Helena
Acordei olhando minha mãe ainda do meu lado dormindo, eu tinha que acordar cedo para trabalhar, então tomei um banho e me arrumei, depois de dar um beijo na minha mãe fui descendo as escadas torcendo para não encontrar o meu pai e não é que eu não encontrei mesmo.
Helena: Que milagre é esse?— disse para mim mesma sorrindo indo até a cozinha preparar algo para comer e depois saí pedalando até à loja. Chegando lá, vejo a loja cheia e minha amiga atrás do balcão.
Helena: Olá, senhorita Gerrera.— zoei ela que me olhou já assustada girando o pescoço na hora— Olhem ela!
Maria Clara: Cala a boca desgraça.— bufou— Como está você, senhorita Rodrigues?— disse sorrindo.
Helena: Para a gravação!.— bufo e ela vem me abraçando.— Sai, desgraça!—digo rindo.
Maria Clara: Você me ama que eu sei.— voltou atrás do balcão — Então, como foi ontem? Você não me contou nada.
Helena: Eu estou bem, obrigada. Dormi bem, obrigada e você?— olhei fingindo estar ofendida para ela.
Maria Clara: Eu estou bem, obrigada.— sorriu— Agora me conta, menina.
Contei pra ela tudo, até sobre o senhor Gabriel e a minha mãe e ela logo fez um "O" com a boca.
Maria Clara: Isso é sério? Menina, Dona Paula sendo disputada!
Helena: Que disputada nada, menina.— bati a mão dela leve— Ela tem é que me ouvir e deixar o meu pai isso sim.
__ Pois deveria mesmo para dar caminho para quem realmente merece.— olhei para trás vendo quem disse e tinha que ser aquela mulher... Melissa.
Helena: Desgraça, some daqui. Vai!— esbravejei e ela permaneceu ali sorrindo— Não ouviu?
Melissa: Ouvi, mas eu sou uma cliente como todas as outras e você deveria me tratar bem.— disse debochada.
Helena: Cliente?— gargalhei— Vive ouvindo as conversas alheias isso sim.
Melissa: Mas falando sério, eu concordo com você. — disse se aproximando— O seu pai deve é deixar a tua mãe, mas como ele não pode, bem que aquela mulherzinha deveria ir embora.
Helena: Do que você chamou a minha mãe?!— pergunto já largando o que estava pegando me aproximando.
Melissa: De mulherzinha.— disse gesticulando.
Não me aguentei e dei um tapa na cara dela que me olhou segurando o rosto, nem dei tempo e saí arrastando ela pelo cabelo até fora.
Helena: Quem você acha que é para falar assim da minha mãe, sua mulherzinha vulgar? QUEM!?
Melissa: A mulher que seu pai ama ou você achou que só porque você nos viu ele deixaria de procurar isso aqui!?— apontou para ela mesma— Nem sonhando.— disse sorrindo.
Helena: Ah, mas nem sonhar mesmo você vai depois da surra que eu vou dar em você.
Empurrei ela que caiu no chão e subo encima dela segurando no cabelo dela e lhe dando mais alguns tapas e socos, já que eu não pratico só esportes como lutas também ela estava ficando bem roxa. Já estamos cercadas por várias pessoas e minha amiga que saiu da loja com o telefone na mão tentando me tirar de cima, mas só tentando.
Helena: PEÇA DESCULPA!— gritei com a Melissa— PEÇA DESCULPA ou eu juro que raspo a tua cara nesse chão.
Melissa: DESCULPA, DESCULPA.— falou soluçando— Pronto, já falei.— esbravejou.
Ela já está com o rosto todo vermelho e roxo de tanto apanhar, mas eu ainda estou com raiva, levantei a mão para lhe dar mais um tapa, mas parei quando alguém me chamou.
Eleanor: HELENA!— olhei vendo ela na minha frente.
Helena: O que você faz aqui?!
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Escrava Do Que Desejo
Fiksi PenggemarHelena é uma jovem que vê-se dividida entre desejos e necessidades enquanto ao seu redor o mundo muda completamente graças a chegada de uma pessoa... Eleanor.