minha mãe já tinha deixado a mesa pronta, então só organizei tudo direitinho e fui chamar o pessoal pra comer.
a galera se serviu e ficou conversando, enquanto eu não parava de pensar no que o apollo tinha me dito agora pouco. competir por mina? trunks nunca foi disso. pelo menos eu acho que não, e meu erro é ser curiosa demais, qualquer coisa que me desperte curiosidade me deixa pensativa por um tempão'. mais tarde eu ia buscar respostas.
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curtido por bmooo, tavinoficial e outras pessoas. lu.fernandes de hoje com esse céu espetacular ☀
thiagomc: nem parece que até ontem era uma pirralha chata lu.fernandes: para, cê também era
leozin: minha cópia lu.fernandes: assim você me ofende
kakaurodrigues: nossa você é surreal lu.fernandes: eu te amo kakau
ajotancia: com uma dessa eu nem precisaria sair de casa lu.fernandes: nao aguenta nem uma semana me aturando ajotinha
apollo.emici: "agora entendi a situação do seu jorge" – rubi, andrade e kawe lu.fernandes: você é demais
schulerdarima: n entendi o conceito da mao pra cima mas ta suave ce é gatona lu.fernandes: kkkkkkkkk vsf te amo
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bloqueei a tela do celular depois de responder alguns comentários e voltei a comer. os meninos estavam conversando sobre alguma coisa que eu não tinha identificado ainda o que era, mas nem fiz questão também.
— nem vou conseguir dormir hoje – bmo diz depois de dar um gole no seu copo de coca cola — ansioso pra fazer bagunça na boate amanhã, fi'.
— realidade: não vai pegar com ninguém e ainda vai sair chupando o dedo – bigão brinca, tirando risada da galera — tem que comer muito arroz e feijão ainda, pai.
— quem sabe muito sobre pegar várias em festa é o trunks – thiago relembra — ainda quer arrumar briga quando tá' bêbado, os cara passa vergonha.
— em minha defesa – trunks retruca. ele não tava nas melhores condições não, ainda tava balançado do álcool de hoje mais cedo. prontinho pra fazer merda — o que eu quero pra mim é só meu e boa, e quem entrar no meu caminho vai passar raiva.
beleza, o que o apollo disse hoje mais cedo tava' realmente fazendo sentido e ele percebeu, porquê me encarou quase que instantaneamente, como se quisesse falar um "é disso que eu tô' falando". tem muita coisa por trás e pelo visto eu sou uma das únicas que não sabe de nada.
— a gente sabe, irmão – jotape diz — você é louco, mano. ainda não sei como não brigou pela luiza com esses caras.
— né? viu os comentários da foto dela? – bask bota lenha na fogueira. agora não pessoal, agora não — seloco', cheio de talarico.
— talarico nada, a lu é solteira, cês' que beija e acha que é dono – kakau diz. é por isso que eu amo minha amiga — adorei a referência, apollo. aquela música é boa demais.
— cê' sabe cunha, eu sou original – apollo diz, em tom de deboche. apollo também tá' doido pra arrumar uma briga, né — seria até crime não elogiar a luiza naquela foto.
quase engasguei com a bebida, o que ele tava' falando? meu deus. procurei o leonardo pela mesa e não vi ele, suspirei aliviada. mas em que momento esse garoto saiu daqui?
— podem elogiar a vontade – trunks retruca, o garoto ao meu lado fez questão de colocar o braço em volta do meu pescoço, provocando apollo — é comigo que ela vai dormir hoje.
— é memo', pai? – apollo fala, já puto. acho que eu nunca vi ele assim — agora pergunta pra ela se ela quer dormir contigo.
o clima pesou total, pra mim, kakau, ana e thiago. o resto ficou com uma interrogação enorme na testa, sem entender a provocação de ambos ali do nada. alguém me ajuda!
— pô, mano! – leo diz chegando na cozinha, eufórico — quem foi o filho da puta que jogou minhas roupas na piscina?
nunca achei que seria salva pelo leo, mas gratidão. o pessoal começou a rir e gritarem eufóricos, lembrando da brincadeira de hoje mais cedo que consistiu em jogar algumas roupas do leo pela sacada.
[...]
terminamos de comer e os meninos foram pra sala escolher um filme pra assistirmos todos juntos. aproveitei e comecei a organizar a cozinha e lavar as poucas louças que sujamos.
achei que estava sozinha, até me sentir observada e olhar pra trás, vendo apollo apoiado na parede do meu lado.
— ih' garoto, parecendo um obsessor aí – falo e ele ri fraco — não vai assistir o filme?
— vou, mas os caras nem decidiram ainda – deu de ombros e caminhou até a beira da pia, começando a secar os pratos pra me ajudar. fofo — prefiro secar louça, pelo menos fico perto de você.
— hum, sei. e o que foi isso agora no jantar, em? – pergunto e ele faz uma cara como se soubesse que eu tocaria nesse assunto — vai ficar provocando o trunks na frente dos outros mesmo? vão acabar descobrindo nosso lance.
— deixa descobrirem ué – deu de ombros — a única pessoa que não pode saber é o leo mesmo. e eu não provoquei ninguém, ele que tem o ego maior que a altura e ficou falando merda. não tenho sangue de barata.
— você não precisa ficar irritado assim por isso – ri, achando graça do jeito nervosinho dele — eu já cortei ele, mas vou dar outro toque, pode ser?
— vai ter que ser, se não, até essa semana acabar alguém vai acabar no hospital – diz e eu arregalo os olhos, assustada — tô' brincando, bobona. também não sou tão' louco assim, né.
— não duvido de nada.
falo e ele acha graça da situação. rapidinho terminamos o serviço e fomos pra sala. o pessoal tinha acabado de colocar o filme pra passar na tv, fui pro espaço vago que tinha no sofá enorme ali e apollo me acompanhou, sentando do meu lado.
trunks quando me viu junto com ele me encarou feio. deve achar que eu tô' do lado dele nessa briguinha ridícula dos dois. fingi que não vi e comecei a encarar a tela da televisão, prestando atenção no filme. relaxei o corpo no sofá e por um instante achei que conseguiria adormecer ali. parece até que não me conheço.
