CAMISA 6 | THIAGO SILVA

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IVY🦋
21 de janeiro de 2024
🩵🩷

A fumaça nem tinha saído direito, quando senti o Thiago me abraçar, e desmoronar em meu ombro. Não consegui sustentar o peso do meu corpo com tanto nervosismo, e o Thiago se abaixou comigo.

Eu só conseguia chorar.

Um casal!

— Uma menininha pra atazanar você pai! — escutei Isago zombar do Thiago, com a voz embargada, enquanto comemorava com o irmão, e eu gargalhei secando as lágrimas.

Mãe de um casal.

Eu nunca na vida havia pensado que seria mãe, tão pouco em dose dupla. E agora, parecia que minha vida não  fazia sentido algum sem meus filhos.

A sensação mais louca do mundo.

Eu achei que toda ansiedade fosse passar, depois de descobri o sexo, mas só aumentou.

Eu senti o Thiago me soltar, mas estava tão emocionada pelo momento que não fazia ideia pra onde ele tinha ido. Me levantei e abracei os meninos, todos chorosos.

A minha mãe se aproximou com a Jade, e me abraçou, João e Enzo fizeram o mesmo, minha sogra, minha cunhada, os sobrinhos do Thiago.. minha avó! Um grande abraço.

As pessoas ao redor comemoravam entre si, se abraçando e chorando, me senti ansiosa demais para ficar parada, queria me juntar com todos. Foi então que meus olhos fixaram na piscina, Thiago estava saindo de dentro da água, ao lado do Neymar. Os dois comemoravam sem parar igual duas crianças.

Ele veio todo molhado e abraçou os familiares dele, e depois fez o mesmo com os meus até chegar em mim novamente.

Abracei ele, sentindo as gotas de água molharem meu vestido, mas não liguei, estou feliz de mais pra me importar.

Thiago tinha um sorriso tão leve no rosto, que eu nem sabia dizer se meu sorriso era por conta dos meus bebês ou por vê-lo daquele jeito. Os olhos vermelhos mostravam que ele tinha chorado.

Nunca o vi tão feliz.

— É um casal. — murmurei, quando ele colocou o rosto no meu pescoço, respirando bem fundo.

Thiago me apertou tanto no abraço, que meus pés saíram do chão.

— São nosso filhos, porra. Um moleque e uma moleca. — ri de lado. — caralho mano, que dia foda.

— Tá felizinho, né? — me estiquei, pra dar um beijo nele.

Thiago soltou minha cintura, segurando meu rosto com as mãos. Fechou os olhos, e encostou a testa na minha.

— Só posso te agradecer por isso.

— Eu também. — senti meu coração bater tão forte. Passei meus dedos pelo rosto dele, quando voltou a me abraçar, passando o rosto no meu pescoço, como de costume.

Olhei ao redor e todos continuavam comemorando, e eu queria ir junto com a galera, mas Thiago me apertava tanto que era impossível me mexer.

— Ivy. — ele murmurou baixinho, ainda com o rosto escondido. — Eu te amo.

porra, ficava fraca.