A semana passou voando, e Ruby já sentia a adrenalina pulsar em suas veias, mesmo sendo apenas terça-feira. Era dia de treino na academia de boxe, um dos lugares onde ela se sentia mais viva. Ao se olhar no espelho, vestindo sua legging preta justa e um cropped que deixava seus músculos definidos à mostra, Ruby sorriu. O coque solto, prático e estiloso, a fazia parecer pronta para qualquer desafio.
𝑅𝑜𝑢𝑝𝑎 🦋
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epois de um rápido café da manhã, onde o aroma forte do café misturado ao cheiro de panquecas a despertou completamente, Ruby pegou sua mochila e saiu de casa. O caminho até a academia era curto mas nem tanto, mas sempre cheio de pensamentos positivos. Ela amava o boxe, não apenas pela luta em si, mas pela possibilidade de ensinar e inspirar outras pessoas, especialmente mulheres, a se empoderarem através do esporte.
Ao chegar na academia, as paredes eram adornadas com pôsteres de campeões, e a energia pulsava em cada canto. Ruby cumprimentou seus alunos, um grupo diversificado que ia desde iniciantes até mais avançados. Ela rapidamente começou a organizar a aula, demonstrando os movimentos básicos e a importância da técnica correta.
Alguns alunos, especialmente os novos, olhavam com admiração seu jeito confiante de dar instruções. Ruby acreditava firmemente que todos tinham potencial, e seu objetivo era ajudá-los a descobrir suas próprias forças. Durante a aula, o clima era descontraído e alegre, até que um novo aluno, Carlos, entrou no ringue.
Carlos era forte, com um corpo atlético e uma atitude desafiadora. Quando Ruby se apresentou e começou a passar as informações sobre o treino, ele simplesmente a ignorou, olhando para ela com desdém. Percebia-se a resistência dele em ser ensinado por uma mulher, e isso a irritou. Ruby não era do tipo que se deixava levar por preconceitos, e decidiu usar essa situação a seu favor.
“Carlos, venha aqui no ringue,” ela o chamou, um sorriso travesso no rosto. Os outros alunos pararam para assistir à cena que prometia ser interessante. Ele, sem entender a proposta, fez um gesto de negação, mas Ruby estava determinada. “Você realmente acha que pode me ignorar assim?” provocou, com um tom brincalhão, mas firme.
Carlos, movido pelo orgulho, aceitou o desafio. “Certo, vamos ver do que você é capaz,” ele disse, subindo no ringue, enquanto os alunos formavam uma roda ao redor, ansiosos pelo espetáculo.
“Prepare-se, então,” Ruby respondeu, colocando as luvas com destreza e segurando firme a postura. A tensão no ar era palpável, e ela sabia que precisava ser rápida e assertiva. Com um rápido movimento, ela se posicionou e começou a se mover, esquivando-se dos golpes iniciais de Carlos que, confiante, partiu para cima dela.
Ruby não se deixou intimidar. Ela se lembrou de todas as horas de treino que havia passado e de como poderia utilizar sua agilidade e técnica a seu favor. Os primeiros golpes de Carlos foram desferidos com força, mas Ruby esquivou-se com precisão, percebendo que cada ataque dele revelava um padrão previsível.
Em um movimento fluido, Ruby foi para a ofensiva. Seus punhos se moviam como se fossem extensões de seus braços, atingindo Carlos em um rápido ritmo. Cada soco ressoava no ringue e os alunos ao redor começaram a gritar palavras de incentivo.
Carlos tentou se defender, mas a técnica de Ruby era superior; ela não apenas tinha o conhecimento do boxe, mas também a astúcia. Cada golpe dela parecia um lembrete de que a habilidade não estava relacionada ao gênero. Ruby era forte, e ela tinha isso em mente.
O clima na academia era elétrico. Cada soco que Ruby distribuía ecoava como um desafio ao preconceito que Carlos havia demonstrado. O brilho em seus olhos refletia seu prazer em mostrar que a força e a técnica podiam vir de qualquer um, independente de gênero. Quando ela desferiu um chute preciso, Carlos cambaleou, mas ainda tentou resistir.
A intensidade aumentou, e Ruby, percebendo que estava perto de finalizar o combate, acelerou a velocidade de seus ataques. Com um jab direto, ela atingiu o queixo de Carlos, que, atordoado, começou a perder a força. O público ao redor estava em silêncio, hipnotizado pela cena que se desenrolava diante deles.
Com um movimento decisivo, Ruby aplicou um gancho que fez Carlos cair pesadamente no chão. O impacto foi tão forte que interrompeu a respiração de todos ali presentes. Havia um momento de silêncio absoluto antes que os gritos de surpresa e admiração começassem a ecoar na academia.
Ruby, respirando pesadamente, retirou as luvas e olhou para os alunos ao seu redor. “Isso é o que acontece quando você subestima alguém,” ela disse, a confiança em sua voz inconfundível. O respeito que ela conquistou naquele instante era palpável.
Enquanto Carlos começava a se recuperar, Ruby estendeu a mão para ele, ajudando-o a se levantar. A expressão no rosto dele era de surpresa mista com respeito. “Você é bem mais forte do que eu imaginei,” ele disse, com humildade, finalmente reconhecendo as habilidades dela.
“E não se esqueça disso da próxima vez que pensar em ignorar alguém só por causa do gênero,” Ruby respondeu, com um sorriso que radiava autoafirmação. O grupo aplaudiu, e a atmosfera na academia agora estava carregada de um novo espírito, um de empoderamento e igualdade.
Aquela aula de boxe não seria apenas mais uma na memória de Ruby, mas um marco na trajetória dela como treinadora e lutadora. Ela sabia que enfrentaria outros desafios na vida, mas estava mais do que pronta. O boxe era sua paixão, e ela estava determinada a fazer a diferença, um soco de cada vez.
𝑁𝑎̃𝑜 𝐴𝑐𝑒𝑖𝑡𝑒𝑚 𝑃𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑃𝑜𝑟 𝑀𝑒𝑑𝑜 𝐷𝑒 𝐹𝑖𝑐𝑎𝑟 𝑆𝑒𝑚🦋🌹
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𝑴𝒆𝒖𝒔 𝒄𝒆𝒊𝒇𝒂𝒅𝒐𝒓𝒆𝒔🗝
Fantasy🔥🦋𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐚𝐬 𝐦𝐮𝐥𝐡𝐞𝐫𝐞𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐚𝐭𝐫𝐞𝐯𝐞𝐦 𝐚 𝐚𝐛𝐫𝐚𝐜̧𝐚𝐫 𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐮𝐫𝐢𝐝𝐚̃𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐩𝐚𝐢𝐱𝐚̃𝐨 𝐞 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐠𝐞𝐦., 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐚𝐟𝐢𝐚𝐦 𝐨 𝐬𝐭𝐚𝐭𝐮𝐬 𝐞 𝐬𝐞 𝐩𝐞𝐫𝐦𝐢𝐭𝐞𝐦 𝐞𝐱𝐩𝐥𝐨𝐫𝐚𝐫 𝐨 𝐥𝐚𝐝𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 �...