Escrava Do Que Desejo

Capítulo 67

Eleanor

Eleanor: Sente muito porra nenhuma, não há nada para sentir. Sai daqui que eu preciso saber da minha namorada.— fui até a recepção de novo— Moça, me diz por favor onde está a Helena Sanches.

Melissa: Eleanor! Calma que ela está... não está bem, mas também não está morta.

Eleanor:?Como assim? Me explica bem isso...

__ Familiares da Helena Sanches!— chamou uma mulher usando uma bata, deve ser a médica que está cuidando da Helena.

Eleanor: Aqui.— fui até ela— Doutora, como está a minha namorada?

Doutora:Ela levou uma pancada muito forte na cabeça e golpes na barriga, ela está sedada devido a dor e para dar ao corpo tempo e descanso, mas ela está bem.— falou e eu sorri aliviada— Daqui a duas horas você pode entrar para a ver.

Eleanor: Obrigada.— ela saiu e eu olhei para a Melissa e a puxei pelo braço— O que aconteceu?

Melissa: A única coisa que eu vou dizer é que se não fosse por mim a tua namorada estaria morta.— se soltou se ajeitando— E isso não são modos depois de tudo o que eu fiz por ela.

Eleanor: Desculpa. Desculpa, eu estou nervosa só por favor me diz o que aconteceu.— ela pareceu pensar e depois foi se sentar em uma cadeira de espera, segui-a e me sentei ao lado dela.

Melissa: Bem, eu tinha uma caso com o pai dela, ou melhor, o homem que a criou, nós tivemos um caso até ele fazer comigo o que eu nunca achei que faria... me bater e eu descobri que ele nunca me amou ou se quer gostou de mim.
Eu sei que foi a Helena quem planejou aquilo, mas mesmo assim ela chamou uma ambulância e eu fui levada até ao hospital. Os médicos chamaram a polícia devido a forma como cheguei lá, eu fiz a denúncia, mas não fizeram nada então, eu disse ao Rogério que o ajudaria com o problema dele chamado Helena, mas o que ele não sabia é que eu estava pouco me fodendo para ela, eu estava lá para me vingar dele, quando ele ia bater nela de novo, eu dei um tiro na perna dele e ele caiu, chamei a polícia e contei para eles tudo o que ele fez comigo e com a Helena e dessa vez ele foi preso.

Eleanor: Está bem, mas porquê ela estava lá com vocês?

Melissa: Aí entra a tua querida Olivia. Ela ficou dias vigiando vocês e tirando fotos, mandou para o Rogério.— sorriu— Ahm, e foi ela quem contou para o teu primo que vocês têm algo, já o Rogério, ele quis se vingar e falou comigo para eu a atrair até ele, a tua amada até pensou que fui eu quem vos vigiava, mas não, não passou na cabeça dela a Olivia, tal como não passou na cabeça do pai dela que eu o trairia e faria pior do que ele fez comigo.— ela sorriu— É claro que eu senti raiva pelo que a Helena fez, por isso dei um susto nela, apontei a arma para ela e atirei bem ao lado dela... ela achou que eu tivesse a alvejado, ver a cara dela naquele momento achando que morreria e pelas minhas mãos foi o suficiente então, depois ela apagou, a ambulância trouxe ela para cá e eu liguei para a casa de vocês a partir do telefone dela, claro.

Olhei para ela sem saber se sentia raiva pelo que fez com a Helena, gratidão por tê-la salvado daqui maldito ou orgulho por ter o denunciado e ter feito aquilo tudo, ela olhou para mim, se levantou e saiu.

[...]

Já fazem duas horas e agora eu vou ver a Helena. Entrei no quarto acompanhada de uma enfermeira e quando entrei vejo a minha princesa dormindo com uma faixa na cabeça, o canto da boca roxa, dormindo tão serena, pensar em tudo o que ela deve ter passado e eu não ter feito nada é uma sensação do caralho. Fui até a cama, me encostei nela e coloquei a cabeça na perna dela sem peso e comecei a chorar.

Eleanor: Me desculpa. Me desculpa, meu amor.— chorei mais um pouco até sentir um carinho na minha cabeça, levantei a cabeça olhando ela sorrindo e chorando mais.

Helena: Quem é você?