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O som do alarme foi a última coisa que ouvi antes de as portas do carro travarem, deixando-nos ali, presas. O trajeto até o estacionamento foi longo, mas o caminho até encontrar esse veículo pareceu ainda mais, e, por algum motivo, não consigo me livrar da sensação estranha de não reconhecer o carro, embora conheça praticamente toda a comissão técnica que trabalha conosco.

Gabriela tirou o casaco e o colocou no encosto do banco, entre nós.

— Gabriela, de quem é esse carro?

— Neste momento, é nosso.

— Você não pode estar falando sério.

Antes que eu pudesse dizer mais, ela segurou meu rosto, inclinando-se em minha direção para me beijar. O toque era apressado e intenso, como se ela quisesse que o mundo à nossa volta desaparecesse. Retribuí o beijo, incapaz de resistir a qualquer coisa que viesse dela.

Minhas mãos deslizaram até seu rosto, e senti a tensão que estava acumulada em meu corpo aos poucos se dissipando. Gabriela me puxou pela cintura, estreitando ainda mais o espaço entre nós. O beijo era quente, quase indecente, e seu toque firme me fazia sentir adorada. Logo, a falta de contato me inquietou, e, quando ela me puxou levemente pela cintura, deixei-me levar e subi em seu colo.

Com um gesto ágil, suas mãos subiram por minhas pernas, entrando debaixo do short do meu pijama e apertando minha pele com um desejo ardente. Seus beijos desceram para meu pescoço, e eu sentia cada toque como um fio de energia que percorria meu corpo, acendendo um calor crescente em meu ventre. As mordidas e lambidas pareciam incendiar cada centímetro da minha pele.

Num movimento rápido, Gabriela agarrou minha camiseta e a tirou, e a forma como olhava para mim, encarando meu tronco nu, fez meu coração bater ainda mais rápido.

Segurei com firmeza o seu rosto e deixei que minha cabeça pendesse para trás quando seus lábios se fecharam em meu seio direito, enquanto apalpava o outro. Foi impossível evitar o gemido que rompeu minha garganta, genuíno, evidenciando o tesão absurdo que essa mulher era capaz de me fazer sentir.

Senti-me levitar quando ela sugou o meu mamilo, mordendo delicadamente. Ela apertava, com a mão que restava, o meu quadril com tanta força que suas unhas quase arranhavam minha pele sensível.

Tombei levemente para trás, recostando o meu corpo sobre o volante, sentindo um estado de fraqueza me invadir, incapaz de reagir aos toques de Gabriela da maneira devida.

Ela lambia o vale entre meus seios me deixando a beira da loucura, tremendo em antecipação.

Soltei um suspiro sôfrego e alto quando senti seus dedos me acariciarem sobre a calcinha. Meus olhos se fecharam, com força, agarrei a alça de segurança do carro, e foquei as minhas energias em oferecer à Gabriela todos os sons que pareciam estimula-la cada vez mais.

Ela me acariciava cada vez com mais pressão, sugava o meu mamilo com mais precisão, me deixando inerte a tudo que estava acontecendo a nossa volta.

Saber quem era o proprietário desse veículo tornou-se algo tão pequeno.

Agarrei a sua nuca e me arqueei contra sua boca quando ela arrastou a minha calcinha para o lado e deslizou seus dedos por toda a extensão da minha buceta. Ainda que se movesse lentamente, seus dedos pressionavam, indo até a minha entrada e voltando até o meu clitóris.

Eu estava tão molhada que sentia como se estivesse escorrendo. Gabriela abraçou a minha cintura, me puxando ainda mais contra ela e intensificando o nosso contato. Meu corpo mole, completamente à mercê dela, simplesmente balançou em sua direção, obedecendo aos seus comandos.

Se ela quiser, eu também queroOnde histórias criam vida. Descubra agora