•Capítulo 16: A volta para casa.

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Dentro daquele carro, em meio ao desejo, após o intenso momento de amor, Johnny segurou delicadamente a mão de Ana, como se quisesse protegê-la de tudo. Eles seguiram juntos até a casa dela, o ar ainda carregado pela eletricidade do que acabara de acontecer. Assim que chegaram, Ana, com um sorriso suave e carinhoso, pediu para que Johnny passasse a noite com ela. Seus olhos imploravam por mais do que apenas companhia - ela queria sentir a presença dele ali, a segurança que ele trazia. Johnny, incapaz de resistir, aceitou
Ao entrar em casa, Ana foi direto para o banheiro. O cansaço físico e emocional daquela noite pediam um banho quente e relaxante. Ela olhou para Johnny com um convite silencioso, e ele a seguiu. A tensão ainda estava presente, mas era diferente. Agora, havia uma ternura no ar, um respeito mútuo que se misturava com o desejo.

Ana se despiu, e Johnny, ao vê-la nua, lutou contra o desejo que voltou a acender dentro dele. Seus olhos percorriam o corpo dela, admirando cada curva, e ele sentiu o corpo reagir, seu membro se enrijecendo com o simples fato de vê-la tão vulnerável e linda. Mas ele sabia que aquele momento pedia calma, pedia carinho, e ele não queria pressioná-la. Em vez disso, entrou no
chuveiro junto com ela, deixando a água quente escorrer sobre seus corpos. As mãos de Johnny deslizavam gentilmente sobre os ombros de Ana, e embora seu desejo estivesse evidente, ele se controlava, deixando as pequenas carícias falarem por si.

-Você está bem?, perguntou ele, sua voz baixa, quase um sussurro, enquanto seus dedos percorriam as costas dela de forma delicada.

Ana virou o rosto, olhando para ele por cima do ombro, com um sorriso tímido nos lábios. -Estou... agora estou, respondeu ela, e aquilo foi o suficiente para que Johnny sentisse seu coração aquecer.Ele a beijou suavemente no ombro, um gesto simples, mas que carregava todo o carinho que ele tinha por ela.

Após o banho, Ana se enrolou numa toalha macia e foi direto para a cama, seu corpo ainda exalando o calor do banho. Johnny se secou rapidamente e deitou-se ao lado dela. Ele queria mais, desejava tê-la novamente em seus braços, mas sabia que a dor na mão dela ainda estava presente. Ele respeitava isso, mesmo que fosse difícil conter o desejo que corria por suas veias.

Ana, deitada ao lado de Johnny, sentia-se completamente acolhida. A presença dele, o jeito como ele a olhava, tudo fazia com que se sentisse segura, como se nada mais importasse. Mesmo que tivessem acabado
de viver momentos intensos, o que ela mais apreciava naquele instante era a calma ao lado dele. O simples fato de estar ali, juntos, a fazia sentir que o mundo fora daquela casa podia esperar.

Johnny se inclinou e deu um beijo suave nos lábios dela, seu toque delicado, como se quisesse prolongar aquele momento. - Você está bem? perguntou novamente, sua voz cheia de ternura.

Ana assentiu, e um sorriso pequeno se formou em seus lábios. -Sim, estou. E, pela primeira vez em muito tempo, ela se sentiu completamente em paz. A dor na mão era insignificante comparada ao conforto que ele lhe trazi.
Johnny a observou dormir por alguns minutos, admirando a tranquilidade que parecia tomar conta dela. Ele sorriu, beijou sua testa e, com o coração leve, também fechou os olhos, sentindo que, pela primeira vez em anos, estava exatamente onde deveria estar.

Naquele quarto, com o silêncio da noite e o calor dos corpos juntos, eles se encontraram de uma forma mais profunda. Não era apenas sobre desejo ou carícias. Era sobre se sentirem inteiros, mesmo em meio ao caos que ambos enfrentavam.

 Era sobre se sentirem inteiros, mesmo em meio ao caos que ambos enfrentavam

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