•Capítulo 29 : Ecos de Terror

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Johnny chegou à cena do crime com o coração acelerado, a adrenalina pulsando em suas veias. O local, uma casa isolada na periferia da cidade, estava cercado por fitas de isolamento e cheio de policiais e peritos, todos trabalhando freneticamente. O cheiro de sangue ainda pairava no ar, e o sol começava a se pôr, lançando sombras longas e ameaçadoras sobre a cena do crime.

Ao entrar na casa, Johnny sentiu um frio na espinha. A sala estava em completa desordem. Móveis virados, objetos quebrados, e o mais horripilante de tudo: o corpo esquartejado da vítima, um homem conhecido na comunidade, estava espalhado pelo chão. As partes do corpo estavam quase irreconhecíveis, e o sangue formava poças escuras que se misturavam ao chão. Ele se forçou a olhar, a mente trabalhando a mil por hora, tentando conectar os pontos. Quem poderia fazer algo tão brutal? Qual era o motivo? O que estava por trás daquela cena de horror?

As primeiras informações que recebeu da equipe de forense indicavam que o assassinato era metódico e tinha um toque de profissionalismo que o deixava intrigado. Johnny não podia evitar a sensação de que essa nova onda de violência estava conectada a algo maior. Com Carlos na prisão, quem poderia ser o responsável por esse novo terror?

—Johnny, temos algo”, disse um dos detetives, puxando-o para o lado. Ele entregou um pequeno pedaço de papel ensanguentado que encontraram próximo ao corpo. Era uma nota com uma única palavra escrita: **"Vingança."** O coração de Johnny disparou. Isso poderia ser uma mensagem direta ou um aviso? Ele sabia que o caso dos pais de Ana e Laura ainda estava longe de ser resolvido, e agora isso parecia estar se entrelaçando com a nova tragédia.

—Precisamos descobrir quem é o responsável por isso, murmurou Johnny, o pensamento girando. —Alguém que ainda está em liberdade, que quer criar o caos. Ele sentiu uma onda de ansiedade percorrer seu corpo. Não era apenas um crime; era um aviso, um desafio.

Ele se afastou da cena, tentando organizar seus pensamentos. A cidade estava em choque, e as pessoas começavam a sentir medo novamente. Johnny sabia que precisava agir rapidamente antes que mais sangue fosse derramado.

Enquanto caminhava para o carro, ele olhou para o céu escuro que começava a se formar, lembrando-se de Ana e de como ela estava lidando com tudo isso. Ele precisava encontrá-la, mas também tinha que se concentrar no trabalho. A vida dela poderia estar em risco se esse novo assassino decidisse mirar em qualquer um próximo a ele.

De volta à delegacia, Johnny se reuniu com a equipe. Ele sentia o peso da responsabilidade em seus ombros. Carlos poderia ter suas razões, mas a brutalidade do novo assassinato deixava claro que as coisas estavam prestes a esquentar novamente. Ele precisava descobrir quem estava por trás disso e impedir que a cidade se tornasse um campo de batalha.

Enquanto analisava os relatórios, Johnny não conseguia afastar a sensação de que havia algo mais profundo e sombrio por trás dos atos de violência que estavam explodindo. A mente dele estava repleta de perguntas. E a principal delas o consumia: quem seria o verdadeiro terrorista por trás de tudo isso?

A noite se arrastou, e Johnny continuou sua busca por respostas, determinado a proteger aqueles que amava, mesmo que isso significasse enfrentar as sombras do passado que ameaçavam devorá-los. O relógio avançava, e a escuridão ao seu redor parecia pressagiar que o pior ainda estava por vir.

E assim, a tensão pairava no ar, uma tempestade se aproximando, enquanto Johnny se preparava para o que poderia ser o maior desafio de sua carreira.

E assim, a tensão pairava no ar, uma tempestade se aproximando, enquanto Johnny se preparava para o que poderia ser o maior desafio de sua carreira

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