Ruby acordou ao primeiro canto dos pássaros, com a luz suave da manhã filtrando-se pelas cortinas de seu quarto. O dia prometia ser mais um belo dia, como muitos que ela já tinha experimentado. Levantou-se da cama preguiçosamente, espreguiçando-se antes de se dirigir ao banheiro. O ritual matinal começou. Ela escovou os dentes com um olhar sonolento no espelho, lavou o rosto e, em seguida, tomou um banho revitalizante que a despertou completamente.
Quando finalmente saiu do chuveiro, o aroma do seu shampoo favorito ainda perfumava seus cabelos. Ruby vestiu uma blusa de algodão leve e uma calça confortável, escolhendo um tênis adequado para a caminhada na floresta. Com um último olhar no espelho, sorriu para si mesma, satisfeita.
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Desceu as escadas, e o aroma do café fresquinho preenchia o ar. Sua mãe, Elisa, estava na cozinha, agitando uma caneca enquanto mexia a mistura de ovos na frigideira.
— Bom dia, minha flor! — elisa disse, com um sorriso caloroso que iluminava o ambiente.
— Bom dia, mãe! — Ruby respondeu, sentando-se à mesa. O café estava quente e encorpado, exatamente como Ruby gostava.
Elisa: Preparei seus favoritos: ovos com torradas. Espero que você esteja com fome!
Ruby saboreou o café da manhã, cheia de gratidão pelas pequenas coisas que tornavam sua vida especial. Durante a refeição, as duas conversaram sobre tudo e nada ao mesmo tempo; sobre a rotina, os planos para a semana e os pequenos acontecimentos que datavam os dias. Era um momento precioso que Ruby adorava, um espaço no qual se sentia segura e amada.
Depois de terminar o café da manhã, Ruby deu a sua mãe um abraço apertado.
— Vou dar uma volta pela floresta, como sempre. Aproveitar o dia ensolarado — ruby disse, enquanto pegava sua garrafinha de água.
— Cuide-se e não demore muito — Elisa respondeu, olhando-a com uma expressão misto de preocupação e carinho.
Ruby saiu de casa, sentindo a brisa fresca na pele. A floresta estava a poucos minutos de caminhada, um refúgio que ela visitava todos os dias. Ao entrar entre as árvores, sentiu-se imediatamente envolvida pela tranquilidade do lugar. A luz do sol dançava entre as folhas, criando padrões de luz e sombra no chão coberto de folhas.
Ela começou seu caminho habitual, ouvindo o canto dos pássaros e o sussurro do vento nas árvores. Ruby adorava aquele momento de conexão com a natureza. Cada passo a fazia sentir mais viva, mais presente. Às vezes, ela parava para observar pequenos detalhes — uma flor silvestre lutando para florescer entre as pedras, um esquilo ousado que corria agilmente pelo tronco de uma árvore, ou até mesmo as formas curiosas que as nuvens tomavam no céu.
Enquanto caminhava, Ruby refletia sobre seus sonhos e aspirações. Era um momento de clareza, onde conseguia organizar seus pensamentos e sentimentos. Às vezes, ela falava em voz baixa, quase como se estivesse contando segredos para a floresta. A solidão do lugar trazia conforto, e a natureza parecia compreender suas inquietações.
Após algum tempo, Ruby chegou a uma clareira que era seu lugar favorito. Ali, havia uma árvore imensa, suas raízes expostas e robustas. Ela se sentou à sombra da árvore, recostando-se em seu tronco largo, sentindo a frescura da terra sob suas pernas. Esse lugar era um abrigo, um espaço onde podia ser quem realmente era.
Enquanto observava o céu, Ruby começou a pensar sobre o que queria realizar naquele ano. Talvez um novo hobby, quem sabe aprender a tocar um instrumento musical? Ou até mesmo dedicar mais tempo a suas histórias — ela sempre sonhou em ser escritora.
O tempo passou rapidamente na companhia de seus pensamentos e reflexões. Quando olhou para o relógio, percebeu que já estava na hora de voltar para casa,pois ja estava escurecendo Com um suspiro de contentamento, levantou-se e deu uma última olhada para a clareira, sentindo-se cheia de gratidão.
Ao voltar, uma sensação de paz a acompanhava. Ruby sabia que a floresta sempre estaria lá para ela, um lugar seguro onde poderia se encontrar. Ao sair do bosque e entrar de novo na pequena trilha que levava para sua cabana, ela deu um meio sorriso. O dia estava apenas começando, e muitas aventuras ainda a aguardavam.
