CINQUENTA E UM.

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— Que isso, paizão

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— Que isso, paizão. Tá coisa linda, ein? — Vini soltou assim que abri a porta, vendo a Maju logo atrás.

— Vocês que estão lindos. — Beijei a bochecha de cada um. — A Ceci já tá terminando, querem tomar alguma coisa enquanto isso?

— Aceito uma água, amigo. — Maju soltou.

— Valeu, meu lindo, tô legal. Espero vocês aqui na sala, tá? — Eu e Maju nos olhamos.

— É... Tem certeza? Comprei um vinho muito bom essa semana, tava até comentando com o Cama. A gente podia fazer um esquenta com ele, só pra ir animando já. — Tentei.

— Como pensa esse meu cunhadinho.

— Aí é ponto fraco, vinho eu fecho. Tá lá na cozinha ou na adega?

— Na adega lá de fora, perto da piscina. — Abri a porta da cozinha. — Podem indo lá, vou procurar o abridor aqui.

Assim que eles abriram a porta que dava pro quintal, o "surpresa" coletivo ecoou, enquanto ele se assustava, dando um passo pra trás, olhando pra Maju e pra mim em seguida, que pulamos nele, ouvindo sua gargalhada.

— Vocês são muito filhos da mãe!! — Nos abraçou forte.

— Nada mais justo que uma festa pro nosso melhor do mundo. — Ceci apareceu e ele a abraçou também, girando-a no ar.

— Amo vocês pra caralho. — Abraçou o Cama, seguido da Isis.

Ele foi cumprimentando um por um, rindo toda vez que olhava pro telão, vendo as fotos dele passar.

A festa era zero celular pra não vazar nada por conta das zoações, até porque era pra ser algo tranquilo, mas esse time dificilmente entende o significado de festa leve.

Logo já estávamos semelhante à comemoração da Champions, com a parte de cima do terno espalhada por aí, camisa aberta, bebida na mão e se abraçando a cada música boa que tocava.

Que Deus cuide das duas festas de casamento que aconteceriam em breve nesse time.

— É menino! — Rodrygo bateu na mesa, tirando o colar cravejado que usava, colocando no bolinho de aposta, que já tinha: quatro colares, notas de dinheiro, dois relógios e cinco anéis.

— Não tô acreditando que vocês estão apostando o sexo da minha criança não. — Cecília gargalhou.

— Estamos e digo mais, vai ser uma delícia quando esses marmanjos perderem. Todos sabem que é menina. — Isis tirou os brincos.

— Pode vir, Belliguinha. — Maju tirou o salto, fazendo a gente gargalhar. Eu e Ceci nos encaramos por alguns segundos.

— Com certeza é Cecilio. — Tirei o relógio e Vini, Rodrygo, Shali e Mbappé comemoraram.

— E eu digo que a Judite vai ser linda. — Ceci tirou o colar, enquanto Maju, Isis, Alaba e Cama comemoravam.

— É a mãe que tá falando, viu? Pressentimento de mãe não falha! — Alaba soltou, bem mais lá do que cá, fazendo eu e Cecília gargalharmos. Até porque, não tínhamos a mínima noção do que seria, soltamos simplesmente pra provocar um ao outro.

O pessoal terminou de ir embora quando já estava amanhecendo, com direito a muitas coisas esquecidas pelo quintal e o choro do Vini enquanto nos abraçava, agradecendo pela festa.

Ceci não podia beber, obviamente, então pra acompanhá-la, desde que soubemos da gravidez, eu também não bebia, e posso falar? Muito bom acompanhar a maluquice deles de camarote e não fazendo parte do show. E foi melhor ainda ver o quanto Vinícius ficou feliz e finalmente conseguiu se divertir depois da merda que tinha acontecido. Era o mínimo que poderíamos ter feito como pessoas que o amam.

E apesar de termos nos provocado absolutamente a noite toda, quando atravessamos a porta do quarto, estávamos tão cansados que só conseguimos tomar um banho quente e deitar agarradinhos um no outro, fofocando. Mas logo lembrei de algo que tinha rolado antes mesmo da festa começar.

— Pretinha... — Ela me olhou, atenta, me fazendo dar um sorrisinho. — Aquela hora que comentamos sobre nosso quintal caber até um casamento... Você pensou o mesmo que eu? — A puxei pro meu colo e ela passou as pernas em volta da minha cintura, acariciando meu rosto.

— Eu amaria casar na nossa casa. Nunca quis igreja, sempre quis um lugar ao ar livre e votava mais em locais com árvores do que praia e bom... Nosso quintal realmente cabe isso tudo.

— E ainda é o local mais confortável e seguro pra fazer tudo do nosso jeito, sem estresse de qualquer pessoa que descubra sobre nosso dia.

— Isso! Você sabe que eu não ligo para essa parte da sua vida que o acompanha, mas... Queria muito que fosse algo só nosso e especial pra gente. Sem a interferência de ninguém e nem nossas fotos saindo em todos os lugares no dia seguinte.

— É tudo o que eu mais quero também. Ao contrário da sua paciência, essa parte da minha vida, quando te afeta, me incomoda. Amo fazer as coisas com você igual um casal comum, a vida é bem mais gostosa dessa forma. Então, por mim, nós já temos um lugar pra dizer sim um pro outro.

— Pra mim, qualquer lugar seria perfeito, só quero... Ser sua logo.

— Amanhã de manhã então, quem chegar a tempo de ver, chegou. — Ela gargalhou.

— Fechado. — Fizemos nosso toque, ainda risonhos. — Primavera? — Parei pra pensar, contando nos dedos.

— Primavera! Com certeza. Calor, época bonita e você vai estar mais linda que a época.

— Barrigudíssima. — Ri.

— Isso, é um bom sinônimo pro quão linda vai estar. — Acariciei sua cintura. — Abril?

— Abril está ótimo. Já temos local e uma quase data. Um bom avanço pra um casal confuso. — Fizemos nosso toque e ela abaixou o tronco, selando nossos lábios algumas vezes, que eu tratei de aprofundar, passando a mão pelas suas costas.

Cecília sabia o quanto mexia comigo e me animava fácil, e assim que rebolou no meu colo, vestindo uma cueca e uma camisa minha, eu esqueci totalmente o quão cansado estava.

Ser dela era bom demais. Em todos os sentidos.

E a pergunta que não quer calar é:Apostam em Judite ou Cecilio? 👀

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E a pergunta que não quer calar é:
Apostam em Judite ou Cecilio? 👀

SPECIAL II • JUDE BELLINGHAM Onde histórias criam vida. Descubra agora