IVY 🦋
10 de abril 2023
Londres📍Tive apenas duas aulas na faculdade mas não fui pra casa, fiquei com meus colegas de classe discutindo possíveis temas para o nosso TCC.
Meu celular vibrou na bolsa, peguei o mesmo vendo que o Thiago estava me ligando, enfiei de novo na bolsa e esperei por alguns segundos até ele desligar.
O final de semana todo foi ignorando ele e o Henrique, toda hora os dois me mandando mensagem. Confesso que o Henrique eu até respondia vez ou outra pela preocupação dele chegando ao Brasil, mas o Thiago em si se respondi duas vezes foi muito.
Chamei um táxi pra casa e cheguei notando tudo vazio, apenas a moça que nos ajuda aqui mas já indo embora, me despedi dela e fui para o meu quarto, tomei banho e coloquei uma roupa confortável, estudei um pouco e depois mexi nas redes sociais.
"Vim te buscar"
A mensagem de Thiago fez com que eu me engasgasse com a minha própria saliva.
"O machucado na boca te deixou maluco?"
Indaguei na ironiza, rezando para que ele estivesse brincando.
"Desce, não vou esperar muito."
Me levantei da minha cama e fui até a janela do quarto, vendo o carro preto estacionado no jardim.
Mas que merda ele tem na cabeça?
Antes que alguém visse, eu peguei meu carregador enfiando no bolso e desci, indo até o carro dele e entrando, bati a porta com tudo para ele saber que eu estava brava, mas ele nem ligou, acelerou o carro fazendo meu corpo ir com tudo pra frente.
— Ivy. — ele chamou minha atenção, quando já estávamos fora do condomínio. — Olha aqui, cara. — pediu, mas continuei emburrada na minha. — Vai ficar assim? Te fiz nada não.
— Nada? Apareceu aqui em casa sem mais nem menos, se o João e meu pai estivessem aqui...
— Eu lá sou sujeito homem de me esconder? — me olhou. — Tô nem aí se eles me vissem, eu queria te ver e pronto.
Neguei com a cabeça.
— Você me ignorou pra caralho. — disse puto e apertou o volante. — Pensei que queria ficar.— ele negou com a cabeça e prestou atenção na estrada.
Chegamos na casa dele minutos depois, os meninos estavam na sala jogando videogame, oque fez automaticamente o meu rosto esquentar de vergonha.
— oii meninos. – os cumprimentei sem jeito.
— oi, fica a vontade tá? — Iago, se levantou e estendeu a mão pra mim.
— você é linda. — o outro, Isago, falou me olhando hipnotizado, não consegui me conter e ri.
— tira o olho, moleque. — Thiago o repreendeu e eu neguei com a cabeça rindo.
— Pai já tomou seu remédio? — Iago falou, e Thiago fez um careta, eu o encarei sem entender. — Vai melhorar nunca assim.
— Sou de ferro. — falou, e pegou no meu braço me puxando para uma parte diferente da casa, uma área de lazer, tudo muito lindo.
Ele se deitou na rede e puxou minha cintura fazendo eu cair por cima dele, e sentir o corpo dele quente.
— Você tá com febre? — indaguei.
— Tô não, fica suave. — resmungou, ajeitando o rosto no meu pescoço e apertando minha cintura.
— Você é teimoso pra caralho, e ainda quer falar de mim. — falei.
Ele se remexeu na rede, mas continuou abraçado ao meu corpo.
— A gente tá de boa? — perguntou, eu franzi a testa.
— Estamos Thiago, porque?
— Você tá toda assim... estranha. — falou. — Me ignorou total.
— Seu corpo tá quente, tem certeza que não está com febre? — olhei pra ele de canto, mudando de assunto.
— Depois eu tomo um remédio. — assenti, e observei o céu. — Ivy, a gente tá de boa? — insistiu.
— Estamos Thiago. — concordei com a cabeça.
Seja lá oque "estar de boa" significa.
Eu só queria um tempo pra pensar, mas quando o Thiago está por perto eu não consigo raciocinar direito, só penso nele.
— Tu faz arquitetura, né? — afirmei com a cabeça. — inteligente pra porra, é boa em matemática?
— Sim.
— Dahora pô, pra mim passou de regras de três, já é engenharia. — gargalhei genuinamente.
— Nem é tão difícil assim os cálculos.
— Ae namoral, tu é muito patricinha, desde que chegou aqui não vi você trabalhando, você só estuda é? — olhei ele incrédula.
— Eu tô projetando o closet dos meninos, isso pra você é oque? — ele segurou no meu rosto e aproximou o dele.
— Patricinha demais. — bufei e tentei me soltar do aperto dele.
Tava bom demais pra ser verdade.
— Teu pai te da uma pensão? — gastou com minha cara.
– Ai Thiago, me erra!
— Não precisa se estressar não garota, mas tipo, tu já fez estágio? — não respondi. — Seria uma boa pra tu começar entender o mundo.
— Não tenho o porque trabalhar agora, e quando isso acontecer vai ser na minha área. — respondi. — Mas caso eu queira um dinheiro a mais, eu abro um onlyfans. — provoquei.
Eu nem terminei de falar e ele me empurrou para fora da rede, me fazendo gargalhar.
— Não vão pagar nem um real pra tu. — disse bravo.
— Deixa eu publicar uma foto só com a camiseta do Chelsea, pra ver a torcida em peso. — falei. — Construo minha própria empresa rapidinho. — pisquei para ele.
— Engraçada pá caralho. — falou, forçando a risada. — Vai lá trocar ideia com os mano, fala que é torcedora número um. — me sentei ao lado dele na rede, mas ele virou a cara e nem encostou em mim, todo bravo.
— Eu já fiz estágio no Brasil, mas por contrato, até queriam efetivar mas eu sempre foquei nos estudos primeiros, e a experiência e horas de estágio eu já havia conseguido. — expliquei.
Ele concordou e me puxou pra mais perto roubando um selinho da minha boca, mas nem deixou eu me afastar, continuou segurando meu rosto e ficou encarando meus olhos.
— Esquece essa porra de onlyfans. — disse. — Se quiser fazer, faz pra mim pessoalmente. — falou, passando a boca na minha, deixando uma mordida na minha pele, sem soltar o meu cabelo.
Eu fui no céu e voltei.
— Pra você é de graça. — sussurrei, puxando a boca dele pra minha.
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CAMISA 6 | THIAGO SILVA
Fiksi PenggemarQuando eu vi você, eu me senti apaixonado, e você sorriu porque você sabia.