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O Natal tinha chegado e, com ele, uma onda de festividades e uma animação contagiante invadiu o apartamento

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O Natal tinha chegado e, com ele, uma onda de festividades e uma animação contagiante invadiu o apartamento. Eu estava em um espírito completamente natalino, mesmo que, por algum motivo inexplicável, meu pequeno apartamento estivesse quase parecendo uma loja de artigos de Natal em liquidação.

── O que é isso? ── Garro perguntou, entrando pela porta e olhando para a avalanche de decorações que eu havia espalhado por toda parte. ── Pensei que íamos fazer um Natal minimalista, não uma versão exagerada do Papai Noel.

Eu ri, segurando uma guirlanda que quase caía sobre a minha cabeça.

── O minimalismo é para os fracos, Garro. Precisamos de brilho, luzes e um pouco de caos! ── respondi, enfeitando minha cabeça com a guirlanda.

Luma entrou logo atrás de Garro, segurando uma caixa cheia de enfeites.

── Eu não sei o que você está fazendo, Melina, mas eu trouxe algumas coisas que podem ajudar a completar esse... espetáculo ── ela disse, soltando um pequeno riso. ── E se precisar de ajuda para arrumar, estou aqui.

── Você é a única que eu deixaria me ajudar a arrumar isso ── respondi, piscando. Garro revirou os olhos, mas estava claro que ele também se divertia. A energia no ar era contagiante.

Combinamos de nos reunir para um jantar de Natal, e a ideia de estarmos juntos, todos nós, me deixava animada. Luma, que sempre teve um talento especial para a culinária, havia oferecido fazer a ceia. Garro e eu iríamos ajudar, ou pelo menos tentar.

Enquanto Luma organizava os ingredientes na cozinha, Garro e eu nos encaramos, prontos para colocar a mão na massa — ou, pelo menos, tentar.

── O que vamos fazer primeiro? ── perguntei, olhando para a lista de pratos.

── Vamos começar com as entradas. Eu acho que não dá para errar com algo simples, como bruschetta ── Garro sugeriu, enquanto pegava um punhado de tomates.

── É bom você ter certeza que não vai colocar só ketchup e chamar de bruschetta ── provoquei, rindo.

── Ei, isso não foi uma ideia tão ruim assim! ── ele defendeu-se, com um sorriso travesso.

A cozinha logo estava cheia de aromas e risadas. Luma, com seu jeito organizado, nos direcionava e, de vez em quando, interrompia nosso fluxo com uma piada que fazia Garro quase perder o foco.

── E aí, Melina, você realmente acha que o Memphis vai se surpreender com isso? ── Luma perguntou, com um sorriso malicioso.

A menção de Memphis trouxe um calor ao meu rosto. Depois da final da Libertadores, nosso relacionamento havia se aprofundado de uma maneira que eu nunca esperei. Ele estava ansioso para a ceia de Natal e, claro, muito mais ansioso para me ver. Eu estava animada e nervosa ao mesmo tempo.

𝘫𝘰𝘨𝘢𝘥𝘢𝘴 𝘥𝘰 𝘢𝘤𝘢𝘴𝘰, 𝐌𝐄𝐌𝐏𝐇𝐈𝐒 𝐃𝐄𝐏𝐀𝐘 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora