apollo point of view
📍chácara fernandes – 16:00pmquando eu vi a alice descer, com uma roupa diferente, reconheci na hora o biquíni da luiza. ela deve ter emprestado pra garota ou coisa assim. e mano, a japa era realmente muito gata, de biquíni ainda, nem se fala, mas porra, ainda sim não conseguia superar a luiza. não era nem comparando as duas, isso nem teria como, ninguém chega aos pés da luiza.
e isso que me deixa mais puto. porra, eu podia pegar qualquer uma dessa festa, mas quem disse que isso bastava pra mim? eu quero é que essas mina se foda, só ela entrava na minha mente daquele jeito. e eu preferia ficar sozinho do que tentar colocar outra no lugar dela. isso que é foda, mano.
chegou até a ser engraçado quando ela veio me perguntar se ainda tinha pão, eu tinha guardado justamente pra ela. em algum momento, alguém me disse que ela gostava muito e eu guardei a informação, porque quando vi que tava' acabando e ela não tinha comido ainda, fiz questão de guardar pra ela. mano, por esse e outros bagulho que me faz pensar, que eu nunca curti tanto ficar com uma mina como eu curti com ela. surreal memo'. mas é o que é, cada um pro seu lado.
— luiza, vem cá.
gritei pra garota, que riu quando me viu balançando a camisa, tentando chamar sua atenção. ela disse alguma coisa pras garotas que estavam perto dela e levantou, vindo na minha direção.
— pega logo, hein, antes que eu pegue pra mim – falo colocando no pratinho de plástico e entregando pra ela — de nada, sei que sou foda.
— sim, senhor ego. cê' é foda mesmo – diz sarcástica e eu faço careta — obrigada de novo.
— magina', pode agradecer me dando um beijo na boca.
— vai começar, rogerio? – diz e eu ri, achando graça. talvez o álcool já tenha batido — seu nome tá' reinando na rodinha ali, viu.
— sempre reinou, linda – falo e vejo ela semicerrar os olhos. o seu lábio inferior foi mordido e isso me despertou uma vontade surreal de beijar ela — tem que se acostumar e nem pode reclamar, cê' me jogou no lixo e as amiguinha' reciclou.
— eca, é por isso que eu te odeio – diz começando a comer — nossa, isso tá' bom demais.
— lógico que tá', eu que fiz. me dá um pedaço aí – falo e abro a boca. achava que ela ia negar, mas não, levou um pedaço até minha boca — me senti um neném agora.
— mas cê é – ela diz e eu ri. tava' até estranhando, pra quem não me quer mais, ela tá' muito simpática. quer o balde de volta e não tá' sabendo pedir — enfim, vou voltar pra lá... tchau.
— a mas não vai não – falo e ela ri, se virando pra mim de novo — conta aí, o que tão' falando de mim?
— não quero explanar as garotas, mas eu diria que cê' tá' sendo bem disputado – diz fazendo careta. ela também já tava balançada pelo álcool, dava pra ver — a japa te quer e a laís parece querer também, então faça sua escolha e seja feliz.
— hum, podepá'! vou ver isso direitinho depois – falo e vejo ela semicerrar os olhos pra mim — ué, que foi? cê' me chuta e eu não posso beijar mais ninguém?
— eu nem falei nada, rogerio. se toca – deu de ombros, tentando disfarçar a irritação — aliás, eu queria te pedir uma ajudinha...
— á vontade.
— cê' podia arrumar o bmo pra mim, né? – diz e eu estalo a língua, irritado. não tô' acreditando que eu tinha escutado isso — ué, não posso mais beijar ninguém?
— se liga, luiza!
— pra sua sorte, eu tô' brincando – brinca com o canudo da sua taça — só tenho vontade de beijar você mesmo...
ela diz sem querer e eu encaro ela, que fecha os olhos como se tivesse se arrependido do que tinha acabado de falar. mas já era tarde demais, luizinha. isso veio em ótima hora.
— repete isso aí – falo com um sorriso vitorioso no rosto e ela rola os olhos — agora eu já sei mesmo, não precisa se fazer de difícil.
— não tô' me fazendo, eu não quis dizer isso – fala, se preparando pra sair de lá — curte seu dia aí e aproveita pra pegar a japa, porquê eu cê' não pega nunca mais.
diz por fim e sai, me deixando com cara de tacho. que garota maluca! mas eu duvido que não fico com ela de novo, se eu não conseguir, posso mudar meu nome.
[...]
finalmente saí da churrasqueira, já tava' cansado de ficar lá. aproveitei que tinha uns manos na piscina e aproveitei pra pular também, indo pra onde eles estavam. coincidentemente, pra perto das meninas.
— que bom que cê' chegou, apollo – japa diz, enquanto arrumava a parte de cima do biquíni que usava — a gente tá' falando sobre a bda 8 anos.
— foi chave, né? – falo e vejo as garotas concordarem — todas foram?
— aham, o leozin salvou no ingresso – emily diz e ri — foi foda demais mesmo, saí de lá sem voz.
— todas nós – laís diz, rindo também. percebi de longe a luiza fazer careta e segurei a risada — nem preciso dizer que tava' torcendo pro trio do apollo desde que saiu o flayer, né?não tinha como, o título já era de vocês!
— era mesmo! e ainda ganhou fatality da noite e foi o mvp – japa volta a dizer — nossa, apollo, cê' é demais.
— valeu aí.
falo e dou um sorriso fraco, querendo cortar aquela conversa. sabe quando tu sente que é só babação' de ovo e nada do que essas mina diz é sincero? era exatamente isso que eu tava' sentindo.
fiquei na minha, bebendo meu copo e escutando a música que tocava. tava' vendo e achando a maior graça o tavin dando ideia na vitoria, bmo na bruna e thiago na emily. não que precisaria de muito pra levar elas no papo, né? mas enfim.
[...]
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𝐌𝐀𝐃𝐑𝐔𝐆𝐀𝐃𝐀, 𝖺𝗉𝗈𝗅𝗅𝗈 𝗆𝖼.
أدب الهواة"𝖼𝖾̂' 𝗆𝖾 𝖿𝖺𝗓 𝖽𝖾𝗅𝗂𝗋𝖺𝗋 𝗇𝗈 𝗋𝖺𝗉 𝖽𝖾 𝗂𝗆𝗉𝗋𝗈𝗏𝗂𝗌𝗈 𝖾 𝗆𝖾 𝖿𝖺𝗓 𝗍𝖾 𝖻𝖾𝗂𝗃𝖺𝗋 𝖼𝗈𝗆 𝖾𝗌𝗌𝖾 𝗌𝖾𝗎 𝗌𝗈𝗋𝗋𝗂𝗌𝗈. 𝖽𝖾𝗌𝖼𝗋𝖾𝗏𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗏𝗈𝖼𝖾̂ 𝖾𝗆 𝗅𝗂𝗇𝗁𝖺𝗌, 𝖺𝗌 𝗏𝖾𝗓𝖾𝗌 𝗉𝖾𝗇𝗌𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗂𝗌𝗌𝗈 𝖾́ 𝗌𝗈́...