Capítulo 48

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Helena

Estou a caminho do beco que fica entre um bar e o estabelecimento onde a Melissa trabalha, já já vai tocar 7h da noite e meu pai é muito pontual então, preciso chegar antes deles, ando mais um pouco e como esperava cheguei antes, aqui tem algo onde eu posso ficar escondida sem ser vista e como eu estou toda vestida de preto e está praticamente escuro, só a lua ilumina o local, tenho a certeza que não serei vista. Fico esperando mais um tempo e vejo meu pai chegar, pontual como sempre, 10mnt depois chegou a Melissa que assim que viu o meu pai foi correndo lhe abraçar e meu pai retribuiu.

Melissa: Eu sabia, eu sabia que esse dia chegaria e você deixaria aquela imprestável.— disse após se soltar dos braços do meu pai que lhe ouve calado, meu pai apesar de ser uma pessoa má, ele é inteligente, ele quer vai até onde isso vai dar, tenho a certeza— Eu sabia.

Rogério: Como você conseguiu isso?

Melissa: Bem, eu dei o meu jeito.— falou colando uma mecha do cabelo atrás da orelha— O mais importante agora é que nós estaremos juntos finalmente, você vai se divorciar daquela mulher e depois se casar comi...

Rogério: Se casar com você?—perguntou gargalhando— Você acha mesmo que eu iria deixar a minha ESPOSA para me casar com você?

Melissa: Mas, você sempre me disse que se ela te deixasse, você...

Rogério: Eu o quê?— pegou no braço dela— Sabe o que é mais engraçado? É você achar que eu vou deixar a minha mulher para ficar com algo que só serve para ser marmita de casado, uma puta.

Melissa: Você está me ofendendo.— esbravejou e no mesmo instante meu pai lhe dá um tapa que a faz cair no chão— Você me bateu.— falou tocando onde foi atingido— Você me bateu, Rogério.— falou chorando.

Rogério: Eu bati e vou bater mais se você não me disser como a minha mulher descobriu.

Melissa: Eu não sei.— falou fungando e meu pai a levantou pelo cabelo— Rogério, para por favor!

Rogério: ME DIZ COMO? FALA AGORA!

Melissa: EU ENVIEI UM BILHETE!— gritou e meu pai a largou— Eu escrevi que era para fingir que ela foi à igreja e esperar uma hora e voltar em casa que ela nos encontraria se amando e foi isso que aconteceu porque eu vi quando ela chegou e nos encontrou, a cara dela de desiludida e chorando foi maravilhoso, mas, meu amor, eu só fiz aquilo por nós, para ela nos deixar em paz finalmente para vivermos o nosso amor.— falou e o meu pai continuou calado olhando transbordando raiva— Amor?— se aproximou do meu pai beijando ele que retribuiu por um tempo até ele voltar a puxar o cabelo dela e dessa vez dar um soco no olho dela que caiu sentada tonta tentando raciocinar o que aconteceu, mas não deu tempo e meu pai partiu para cima dela lhe dando chutes na barriga, nas costas, nos pés, às vezes na cara quando ela se encolhia tentando cobrir a barriga, a bateu por um tempo e depois se abaixou para perto dela que está completamente vermelha e roxa, com um olho inchado e uma boca sangrando, puxou ela pelo cabelo deixando seus rostos bem próximos, ele disse alguma coisa que eu não ouvi e depois saiu deixando ela ali.

Saí de onde me escondia e fui para perto dela que quando me viu pareceu assustada, com raiva, por um momento senti pena dela, ela está acabada, olhei para ela e depois saí desse lugar, chamei uma ambulância para ir até ao local, não sou uma má pessoa, mas ela se meteu com a minha mãe e eu já venho aguentado muito por parte dela, depois disso eu espero que ela nunca mais ouse me provocar e nem se meter com a minha mãe.

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