Escrava Do Que Desejo

Capítulo 52

Helena

Eleanor disse que me ama e que quer voltar a tentar, estou aqui já faz alguns minutos a abraçando.

Helena: Eu te amo.— disse ainda a abraçando— Eu te amo e eu quero voltar a tentar.— olhei para ela e nos beijamos, um beijo breve e doce— Estamos na rua.— olhei para ela— Estamos na rua e eu beijei uma mulher.— levei a minha mão até a boca e Eleanor só sabe rir— Para de rir, não é engraçado.— bati de leve no braço dela e ela me abraçou mais uma vez.

Eleanor: Você fica tão linda envergonhada.

Helena: E você fica linda de qualquer jeito.—sorri— Eu te amo.

Eleanor: Eu te amo.—beijou a minha mão.

Helena: Vamos entrar?— voltei a sentir a sensação de que agora eu e Eleanor estamos sendo observadas, mas sempre que olho para os lados não vejo ninguém— Vamos?

Eleanor: Tudo bem.— olhou estranho para mim, mas segurou a minha mão e entramos na casa ouvindo um silêncio que fiquei logo preocupada, caminhamos até a sala e encontramos Maria Clara e Ricardo se pegando, Eleanor olhou para outro lado— Meu Deus.— falou sorrindo os assustando e ambos se ajeitaram envergonhados.

Helena: Nem preciso perguntar como correu, não é?— falei sorrindo e Maria Clara assentiu sorrindo também, fui até ela e nos abraçamos— Fico muito feliz por você, amiga.— a larguei e olhei para Ricardo— E você, cuide bem deles entendeu?

Ricardo: Com toda a certeza eu vou.— falou sorrindo e olhei para Eleanor que olha sem entender nada até Maria Clara passar a mão na barriga e aí Eleanor desejou-lhe parabéns.

Maria Clara: E as pombinhas como vão?— olhei para ela a repreendendo e depois para Ricardo que só sorri junto com ela— Esse aqui? Já sabe faz tempo e ele não se incomoda, não é, amor?

Ricardo: É claro que não, meu primo é gay e nos damos bem, então... não se preocupem.

Helena: Obrigada, mas como você soube?— olhei para a Maria Clara que só sabe sorrir— Foi você, não é?— ela assentiu— Tinha que ser.— sorri e ela também.

Ficamos os quatro aqui conversando mais um pouco até anoitecer e eu Eleanor tivemos que ir embora, me despedi da Maria Clara que passará a noite com o Ricardo e neste momento eu e Eleanor estamos no carro parado uma rua antes da casa do Marcelo.

Eleanor: Você tem mesmo que ir já?— perguntou manhosa.

Helena: Tenho sim, meu bem. Apesar de tudo eu vivo na casa do seu primo.

Eleanor: Tudo bem.— beijou as minhas mãos— Já estou morrendo de saudades.

Helena:?Eu também, mas é melhor eu ir já.

Eleanor: Tens razão.— me puxou para um beijo intenso, finalizamos sorrindo e dando selinhos— Eu te amo.

Helena: Eu te amo.— abri a porta e desci, essa rua é bem calma e menos movimentada, andei mais um pouco até chegar em casa e antes mesmo de subir encontrei Marcelo na sala— Boa noite.

Marcelo: Boa noite, Helena. Onde você estava?

Helena: Eu disse que passaria o dia com a Maria Clara.

Marcelo: Ahm, e como ela está?

Helena: Bem, muito bem.— estava prestes a subir as escadas, mas o ouvi me chamar.

Marcelo: E estavam só vocês?— olhei para ela incrédula.

Helena: Não, estivemos eu, ela e o namorado dela, mas eu não entendo o motivo de tantas perguntas, Marcelo. Queres me controlar?

Marcelo: Não, só estou a cuidar da minha noiva, afinal você é minha noiva e eu preciso saber onde estás e com quem estás, se são bons para você afinal de contas você não se casará com qualquer um.

Helena: Eu sei que você não é qualquer um e apesar de eu ser sua noiva eu não te pertenço, não sou uma propriedade para você controlar os meus passos!

Marcelo:Tudo bem, tudo bem.— fez as mãos em sinal de rendição— Só lembra quem você é e dos teus deveres.

Saí indo até o meu quarto, tomei um banho e vesti um pijama para dormir, Marcelo não estragará o meu dia que foi maravilhoso, já estou cheia de saudades.