•Capitulo 15 : Reencontro

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Johnny voltou para sua cidade, pegou seus pertences e se dirigiu à nova casa que Harry havia providenciado para ele. Quando chegou, ficou impressionado com o lugar. A casa era elegante, com um toque rústico, móveis de madeira e uma decoração que mesclava simplicidade e luxo. Johnny, porém, não se importava com o luxo. Para ele, aquele lugar seria apenas um ponto de descanso, já que seu foco estava no trabalho — e, claro, em Ana. Ele se aproximou de um criado-mudo na sala de estar, onde encontrou um bilhete de Harry: “Seja bem-vindo, Johnny. Descanse bem, amanhã será um longo dia."

Ele deu um leve sorriso ao ler o bilhete, ajeitou suas coisas de forma rápida e prática. Mas, mesmo cansado, havia algo que não saía da sua mente: Ana. Ele não conseguia parar de pensar nela, no jeito como a deixou sem explicações, na dor que ele provavelmente havia causado. Era hora de consertar isso. Ele sabia que deveria pedir desculpas, contar que ficaria na cidade, e, quem sabe, resolver o que sentia por ela.
Depois de um banho rápido, Johnny se vestiu. Era um homem atraente, galanteador, e sempre chamava a atenção por onde passava. Na sua antiga cidade, poderia ter qualquer mulher que quisesse, mas Ana era diferente. Ela não era apenas um flerte passageiro — ela mexia com ele de um jeito que nenhuma outra havia feito antes.

Ele dirigiu até a casa de Ana com o coração acelerado. Ao chegar, apertou a campainha e, segundos depois, Ana apareceu na porta, enrolada num roupão branco. Seus olhos, surpresos, se encontraram com os de Johnny, e ela gaguejou: —Oi... oi... está tudo bem?

Johnny, arrependido, abaixou a cabeça antes de responder: —Não está, mas pode ficar.

Ana, ainda sem saber o que esperar, o convidou para entrar. Ele entrou, e por um momento, ficou em silêncio, apenas admirando-a. A tensão entre eles era palpável.

—Eu vou ficar na cidade, disse Johnny, tentando soar casual, mas sabendo que aquilo significava muito mais.

O coração de Ana disparou, uma mistura de felicidade e confusão tomou conta dela. Ela tentou esconder o sorriso, mas não conseguia disfarçar a felicidade em seus olhos. —É sério? Isso é... ótimo, respondeu ela, quase sem palavras.

Johnny respirou fundo. — Ana, eu... preciso te pedir desculpas pelo que aconteceu depois do jantar. Eu fui embora sem explicação, e você merecia mais do que isso.

Mas antes que pudesse continuar, Ana o interrompeu. Ela também queria falar, esclarecer o que sentia. No entanto, as palavras ficaram presas na garganta. E então, o silêncio entre eles se quebrou quando, de repente, começaram a se beijar com intensidade, como se todas as emoções reprimidas finalmente explodissem.

No meio do beijo, Ana soltou um gemido de dor, e Johnny imediatamente parou. Ele olhou para a mão dela e viu o curativo improvisado. — O que aconteceu com a sua mão?, perguntou ele, preocupado.

Ana tentou minimizar a situação, mas a dor era evidente. —Eu... deixei cair uma garrafa de vinho ontem. Estava meio tonta, e acabei me cortando.

Johnny pegou a mão dela com cuidado e, ao desenrolar o pano, viu que o ferimento estava infeccionado. —Ana, isso aqui está feio. Precisamos ir ao médico agora, disse ele, sério.
Ana tentou resistir, mas Johnny insistiu. —Vai se trocar, eu vou te levar ao hospital.

Ela concordou, e minutos depois, estavam a caminho. No hospital, Ana foi atendida e recebeu os cuidados necessários. O corte foi tratado e, em breve, estaria bem.

No caminho de volta, dentro do carro, o silêncio entre eles voltou. Mas desta vez, era um silêncio carregado de emoções não ditas. Johnny olhou para Ana e finalmente falou: — Eu queria falar com você. Acho que... eu sinto algo mais por você, mas não sei como lidar com isso.

Ana o encarou, o coração batendo forte. Ela também sentia algo, mas tinha medo de colocar isso em palavras tão cedo. Era uma mistura de desejo e algo mais profundo. —Johnny, eu... sinto o mesmo. Mas é tudo tão novo. Não sei se é só o momento ou se é... algo mais.

Ele parou o carro à beira de uma estrada deserta, o luar iluminando levemente o interior do veículo. Os dois se encararam por um momento que parecia eterno. Johnny se aproximou, e os lábios de ambos se encontraram novamente, desta vez com mais calma, mas com a mesma intensidade. As carícias começaram a surgir naturalmente, as mãos de Johnny deslizando pela pele de Ana, enquanto os beijos ficavam mais profundos.

Ana, sem se conter, rasgou a camisa de Johnny. Ele riu entre os beijos, dizendo: —Essa era nova ,mas ela apenas sorriu em resposta.

Dentro daquele carro, isolados do mundo, eles se entregaram um ao outro. Jhonny não estava aguentando mais o seu membro estava tão rígido e duro ao ponto de explodir de desejo enquanto Ana estava recebendo carícias em suas partes íntimas com a boca de Johnny , dentro daquele carro a paixão, a intensidade do momento, os gemidos de Ana enchendo o espaço, faziam Johnny se sentir mais conectado a ela do que jamais sentira com qualquer outra pessoa. Johnny começou a penetrar a Ana com ritmos devagar e rápido ele não queria que acabasse e nos gemidos abafado de Ana o corpo trêmulo dela ela sentia muito prazer enquanto ela não tivesse um orgasmo Johnny não pararia ele sabia oque  estava fazendo ele adorava ver a cara de Ana o prazer dele era dominá-la então Ana teve um orgasmo aonde logo em seguida ele também ejaculou. Ali, naquele instante, era como se ambos estivessem decidindo seu destino — juntos.

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