𝑴𝒆𝒖𝒔 𝒄𝒆𝒊𝒇𝒂𝒅𝒐𝒓𝒆𝒔🗝

𝑀𝑎𝑡𝑖𝑛𝑔 𝑀𝑜𝑜𝑛 🖤🌹

A noite estava impregnada de sensações primais e a lua de acasalamento começava a iluminar a floresta com um brilho etéreo, pintando tudo em tons de prata. Ruby sentiu a energia pulsante ao seu redor, formando uma onda de excitação que deixava até mesmo o ar carregado. As risadas e o vento forte na alcateia se entrelaçavam, criando uma sinfonia selvagem que ecoava na vastidão da noite.

Ao seu lado, Klaus e Theodore pareciam tão envolvidos quanto ela, os olhares intensos e os sorrisos sugestivos tocando um assunto que não ousavam verbalizar. Os instintos dos metamorfos estavam à flor da pele sobre aquela lua, a atmosfera eletrificava suas emoções. Ruby sabia que a hora de agir poderia chegar a qualquer momento, e o desejo contido em seu peito a apressava a procurar um lugar mais reservado.

- Vou para a minha cabana - anunciou Ruby, tentando soar despreocupada, embora a intensidade da sua voz traísse o que realmente sentia.

Klaus a encarou, seus olhos brancos brilhando sob a luz prateada. Era um ser astuto, sempre ciente dos sentimentos ao seu redor, e naquele instante, ele parecia mais do que disposto a acompanhá-la. Theodore, com seu jeito mais brincalhão, sorriu de forma enigmática, mas Ruby sabia que havia algo dentro dele, um chamado quase animalesco, que também clamava por sua presença.

- Você não precisa ir sozinha - Klaus afirmou, a voz baixa e sedutora.

Ruby hesitou, a luta dentro de si era palpável. O calor que emanava de Klaus e Theodore era quase intoxicante. O que estava em jogo superava o simples desejo; era uma conexão que eles cultivavam, uma tensão reprimida que parecia prestes a explodir. Porém, a ideia de se afastar da festa e do frenesi da alcateia era irresistível.

- Preciso de um momento para mim - ela se despediu, lançando um último olhar sedutor para os dois antes de desviar, seu coração pulsando rápido no peito. Ruby se afastou, os ecos da festa tornando-se gradualmente mais distantes enquanto se encaminhava para sua cabana, onde a solidão poderia proporcionar o espaço que ela precisava.

Ao chegar em sua cabana, Ruby fechou a porta atrás de si e exalou um suspiro profundo. O quarto era médio, mas acolhedor, iluminado apenas pela luz suave da lua que entrava pelas janelas. As batidas do seu coração começavam a ecoar em seus ouvidos, e a solidão rapidamente se tornava opressiva. Sabendo que o desejo pulsava dentro dela, ela se permitiu ceder um pouco à tentação.

Ruby começou a explorar seus próprios sentimentos, as lembranças de toques e sussurros que trocava com Klaus e Theodore invadindo sua mente. Cada momento compartilhado com eles a deixava ainda mais inquieta. O cheiro deles, a força de seus corpos e a intensidade das emoções a cercavam, quase como uma corrente que a puxava de volta para fora, para a festa, para eles.

Um leve toque na porta a fez pular. Era Klaus. Ele estava ali, seu olhar determinado e a presença dominante indicando que não tinha intenção de sair sem ela. Ele entrou, o espaço entre eles se encheu de uma eletricidade palpável.

- Você realmente achou que podia se afastar? - a voz dele era um sussurro provocador, e Ruby teve certeza de que poderia ouvir os batimentos do coração dele ecoando em sincronia com o seu próprio.

- Talvez eu quisesse um tempo para pensar - Ruby murmurou, tentando manter a compostura, mas a forma como Klaus avançou a fez perceber que era uma batalha perdida.

- Não você não queria. Ninguém aqui quer. - A intensidade nos olhos de Klaus era avassaladora. - Ruby, estamos todos nesse mesmo ritmo, e quando a lua brilhar assim, as coisas se intensificam.

Foi nesse momento que Theodore também entrou, seus olhos claros radiando um misto de curiosidade e desejo. A presença dele completou o espaço e Ruby sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo. Os dois homens se aproximaram, formando um triângulo que a deixava encantada, aquecida por dentro, com o desejo galopante se intensificando.

- Nós precisamos conversar sobre isso - Theodore disse, sua voz profunda e reconfortante. - Sobre nós.

Ruby olhou entre os dois, seu coração disparando. Sua mente corria com pensamentos confusos, mas seu corpo conhecia a verdade. Não havia mais como negar o que estavam sentindo - o desejo insaciável que crescia entre eles. O calor da lua a envolvia, e ela sentiu que a única resposta possível era se entregar a isso.

Klaus a puxou possessivamente pela cintura, aproximando-se o suficiente para sentir sua respiração misturar-se com a dele. Ruby fechou os olhos por um momento, permitindo que a conexão a envolvesse, e quando os abriu novamente, tudo parecia mais claro.

- O que vocês querem de mim? - perguntou, embora já soubesse a resposta.

- Queremos você - respondeu Klaus, seu olhar feroz e sincero. - Queremos tudo que você é.

- E queremos fazer com que você sinta - Theodore completou, seu tom suave contrastando com a ousadia de Klaus.

O desejo cresceu, Totalmente incontrolável. Ruby não aguentou mais a pressão e, em um impulso, se lançou nos braços de Klaus, seus lábios se encontrando de forma brusca, urgentemente. A resposta dele foi imediata, como se tivesse estado esperando por aquele momento. As mãos dele deslizaram por suas costas, segurando-a com força. Ao mesmo tempo, Theodore se aproximou, seus lábios contornando o pescoço de Ruby, aquecendo sua pele com beijos suaves.

Era um turbilhão de emoções, os corpos se encaixando de forma perfeita na dança primal da noite. Ruby sentiu-se viva, livre e, acima de tudo, desejada. A energia da lua os envolvia, trazendo à tona suas verdadeiras naturezas - seres selvagens, apaixonados e insaciáveis.