Capítulo 45

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Anahí

Encarei Maite ninando Alex e suspirei. Minha vontade era de me enfiar no quarto e dormir por horas seguidas. Era uma pena eu não poder usar os medicamentos pra conseguir isso.

- Tudo bem Any? - ela me encarou e sorriu.

- Uhum, Mai você se importa se eu subir?

- Você não ta se sentindo bem? - ela me encarou.

- Não... Acho que vou subir pro meu quarto ta? - me levantei do sofá.

Maite assentiu desconfiada. Coloquei as mãos no corrimão da escada e na mesma hora senti tudo começar a girar.

- Any?!

- Mai, me ajuda! - suspirei.

De relance vi Maite deixar Alex no carrinho e corri até mim.

- Any o que você tem?

- To sentindo uma tontura muito forte, minha cabeça ta rodando. - suspirei.

- Vem, senta aqui! - Maite me levou até o sofá e me sentou ali.

- To com medo Mai.... Não to me sentindo muito bem, e se eu perder o bebê? - a olhei assustada.

- Você não vai perder bebê nenhum, se acalma. - ela acariciou meus cabelos.

Respirei fundo e vi quando Maite ligou pro táxi, em seguida ela ficou pro sindico e pediu que ele subisse. O sindico chegou ao apartamento em segundos e me senti mal por toda aquela agitação.

- Não precisava de tudo isso Mai, eu acho que já estou me sentindo melhor. Não precisava incomodá-lo.

- Que isso senhora Herrera, seu marido mesmo me pediu pra que eu ajudasse a senhora Maite se ela precisasse. - o sindico respondeu.

O interfone tocou, era o porteiro avisando que o táxi tinha chegado.

- Isso tudo é um exagero. - suspirei. - Acho que foi só uma tontura já estou melhor.

- A gente vai pro hospital mesmo assim, me ajuda a levar ela pra baixo, por favor. - Maite pediu.

O sindico segurou minhas mãos e me guiou pra fora do apartamento e até o elevador. Ele ficou me segurando, me servindo de apoio enquanto Maite levava Alex no bebê conforto.

Quando chegamos lá embaixo ele me ajudou a entrar no táxi.

- Obrigada, de verdade! - Maite suspirou aliviada, agradecendo ao sindico.

- Não foi nada, me liguem pra dizer como está tudo.

Maite assentiu e pediu ao motorista do táxi que nos levasse pro hospital.



Alfonso

Marichello abriu a porta pra mim e era nítida sua cara de espanto quando me viu.

- Alfonso o que faz aqui? Entra!

Atravessei a porta e me sentei no sofá, não estava me sentindo bem por ter que tocar nesse assunto, sendo que todos estavam sofrendo. Marichello e Anahí principalmente.

- Aconteceu alguma coisa com a Any?

- Ela está bem na medida do possível, vim aqui porque preciso tratar de um assunto com você.

- O que foi?

- Any não está conseguindo superar a morte do pai Marichello, ela está se culpando cada vez mais por ele ter morrido. O fato de Enrique ter levado aquele tiro, destruiu minha esposa.

Por Ti ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora