•Capítulo 19: Sombras e Traições

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Johnny e Harry permaneciam imóveis, encarando o suspeito. Um silêncio pesado pairava sobre a sala de interrogatório, e o homem, respirando fundo, finalmente começou a abrir seu coração.

— Vocês têm o homem errado , disse ele, com uma voz trêmula e olhos fixos. —Eu cometi o crime... mas não sou o mandante. Fui pago para fazer isso. Ele pausou, e um leve tremor passou por seu rosto. —Eu sabia que era errado, mas quando se está nas sombras, com contas acumuladas e uma família para sustentar, oportunidades como essa... aparecem.

Johnny sentiu um peso no peito, um misto de raiva e empatia. Antes que ele pudesse questioná-lo, o suspeito continuou: —Foi Carlos, o marido de Laura, quem ordenou o assassinato dos pais de Ana e Laura.

O choque tomou conta de Johnny. A ideia parecia absurda. Carlos, aquele homem com uma imagem de esposo dedicado e bem-sucedido, estava por trás de tudo?

—Por quê?  Johnny questionou, quase sem acreditar. O suspeito manteve o olhar firme, sem hesitação.

—Laura e Ana são herdeiras de uma fortuna que os pais deixaram. Carlos queria uma parte desse dinheiro, e sabia que, eliminando-os, as duas ficariam bilionárias, e ele teria acesso a tudo. Ele nunca quis se sujar diretamente, claro. Por isso, contratava homens como eu, gente que não tem nada a perder.

Johnny passou a mão pela testa, tentando processar as informações. —Mas Carlos já é bem-sucedido, tem dinheiro. Por que ele precisaria de mais?

O suspeito hesitou antes de revelar mais um segredo: —Porque Carlos tem outra família. Ele não é apenas casado com Laura. Ele tem uma outra esposa e dois filhos, numa cidade distante. Ele gasta muito, vive uma vida dupla, e o dinheiro começou a escassear.

Harry, ao lado de Johnny, não conseguia esconder sua expressão chocada. Ele indagou, tentando encontrar uma ponta de lógica em meio ao caos: —Como podemos acreditar em você? Onde estão as provas?

O suspeito então revelou: —Eu trabalhei para Carlos durante anos. Eu era o caseiro da outra família dele. Vi tudo, cada detalhe. Fui homem de confiança dele até que… minha irmã se envolveu com ele.

Harry arqueou as sobrancelhas, e o homem continuou: —Minha irmã também herdou uma pequena fortuna de nosso pai. E Carlos, sempre manipulador, quando soube disso, mandou eliminá-la para colocar as mãos na herança dela também. Ele nunca soube que eu sabia disso.

Harry andava de um lado para o outro, processando o turbilhão de revelações, a mente girando. Ele respirou fundo e fez um sinal para os policiais. —Levem o suspeito de volta para a cela."
Johnny e Harry permaneciam imóveis, encarando o suspeito. Um silêncio pesado pairava sobre a sala de interrogatório, e o homem, respirando fundo, finalmente começou a abrir seu coração.

"Vocês têm o homem errado", disse ele, com uma voz trêmula e olhos fixos. "Eu cometi o crime... mas não sou o mandante. Fui pago para fazer isso." Ele pausou, e um leve tremor passou por seu rosto. "Eu sabia que era errado, mas quando se está nas sombras, com contas acumuladas e uma família para sustentar, oportunidades como essa... aparecem."

Johnny sentiu um peso no peito, um misto de raiva e empatia. Antes que ele pudesse questioná-lo, o suspeito continuou: "Foi Carlos, o marido de Laura, quem ordenou o assassinato dos pais de Ana e Laura."

O choque tomou conta de Johnny. A ideia parecia absurda. Carlos, aquele homem com uma imagem de esposo dedicado e bem-sucedido, estava por trás de tudo?

"Por quê?" Johnny questionou, quase sem acreditar. O suspeito manteve o olhar firme, sem hesitação.

"Laura e Ana são herdeiras de uma fortuna que os pais deixaram. Carlos queria uma parte desse dinheiro, e sabia que, eliminando-os, as duas ficariam bilionárias, e ele teria acesso a tudo. Ele nunca quis se sujar diretamente, claro. Por isso, contratava homens como eu, gente que não tem nada a perder."

Johnny passou a mão pela testa, tentando processar as informações. "Mas Carlos já é bem-sucedido, tem dinheiro. Por que ele precisaria de mais?"

O suspeito hesitou antes de revelar mais um segredo: "Porque Carlos tem outra família. Ele não é apenas casado com Laura. Ele tem uma outra esposa e dois filhos, numa cidade distante. Ele gasta muito, vive uma vida dupla, e o dinheiro começou a escassear."

Harry, ao lado de Johnny, não conseguia esconder sua expressão chocada. Ele indagou, tentando encontrar uma ponta de lógica em meio ao caos: "Como podemos acreditar em você? Onde estão as provas?"

O suspeito então revelou: "Eu trabalhei para Carlos durante anos. Eu era o caseiro da outra família dele. Vi tudo, cada detalhe. Fui homem de confiança dele até que… minha irmã se envolveu com ele."

Harry arqueou as sobrancelhas, e o homem continuou: "Minha irmã também herdou uma pequena fortuna de nosso pai. E Carlos, sempre manipulador, quando soube disso, mandou eliminá-la para colocar as mãos na herança dela também. Ele nunca soube que eu sabia disso."

Harry andava de um lado para o outro, processando o turbilhão de revelações, a mente girando. Ele respirou fundo e fez um sinal para os policiais. "Levem o suspeito de volta para a cela.

Johnny ainda estava parado, absorvendo tudo. Enquanto o suspeito era levado, ele olhou para Johnny com seriedade, quase como um aviso: —Não conte nada para Laura agora. Tenha certeza das provas antes.

Johnny assentiu, o olhar intenso. —Não vou dizer nada até termos provas.

Harry e Johnny deixaram a sala em silêncio. Assim que chegou em sua sala, Harry tomou um gole de café, tentando encontrar as respostas em meio ao caos.




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