•Capítulo 17: Prosseguindo na Manhã Seguinte

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Johnny acordou com o sol entrando pelas frestas das cortinas no quarto de Ana. Ele olhou para o lado e a viu, adormecida, com um sorriso tranquilo nos lábios. Sem fazer barulho, ele se levantou suavemente da cama, inclinou-se e deu um beijo carinhoso em seu rosto. O toque suave a despertou, e Ana abriu os olhos, encontrando o olhar de Johnny com um sorriso doce.

-Bom dia , ela disse, com a voz suave e sonolenta.

Johnny sorriu de volta. -Preciso ir trabalhar, disse ele, com um tom leve, enquanto ajeitava sua camisa.

Ana esticou-se na cama, ainda enrolada no lençol. - Vai lá, bonitão, brincou, com um brilho nos olhos.

Ele deu um sorriso tímido de lado, ajeitando a gravata de maneira despreocupada. Em seguida, trocou de roupa rapidamente, colocou o distintivo no bolso e, com um último olhar afetuoso para Ana, saiu em direção à delegacia.

Chegando lá, foi recebido pelo Capitão Harry com um abraço caloroso. - Johnny, como foi sua primeira noite na nova casa?

Johnny retribuiu o abraço, agradecendo. - A casa é incrível, Harry. Muito obrigado por isso.

Harry sorriu satisfeito, dando um tapinha nas costas de Johnny. -Você merece, parceiro. Hoje temos um dia cheio e longo pela frente.

Johnny, sempre preparado para o inesperado, sorriu sarcasticamente. -Sempre pronto, respondeu, com um tom meio irônico.

Harry o chamou para a sala e explicou a tarefa do dia. - Quero que vá até a casa da vítima da tentativa de homicídio de ontem. Veja se ela se lembra de algo ou de alguém que possa nos ajudar na investigação.

Johnny assentiu, já se preparando mentalmente para o trabalho que o aguardava. Antes de sair da sala, Harry o chamou de volta. - E Johnny, se precisar de alguma coisa, estou aqui, certo?

-Obrigado, Harry , disse ele, com um aceno, saindo da delegacia.

Enquanto isso, Ana acordou sentindo-se leve e em paz. A lembrança da noite anterior com Johnny fazia seus pensamentos dançarem em meio à felicidade. Ela decidiu que seria um bom momento para visitar sua irmã, Laura. Sem avisar, foi até a casa dela, surpreendendo Laura ao chegar.

-Ana! Que surpresa! , exclamou Laura, abraçando a irmã calorosamente. -Você está sorridente hoje.

-Ah, só estou de bom humor, disse Ana, meio tímida, mas com um sorriso que não conseguia esconder.

As duas se sentaram e começaram a conversar sobre tudo o que tinha acontecido nos últimos dias. Laura, sendo a irmã mais velha e sempre atenta, logo percebeu algo no ar. - Está tudo bem entre você e Johnny?, perguntou, com um sorriso provocador.

Ana riu, sentindo as bochechas corarem. -Eu não sei o que estou sentindo, mas é algo verdadeiro e muito forte.

Laura a olhou com um sorriso. - É muito óbvio que ele também está afim de você. Acho que finalmente você encontrou alguém que presta.

Ana soltou uma gargalhada, mas logo emendou: -Ainda não estamos namorando, Laura.

-Por enquanto, brincou Laura, piscando para a irmã.

A tarde passou leve, com as duas irmãs relembrando momentos da infância e rindo de piadas internas. Ana, por alguns instantes, conseguiu esquecer de todas as complicações ao seu redor. A leveza do momento a fez se sentir mais próxima de Laura do que nunca.

A tarde passou leve, com as duas irmãs relembrando momentos da infância e rindo de piadas internas. Ana, por alguns instantes, conseguiu esquecer de todas as complicações ao seu redor. A leveza do momento a fez se sentir mais próxima de Laura do que nunca.

Mais tarde, enquanto tomavam um café, Ana recebeu uma ligação de Johnny. Ao ver o nome dele no visor, seu coração acelerou. -Oi, Johnny, atendeu suavemente.

-Oi, Ana. Tudo bem aí?

-Está sim. E com você?

-Está tudo bem. Só liguei para saber como você está", disse Johnny, sua voz doce atravessando a linha.

Ana sorriu. -Estou na casa da minha irmã hoje à noite. Carlos teve que viajar a negócios, e não quis deixá-la sozinha.

Johnny, sempre compreensivo, respondeu com carinho: -Fique com ela. Vai ser bom para vocês duas. Eu também vou ficar até mais tarde no trabalho hoje.

Eles se despediram com um beijo à distância, e Ana desligou o telefone com um sorriso no rosto. Laura, que observava a cena de longe, não resistiu e soltou uma risadinha sarcástica. -Quanto tempo eu não vejo esse brilho no seu olhar, comentou.

Ana riu meio sem graça, mas logo ficou séria. -Estou com medo, Laura.

-Medo de quê? Seja feliz, minha irmã, Laura disse, tentando animá-la.

Ana suspirou. -Tenho medo de me machucar, de tudo isso ser muito rápido, confuso...

Laura interrompeu, sorrindo com ternura. -Deixa de besteira. Aproveita, vive o agora.

Ana respirou fundo e, com um sorriso, decidiu seguir o conselho da irmã. Era um dia quente, então as duas resolveram se divertir na piscina, tentando esquecer os problemas, pelo menos por algumas horas.

À noite, enquanto jantavam, Ana não conseguia tirar da cabeça que Carlos parecia estar escondendo algo. O comportamento dele naquela manhã havia sido diferente. Não querendo incomodar Laura com suas suspeitas, ela quebrou o silêncio. -Que tal assistirmos um filme como nos velhos tempos?

-Claro!, Laura respondeu com entusiasmo, aceitando a proposta.

As duas se jogaram no sofá, rindo de um filme de comédia ruim, relembrando os tempos de infância. Elas terminaram a noite com gargalhadas e uma sensação de leveza que há muito não sentiam.

Enquanto isso, em outra cidade, Carlos chegava à empresa, mandando uma mensagem rápida para Laura: Cheguei bem.

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