Ruby se levantou da poltrona onde estava relaxando, ainda com a mente um pouco distante, lembrando-se das flechas que haviam cortado o ar durante o treinamento. O dia tinha sido intensamente produtivo, e a adrenalina ainda fluía em seu corpo.
Com o prato vazio em suas mãos, ela caminhou em direção à pia da cozinha, onde rapidamente limpou os restos da refeição em um gesto automático. A água morna escorria pelo prato, levando consigo não apenas os resíduos da comida, mas também um pouco do cansaço acumulado ao longo do dia.
Depois de finalizar a tarefa, Ruby se dirigiu ao seu quarto. O espaço pequeno, mas aconchegante, era decorado com estantes com vários livros e fotografias de momentos especiais. Ela suspirou aliviada ao entrar no ambiente familiar, onde o cheiro de lavanda das velas aromáticas a recebia. Decidiu que era hora de um banho revitalizante para relaxar os músculos e lavar o suor que a acompanhara durante o treinamento com o arco.
A água aquecida parecia um abraço ao tocar sua pele enquanto ela deixava as preocupações do dia escorrerem pelo ralo. Ruby fechou os olhos, permitindo que cada gota a levasse a um estado de tranquilidade. Enquanto lavava os cabelos, pensava nas lições que havia aprendido, nas técnicas que precisava aprimorar e no futuro que desejava construir com suas habilidades no arco e flecha e com seus poderes.
Após o banho, Ruby vestiu uma saia curta e uma camisa de manga longa. A saia era de um tom preto vibrante que combinava com sua personalidade destemida e cheia de vida, enquanto a camisa de mangas longas, de tecido leve, era um equilíbrio perfeito entre conforto e estilo. Ela se olhou no espelho, ajustando os cabelos que ainda estavam úmidos e soltos sobre os ombros, refletindo sobre quem era e quem queria ser.
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Ao sair do quarto, Ruby se sentiu revigorada. A casa estava silenciosa, mas uma sensação de expectativa preenchia o ar. A noite estava apenas começando, e com ela vinham oportunidades para aventuras, conversas e novos aprendizados. Decdiu que iria aproveitar cada segundo, seja lendo um bom livro, pintando ou, quem sabe, praticando mais um pouco com seu arco.
Enquanto descia as escadas, Ruby refletiu sobre sua jornada até aquele momento. Cada treino com o arco não era apenas uma preparação física, mas uma forma de autoconhecimento. Havia algo profundamente libertador em pegar a flecha e mirar, sabendo que, a cada flecha disparada, estava também mirando em seus próprios medos e ineguranças.
Na cozinha, a mesa ainda estava arrumada com os utensílios que ela usou mais cedo. Ela resolveu se servir com um chá quente, algo que sempre a acalmava e a incentivava a pensar com clareza. Sentou-se à mesa com a xícara nas mãos enquanto observava a janela, onde a luz da lua começava a brilhar, iluminando a escuridão da noite.
Com um gole do chá quente, Ruby sentiu um novo impulso. O dia poderia ter terminado, mas a noite era promissora. Decidiu que, ao invés de se deixar levar pela preguiça, iria se dedicar a mais alguns exercícios com o arco, aprimorando suas habilidades sob a uz suave da lua.
Vestida elegantemente, mas ainda à vontade, pegou seu arco e flechas e saiu para o quintal. O ar fresco da noite parecia revigorante, e cada respiração a conectava mais à natureza. Colocou o alvo a uma distância que considerava desafiadora e, concentrando-se, começou a praticar.
Cada disparo que fazia era uma dança entre a determinação e a lâmina do arco. Com a mente focada, Ruby sentiu que cada flecha que enviava ao alvo era um reflexo de sua disciplina, de sua coragem e de seus sonhos. A lua cheia, testemunha silenciosa, a incentivava a continuar
A noite avançava, e Ruby se perdia em sua prática. O mundo exterior desaparecia, e tudo o que importava era o som do vento, o estalar das cordas do arco e o suave sussurro da natureza ao seu redor. Ela estava viva, presente, e pronta para enfrentar qualquer desafio que viesse em seu caminho.
