Epílogo

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Dois anos depois....


Anahí

Sentei ao lado de Maite, ajudando-a a estender a toalha xadrez. Era domingo de manhã e estávamos fazendo um piquenique na praça perto do meu prédio e de Alfonso. Nossos maridos conversavam embaixo de uma árvore, enquanto nossos filhos, inseparáveis, brincavam de rodar.

Maite começou a colocar a comida sobre a toalha e seu olhar se perdeu em Alex e Victor, na mesma hora a acompanhei.

- Eles estão crescendo tão rápido né? - comentei.

- Sim... Parece que foi ontem que os dois nasceram. - sorriu.

Alfonso chamou os meninos e Alex e Victor correram na direção dos pais. Derrick pegou o filho nos braços e começou a jogá-lo pra cima, enquanto brincava de avião com o nosso filho.

- Algum dia você imaginou uma cena dessas? - encarei Mai ao perguntar.

- Nunca... Menos ainda quando soube da gravidez. Acreditei de verdade que meu filho cresceria sem pai e olhe só. Ele tem um dos melhores pais do mundo. - Mai sorriu emocionada.

- Você e o Derrick pensam em algum dia contar a verdade ao Alex?

- Sim, já conversamos sobre isso e daqui um ano, talvez dois, quando ele entender melhor as coisas, vamos conversar com ele e explicar tudo. Vai partir do Alex a decisão de procurar o pai biológico ou não. Eu e Derrick já concordamos que vamos apoiá-lo, não importa o que ele decida.

- Fico muito feliz em saber disso. Alex merece saber a verdade, ter a chance de poder escolher se quer conhecer o pai biológico ou a avó materna.

- Sim, mas espero que ele não queira, não quero que se decepcione, mas se ele quiser ir atrás, Derrick e eu iremos com ele. - Maite respondeu decidida.

Ouvimos gargalhadas e gritos e quando olhamos pra trás, vimos Poncho e Derrick bancando os monstros e Alex e Victor os dois guerreiros invencíveis.

- Venham aqui vocês duas! - Derrick chamou.

Nos levantamos e os meninos vieram correndo na nossa direção. Encontrei um dente de leão caído no chão e o assoprei, desejando que continuássemos sendo felizes. Que nossos filhos crescessem com saúde e com toda aquela alegria tão comum em nós quando somos crianças.

Abracei, meu marido, fiquei na ponta dos pés e cochichei em seu ouvido.

- Estou grávida!

Alfonso me puxou pra me olhar no rosto, os olhos arregalados e petrificados.

- Está falando sério?

- Aham... E aposto que desta vez Alex vai ganhar uma priminha e Victor uma irmãzinha!

Alfonso sorriu com os olhos brilhando, me puxou pela cintura e me beijou. Quando me soltou, rodou comigo pelo parque, me deixando zonza de tanta alegria e com o coração transbordando de felicidade.

Nossa família ia aumentar, mas íamos continuar sendo felizes para sempre e sempre.


FIM!

Por Ti ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora