Capítulo 16

3.3K 171 18
                                    

Diego

Luana estava na cozinha quando entrei.

- Nossa acho que a sua cara hoje esta pior... Descansou?

- Sim e chega de fazer piadas, garanto que o Alfonso ficou tão ruim quanto eu. - resmunguei. - E sua cara também já teve dias melhores. - devolvi.

- Sabe adoraria saber como é ser defendida por alguém como o Alfonso.

- O que quer dizer com isso? - me aproximei sem paciência.

- Nada, não precisa ficar nervosinho. - sorriu com cinismo.

- Então não me provoca. - agarrei o braço dela com raiva.

- Ai, assim você me machuca. - se soltou. - O que você acha que vai acontecer agora?

- Não sei... A reunião com os acionistas é em três dias, vamos ver o que o Enrique vai decidir.

- Tomara que ele faça de você o novo presidente. - envolveu os braços em torno do meu pescoço com um sorriso nos lábios. - Ou pelo menos vice.

- Só serei presidente quando o Enrique se aposentar e pra isso falta muito. - respondi e a beijei.

- Mas agora que ele praticamente deserdou a Anahí, você será o herdeiro de tudo aquilo e com o que sua família já possui será bilionário. - Luana sorriu, seus olhos brilhando.



Any

Maite largou as sacolas na mesa e se jogou em uma das cadeiras da praça de alimentação.

- Podemos parar um pouco?

- É claro, podemos comer alguma coisa, já esta praticamente na hora do almoço. - sorri.

- Nossa a hora passou rápido né? - sorriu.

- Bastante, acho que mais algumas coisas e podemos ir embora. - sorri.

Maite pegou o cardápio em cima da mesa e fiz o mesmo. Ela chamou o garçom que anotou nossos pedidos.

- Acha que seu irmão vai concordar com tudo o que queremos fazer? - questionei na dúvida.

- Bom no meu quarto ele não vai poder se meter. - deu de ombros. - Imagina que eu vou continuar dormindo naquele espaço todo azul e aqueles móveis escuros.

- A gente não pode esquecer de comprar as tintas se você quer mudar a cor do seu quarto.

- Pode deixar que isso eu não vou esquecer. - sorriu piscando pra mim.

- E o que não levarmos pro apartamento hoje, eles vão lá entregar. - sorri.

- Any como é estar casada? - ela sorriu me olhando.

- Acredita que a minha ficha ainda não caiu? - sorri impressionada comigo mesma. - Acho que quis tanto me casar com o Poncho, por tantos anos desejei encontrá-lo que ainda não acredito que isso aconteceu.

- É, mas a maioria ainda pensa que vocês só estão morando juntos.

- É, mas o Poncho vai dar um jeito nisso. Acho que vamos nos casar na igreja e segundo ele, com tudo que temos direito. - sorri e senti meu rosto pegar fogo só de me imaginar entrando na igreja com tantas pessoas olhando.

- Que massa, eu posso ser a madrinha? - Maite sorriu com os olhos brilhando.

- É claro, sinta-se convidada. - sorri.

- Obrigada! - ela bateu palmas animada.

O garçom chegou com nosso almoço e assim que se retirou os olhos de Maite focaram em algo a nossa frente.

Por Ti ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora