02. finalmente chegaram

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luiza point of view
📍chácara fernandes – 12:12pm

ouço batidas na porta e logo vejo trunks colocar uma parte do rosto pra dentro, ri da situação e rapidamente mando ele entrar, acompanhado de tavin, bask e ana, namorada do mesmo.

― meu deus, finalmente chegaram!

― agradeça ao jorge bask, amiga. quase fiz ele levantar da cama a força ― ana diz, enquanto me abraçava forte. o tanto que eu gosto dessa garota é brincadeira ― que saudade de você, mano.

— saudade meu amor, você nunca vai lá em casa me ver. tô levando pro coração já – digo e solto do abraço, indo cumprimentar tavin — coe, você não enjoa desse corte de cabelo não?

— tá desmerecendo, luizão? – ele diz, me fazendo cócegas — esse corte é imã de mulher, vou tirar nunca mais!

— esse imã tá com defeito se pá' – bask diz e eu ri, fazendo um toquinho rápido com ele — vou descer e já dar um pulo naquela piscina, mano. tava pra morrer de calor na porra daquele carro.

— a vontade, jorginho – ri e observei ele, ana e tavin sairem do quarto, ficando somente o trunks — fala comigo, ianzinho.

— tava com saudade né? pode admitir – ele diz vindo me abraçar, me tirando do chão — porra mano, mó' cota que o pessoal não se reúne assim, ainda mais aqui na chácara. ideia pica do seu irmão, e me lembra de agradecer ele também por ter trazido você.

— né? – ri, colocando meus braços em volta do seu pescoço, enquanto ele agarra minha cintura — quer dizer então que você só veio porquê queria me ver, é?

— ih garota, cê não muda nunca – ele me larga, me fazendo rir — vamo' descer, quero ir na piscina também.

— pode ir lá, eu já vou.

ele murmurou alguma coisa que eu não entendi e rapidamente saiu do quarto, me deixando sozinha.

o trunks e eu tínhamos um rolo antigamente, meio que uma amizade colorida. longe de ser algo sério ou que rolasse sempre, só acontecia quando eu ou ele estávamos a fim, em uma festa ou coisa do tipo. mas ele é meu amigo pra caralho, papo de contar pra ele tudo que acontece na minha vida e vice-versa, e assim seguimos, um beijo ali e outro aqui, mas também escuto ele falar sobre as garotas que ele pega e tudo mais. eu já tinha me acostumado com isso.

desci as escadas e por incrível que pareça a casa tava super silenciosa, já que o pessoal tava na área da piscina, e antes que eu pudesse chegar lá, escutei a campanhia tocar.

fui até o portão e abri o mesmo, dando de cara com uma turma.

— coe, não me contaram que eu ia ser recepcionado por essa princesa aqui — ajota diz, com aquele jeitinho sacana' dele — porra, cada vez que eu te trombo' cê' tá mais gata.

— você é demais ajotinha – ri, abraçando ele forte. gosto demais desse cara — digamos que eu tenho um segredinho.

— me passa a receita – schuler fala — também quero entrar pra família, se for possível.

— os cara nem chegou direito e já tá' dando em cima da mina', aí é foda – kant diz, enquanto eu só observo e dou risada da pequena discussão deles — vai perdoando, iza.

— não tô' falando de entrar pra familia como namorado dela não – schuler responde — quero namorar com o leozin, isso sim.

— cê' tem chance, mano – foi a vez de bigão — ouvi dizer que o leozin gosta de branquinha...

os meninos foram andando pra dentro de casa enquanto conversavam e eu fiquei parada esperando apollo tirar a mala dele de dentro do carro, assim que ele conseguiu, passou pra parte de dentro do portão e me cumprimentou com um abraço rápido. que garoto cheiroso, mano.

— viagem longa, né?

— longa é pouco — ele diz e ri — com esses mano conversando água dentro do carro que piorou, schuler e ajota só falam merda.

— é o jeitinho deles – ri — acho que os meninos tão' lá fora. quer que eu te mostre logo o quarto que vocês vão ficar?

— pode ser, mano. quero logo tomar um banho também.

— tá' bom, sobe aí.

subi as escadas e escutei passos atrás de mim, indicando que ele tava me acompanhando. caminhei pelo corredor até o último quarto que tinha ali, onde eles ficariam, coincidentemente era do lado do meu.

— é esse – falo, dando passagem pra ele entrar — o do lado direito é o meu, e o esquerdo já tem uma galera aí. não sei direito a divisão mas na hora de dormir todo mundo se resolve, né? e o banheiro fica naquela porta ali.

— jae, luizinha. valeu aí pela atenção.

— magina'.

sorri simpática e saí do quarto, deixando ele sozinho. desci as escadas e fui pra área da piscina, que a essa altura já tocava um funk super alto e os meninos já tavam enxarcados andando por aí. vai ser uma longa semana.

[...]

𝐌𝐀𝐃𝐑𝐔𝐆𝐀𝐃𝐀, 𝖺𝗉𝗈𝗅𝗅𝗈 𝗆𝖼.Onde histórias criam vida. Descubra agora