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— Sabe que a Maju vai te xingar, né? — Ela soltou, selecionando a cor vermelha no Ipad, enquanto eu observava ela desenhar.
— Tô pronto.
— E vai me xingar por colaborar com a tua graça também, né?
— Você vai superar. — Ela gargalhou, balançando a cabeça negativamente, dando um zoom no bolsinho que guardava o lenço do terno, pintando a bordinha dele de listrado, vermelho e preto. Nem precisa falar qual era a referência, né?
— Pronto, meu querido. — Virou o tablet pra mim, mostrando o resultado. — Terno para o seu casamento pronto, com detalhezinho do seu mengo. E terno para o bola de ouro. — Passou a tela, mostrando o desenho, mostrando um terno em um corte italiano, todo preto, mas com um broche pequeno do Cristo Redentor dourado. — O que achou? Alguma coisa ficou do jeito que não estava esperando?
— O que eu acho? Que você é a melhor que nós temos. — Beijei a testa dela, passando os dois desenhos, todo bobo. — Que isso, o pai vai ficar muito gostoso nas duas situações. Tu é braba, irmã. — A abracei, enquanto ela gargalhava.
— Tá ansioso?
— Muito! Para os dois. Sempre foi meu sonho, né? E agora, parece que está tão perto que nem sei se sou merecedor de tanto. Agora pro bola de ouro, não muito. — Brinquei e nós rimos. — Papo reto agora, estou muito ansioso pros dois. Ser um dos mais cotados pra ganhar um troféu que só passou na mãos de caras que foram meus ídolos parece até um sonho. Se de fato ganhar, vou realizar uma das minhas principais metas como profissional, e aos vinte e quatro ainda... Maluquice.
— Já deu certo, irmão. Não tem como não ser sua, juro. Não existe jogador melhor que você, cara. Coloco a Torre Eiffel abaixo caso não seja.
— E eu, vou ajudar. — Jude soltou, descendo as escadas, trocado pro treino já, com a Tina o seguindo, já que o Enzo dormia no pé da Ceci.
— Mas pode ser sua também, minha vida. — Soltei pra ele.
— Nada disso, é sua. Bom dia, bebê. — Deu um selinho na Ceci. — Bom dia, bebê. — Beijou a barriga dela. — Bom dia, bebê. — Beijou o topo da minha cabeça, nos fazendo rir.
— Bom dia, meu preto. — Soltamos juntos.
— Iiiih, talarica. — Ela me olhou.
— Ela te chamou de meu preto por quê, Jude? Tem alguma coisa pra me contar?
— O motivo tá aqui na minha barriga, querido. Não deu um filho pra ele antes, ficou pra trás. — Piscou e eu gargalhei.
— Pilantra. — Soltei, voltando a olhar o desenho, principalmente o do casamento, dando um sorrisinho.
Maria Julia ia me esculachar pela referência ao mengo, mas até pra isso estava ansioso. Tava doido pra chegar nosso dia, ver ela de branco, toda linda e arrumada só pra casar comigo. Certeza que vai ser o meu melhor final de ano.