Capítulo 41

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Alfonso

Chegamos ao hospital e o médico permitiu que eu e Enrique entrássemos na sala. Assim que Anahí deitou na cama, nos posicionamos cada um de um lado dela.

Quando a imagem apareceu no monitor, senti meu coração transbordar de orgulho e alegria. A ficha de que um pedacinho meu e da Any estava crescendo dentro dela, ainda não tinha caído totalmente.

- Doutora você consegue ver o sexo? - Enrique perguntou à obstetra.

- Vocês ainda querem saber o sexo? - ela sorriu.

- Sim, por favor. - Any concordou apertando minha mão e de seu pai.

- Vocês pensaram em algum nomes se for menino ou menina?

- Ainda estamos escolhendo. - sorri. - Facilitaria muito se dissesse em qual sexo devemos nos concentrar.

- Bom descartem os nomes femininos, pois, um garoto está vindo a caminho! - sorriu.

- Um menino! - Enrique exclamou emocionado.

- Mais um garotão à caminho, meu amor. - me inclinei sobre minha esposa e a beijei.

- Um priminho pra jogar bola com o Alex. - Any sorriu enxugando o rosto.

- Parabéns minha filha, meu primeiro neto, é homem. - Enrique sorriu não conseguindo segurar as lágrimas.

- Bem que a Mai ficou me enchendo o saco dizendo que ia ser menino. - Any riu entre as lágrimas.

- Não importa, meu amor, vamos ter muitos filhos ainda. - acariciei seu rosto.

- Eu te amo! - me encarou chorando.

- Eu também te amo! - sussurrei e a beijei.

- Parabéns Alfonso. - Enrique sorriu pra mim.



Anahí

Ao sairmos da consulta meu pai sugeriu que fossemos almoçar num restaurante perto dali. Como eu não estava indo à empresa com a mesma frequência de antes, meu pai e eu estávamos nos vendo menos.

- Acho uma boa ideia vocês irem almoçar juntos. - Alfonso sorriu, me abraçando.

- Não quer vir almoçar com a gente, amor? - perguntei.

- Ah não amor, tenho coisas pra fazer na empresa, vou deixar vocês terem um momento pai e filha. - sorriu.

- Ta bom então! - dei de ombros.

- Cuida deles pra mim ta Enrique. - Alfonso brincou.

- Pode deixar Alfonso. - sorriu, o clima confortável entre eles ainda me surpreendia.

- Te vejo mais tarde em casa? - Alfonso segurou meu queixo e me fez encará-lo.

- Uhum! - assenti, fiquei na ponta dos pés e o beijei.

- Amo vocês. - ele sussurrou com os lábios próximos aos meus, sua mão repousada na minha barriga.

- Também amamos você. - respondi com um sorriso.

- Até mais Enrique. - Alfonso o cumprimentou e deu as costas.

Acenei pra meu marido quando ele parou na porta do carro e me mandou um beijo. Virei, me lembrando da presença do meu pai e quando o flagrei sorrindo pra mim abaixei a cabeça envergonhada. Eu me sentia uma adolescente e não uma mulher adulta, talvez porque nunca tenha me comportado assim antes na frente dele.

Por Ti ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora