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IVY 🦋
26 de novembro de 2023
Londres 📍

Oh Ivy você tem certeza que isso é desejo? — eu tirei atenção do meu celular, e encarei o Thiago entrando no quarto, com um pote de sorvete em uma mão, e Laranja descascada na outra.

— Acha que eu comeria isso em sã consciência? — ele deu risada, e me entregou.

Encarei o sorvete de chocolate e a laranja bem cortadinha, peguei uma boa quantidade de sorvete na colher, levei até a boca e em seguida, chupei a laranja.

Thiago me olhou com uma careta, e deu risada, mas eu fiquei na minha.Foi literalmente do nada, estávamos conversando, quando senti uma baita vontade de comer sorvete e laranja, minha boca salivou, e eu quase chorei pro Thiago.

— Quer um pouco? — ofereci, e ele negou com a cabeça. — Que bom, assim sobra mais pra mim! — sorri satisfeita e comecei a comer.

— Isso deve tá ruim pra caralho.

— Se você preferir, eu deixo de comer, aí meu filho nasce com cara de sorvete e laranja . — mostrei a língua para ele, mas Thiago não teve outra reação além de fechar a cara pra mim.

E os lábios formarem um grande bico.

Nosso filho, Ivy. — corrigiu, e eu dei de ombros. — Já te pedi desculpas.

— E mesmo assim vou fazer o teste de DNA.

— Oque? — me encarou incrédulo. — Então tem a possibili...

— Nem termina! — o interrompi. — Não tem possibilidade alguma, mas pela sua falta de confiança em mim, eu vou me submeter a isso.

— Ivy, esquece essa porra.

— Esquecer? Agora mesmo você duvidou de mim. — resmungo.

— Não é desconfiar, mas você deu a entender.

— Thiago, eu vou fazer o teste e pronto.

Ele sentou na cama, e me encarou comer.

— Dorme aqui hoje? — pediu, e eu dei risada. — Ivy, namoral...

— A gente nem tá junto, você não fez um mísero pedido...

— Quer voltar comigo? — ele indagou, animado, a cara de bunda sumiu rapidinho.

— Não. — digo firme.

— Depois de comer essa gororoba aí, você vai dormir, que teu mal é sono! — bateu de leve na minha cabeça e tentou se aproximar, mas eu me afastei. — Caralho Ivy.

— Caralho Ivy? Caralho Thiago! — o imitei.

Deixei o pote de sorvete quase vazio de lado, e a laranja foi inteira.

— Quero ir pra casa do meu pai. — desci da cama.

— pra casa do teu pai... vai sim! — me encarou dos pés a cabeça.

— Se não quer me levar, sem problemas, eu chamo um táxi, sei lá.. — fui até o closet, atrás do meu vestido e senti ele segurar meu braço.

CAMISA 6  | THIAGO SILVA Onde histórias criam vida. Descubra agora