•Capítulo 28 : Sombras do Passado

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Após o longo banho, os dois se vestiram devagar, trocando olhares cúmplices. Johnny pediu para que Ana passasse a noite ali, mas ela sugeriu que ele dormisse com ela em sua casa. Ele insistiu, quase como um pedido, "-Fica aqui comigo, Ana. Ela hesitou, mas, com um sorriso suave, cedeu ao pedido.

Johnny pediu algo para comer pelo aplicativo, e enquanto esperavam, conversavam e riam, aproveitando a presença um do outro. Após a refeição, foram se deitar, e naquela noite, dormiram lado a lado, como se o mundo lá fora pudesse esperar.

Na manhã seguinte, Johnny despertou com cuidado, tentando não acordá-la. Ele precisava ir ao trabalho, mas, antes que pudesse terminar de se vestir, sentiu o toque suave de Ana puxando-o de volta para a cama. -Sério que você tem que ir? ela perguntou, com um sorriso brincalhão. Ele inclinou-se, beijou suavemente sua testa e respondeu com carinho: -O dever me chama." Ela, com um olhar malicioso e voz suave, sussurrou, -Eu também te chamo...

Johnny tentou resistir, mas o chamado de Ana era irresistível. Com um sorriso apaixonado, ele se deixou levar mais uma vez, beijando-a com intensidade enquanto a deitava de volta na cama. Dessa vez, a entrega foi mais rápida, mas ainda assim cheia de desejo e carinho. As carícias e os beijos entre eles mantinham aquela conexão intensa, e o clima da manhã se tornava uma extensão da noite apaixonada que haviam vivido.
Depois do momento de entrega, Johnny deu um último beijo em Ana e, com um sorriso satisfeito, terminou de se vestir. Ele sabia que o trabalho o aguardava na delegacia, então despediu-se dela com um beijo suave. "-Te vejo mais tarde," disse ele com um olhar significativo antes de sair.

Assim que Johnny foi embora, Ana respirou fundo, deixando-se afundar nos lençóis por um momento antes de se levantar. Ela dirigiu-se ao banheiro, deixando a água quente cair sobre seu corpo, tentando absorver o que restava daquela noite e daquela manhã intensas. Cada lembrança trazia um sorriso em seu rosto, e ela aproveitou o banho para organizar os pensamentos antes de voltar para casa.

Depois de se arrumar, Ana finalmente se preparou para enfrentar o resto do dia, ainda com a sensação boa que aquela manhã especial tinha deixado.

No meio da tarde, enquanto Ana se recuperava da intensa noite que passara com Johnny, seu celular começou a tocar. Era ele. Com um aperto no coração, ela atendeu.

-Oi, Ana. Precisamos desmarcar nosso encontro hoje," ele disse, e seu tom de voz soava preocupado.

-Johnny, o que aconteceu? Você parece tenso, Ana perguntou, já sentindo uma pontada de ansiedade.

-Mais um assassinato. Acabei de receber a chamada. É... é complicado, Johnny respondeu, com um tom que transmitia a gravidade da situação.

Onde foi? Você vai dar uma olhada na cena do crime?" Ana questionou, sentindo um frio na barriga.

-Sim. É no centro da cidade, perto do parque. Parece que a cena está uma bagunça. Eu... vou investigar. A gente se fala mais tarde, tá?" Johnny disse, e Ana percebeu que ele não estava em posição de conversar mais.

-Fique seguro, Johnny. Por favor," ela disse antes de desligar, o coração pesado.

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Johnny chegou ao local do crime e imediatamente percebeu a cena caótica. A polícia havia isolado a área, e ele se aproximou da fita amarela, tentando captar os detalhes. Havia uma multidão de curiosos, mas os policiais mantinham todos à distância.

Ao entrar na área de investigação, ele se deparou com a cena horrenda: o corpo de uma mulher, aparentemente sem vida, estirado no chão. A desordem ao redor era gritante, com objetos espalhados e marcas de luta. Era claro que a vítima havia lutado para se defender, e a imagem estava gravada na mente de Johnny como uma lembrança perturbadora.

O detetive, que estava coordenando a investigação, se aproximou de Johnny. "Você viu isso? Mais um assassinato e nada nos leva a quem está por trás disso. O modus operandi é semelhante ao dos pais da Ana," ele disse, com a expressão sombria.

Johnny assentiu, preocupado. As peças do quebra-cabeça não se encaixavam. Quem estaria por trás disso? Ele não podia deixar de pensar no terrorista frio que assombrava a cidade. O mesmo que poderia ter encomendado o assassinato dos pais de Ana.

-Estamos considerando a possibilidade de um suspeito terrorista. Alguém que tem agido nas sombras e está claramente enviando uma mensagem. Precisamos encontrar essa pessoa antes que ela faça mais vítimas," o detetive continuou, enquanto Johnny ponderava as implicações.

-E se for o mesmo que matou os pais da Ana? O que ele quer?" Johnny se questionou em voz alta, a frustração crescendo dentro dele.

-É a pergunta que todos estamos fazendo," o detetive respondeu, olhando em volta, observando a cena com desânimo.

Enquanto Johnny caminhava pela cena do crime, sua mente fervilhava. Ele sabia que cada segundo contava, e a pressão aumentava. O terrorista estava à solta, e a cidade estava em perigo. Ele precisava de respostas e logo. Ana não merecia passar por mais essa dor.

"Eu preciso resolver isso antes que mais vidas sejam perdidas," pensou Johnny, determinado

Cruzando DestinosOnde histórias criam vida. Descubra agora