e eu automaticamente neguei, já desistindo de ajudar ele — porra, lu! eu imploro, mano.
— emprestar biquíni, leonardo? – pergunto em negação — não sei nem por onde passou a buceta de cada uma... e outra, nem devem tomar banho essas aí.
— não fala assim, luiza! credo mano – me repreende e eu ri — não é pra tanto, tá' achando que eu pego qualquer uma?
— eu tenho certeza que pega – falo e ele me mostra o dedo do meio — o que eu ganho com isso?
— muito amor e carinho – deu um sorriso amarelo, me fazendo revirar os olhos entediada — eu fico te devendo uma, só faz isso pelo seu irmãozinho, vai...
— que seja, nunca tenho opção – falo e ele me abraça, enterrando meu rosto no seu peito. empurro ele, me soltando — não vem puxar meu saco não. vou cobrar!
— é por isso que eu te amo, iza.
diz e eu me afasto, dando um sorriso claramente forçado pra ele. não conseguia negar nada pra ninguém mesmo... me aproximei das garotas que estavam em uma espécie de rodinha conversando, os olhares se voltaram pra mim quase que automaticamente.
— gente, vamo' lá pra onde as meninas estão sentadas – a cada palavra que saía da minha boca era uma vontade de me matar — tem as coisas pra fazer drink, se vocês quiserem.
— bora!
algumas dizem quase que em coral, me seguindo. fui me aproximando e fazendo careta pra ana e kakau, que se tocaram na hora sobre o que se tratava.
— acho que todo mundo se conhece, né? – digo e elas assentem — pronto, aí não preciso apresentar ninguém. escuta, qual de vocês precisa de biquíni emprestado?
— eu e a japa – julia diz. nossa, que ótimo viu — mas se não tiver como, de boa!
— magina', bora lá.
falo e vejo as duas me seguirem, entrando de casa e subindo as escadas, indo em direção ao meu quarto.
não era como se eu odiasse elas ou fosse tratar alguma mal, eu nunca fui disso e jamais vou ser. só não dava pra forçar uma amizade que claramente não existia ali. eu conheço elas a tempos, mais de um ano, elas frequentam as batalhas e acabaram de aproximando dos meninos, principalmente do meu irmão. julia fica com ele de vez em quando e de todas, ela é a que eu mais simpatizo. mas o resto do bonde consistia em japa, emily, vitória, bruna e laís. que já não existia de fato nenhuma aproximação.
[...]
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𝐌𝐀𝐃𝐑𝐔𝐆𝐀𝐃𝐀, 𝖺𝗉𝗈𝗅𝗅𝗈 𝗆𝖼.
Fiksi Penggemar"𝖼𝖾̂' 𝗆𝖾 𝖿𝖺𝗓 𝖽𝖾𝗅𝗂𝗋𝖺𝗋 𝗇𝗈 𝗋𝖺𝗉 𝖽𝖾 𝗂𝗆𝗉𝗋𝗈𝗏𝗂𝗌𝗈 𝖾 𝗆𝖾 𝖿𝖺𝗓 𝗍𝖾 𝖻𝖾𝗂𝗃𝖺𝗋 𝖼𝗈𝗆 𝖾𝗌𝗌𝖾 𝗌𝖾𝗎 𝗌𝗈𝗋𝗋𝗂𝗌𝗈. 𝖽𝖾𝗌𝖼𝗋𝖾𝗏𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗏𝗈𝖼𝖾̂ 𝖾𝗆 𝗅𝗂𝗇𝗁𝖺𝗌, 𝖺𝗌 𝗏𝖾𝗓𝖾𝗌 𝗉𝖾𝗇𝗌𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗂𝗌𝗌𝗈 𝖾́ 𝗌𝗈́...