Anahí
Encarei Maite ninando Alex e suspirei. Minha vontade era de me enfiar no quarto e dormir por horas seguidas. Era uma pena eu não poder usar os medicamentos pra conseguir isso.
- Tudo bem Any? - ela me encarou e sorriu.
- Uhum, Mai você se importa se eu subir?
- Você não ta se sentindo bem? - ela me encarou.
- Não... Acho que vou subir pro meu quarto ta? - me levantei do sofá.
Maite assentiu desconfiada. Coloquei as mãos no corrimão da escada e na mesma hora senti tudo começar a girar.
- Any?!
- Mai, me ajuda! - suspirei.
De relance vi Maite deixar Alex no carrinho e corri até mim.
- Any o que você tem?
- To sentindo uma tontura muito forte, minha cabeça ta rodando. - suspirei.
- Vem, senta aqui! - Maite me levou até o sofá e me sentou ali.
- To com medo Mai.... Não to me sentindo muito bem, e se eu perder o bebê? - a olhei assustada.
- Você não vai perder bebê nenhum, se acalma. - ela acariciou meus cabelos.
Respirei fundo e vi quando Maite ligou pro táxi, em seguida ela ficou pro sindico e pediu que ele subisse. O sindico chegou ao apartamento em segundos e me senti mal por toda aquela agitação.
- Não precisava de tudo isso Mai, eu acho que já estou me sentindo melhor. Não precisava incomodá-lo.
- Que isso senhora Herrera, seu marido mesmo me pediu pra que eu ajudasse a senhora Maite se ela precisasse. - o sindico respondeu.
O interfone tocou, era o porteiro avisando que o táxi tinha chegado.
- Isso tudo é um exagero. - suspirei. - Acho que foi só uma tontura já estou melhor.
- A gente vai pro hospital mesmo assim, me ajuda a levar ela pra baixo, por favor. - Maite pediu.
O sindico segurou minhas mãos e me guiou pra fora do apartamento e até o elevador. Ele ficou me segurando, me servindo de apoio enquanto Maite levava Alex no bebê conforto.
Quando chegamos lá embaixo ele me ajudou a entrar no táxi.
- Obrigada, de verdade! - Maite suspirou aliviada, agradecendo ao sindico.
- Não foi nada, me liguem pra dizer como está tudo.
Maite assentiu e pediu ao motorista do táxi que nos levasse pro hospital.
Alfonso
Marichello abriu a porta pra mim e era nítida sua cara de espanto quando me viu.
- Alfonso o que faz aqui? Entra!
Atravessei a porta e me sentei no sofá, não estava me sentindo bem por ter que tocar nesse assunto, sendo que todos estavam sofrendo. Marichello e Anahí principalmente.
- Aconteceu alguma coisa com a Any?
- Ela está bem na medida do possível, vim aqui porque preciso tratar de um assunto com você.
- O que foi?
- Any não está conseguindo superar a morte do pai Marichello, ela está se culpando cada vez mais por ele ter morrido. O fato de Enrique ter levado aquele tiro, destruiu minha esposa.
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Por Ti ✔
FanfictionAnahí aos 25 anos tem tudo o que muitas pessoas desejam: uma vida meticulosamente planejada e bem sucedida. Recém formada em Estilismo, com emprego garantido na empresa do pai, é rica, bonita, talentosa e está noiva de um cara que seu pai considera...