Capítulo 53

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 A batalha começou, e os dois lados atacaram ferozmente, golpe após golpe. As mulheres, armadas com suas forças, não poupariam esforços para decapitar os adversários. Dalia enfrentou um homem duas vezes maior que ela, empunhando uma catana e um machado. O homem tentou acertá-la, mas falhou em todas as tentativas, enquanto Dalia desferia cortes precisos e ferozes, cada movimento cheio de graça e brutalidade. A cada golpe, ele ficava mais furioso e desesperado, aquela mulher franzina e pequena estava a cada vez tirando a sua vida em cada corte que fazia no seu corpo .

— O que foi? — Disse ela, afastando-se cerca de dois metros, o corpo manchado de sangue. - Já cansou? 

— Cala a boca, velha insolente! Vocês se acham superiores só porque o resto do mundo tem vocês e esses ideais falsos? Eu pretendo morrer levando esse mundo de mentiras comigo! Vocês nos roubaram tudo: nosso poder, nosso lar, nosso futuro... Agora, por culpa de vocês, estamos sobrevivendo um dia de cada vez, preservando energia para não apodrecermos rápido demais. Isso faz você se sentir bem, não é? — vociferou o maléfico, deixando Dalia momentaneamente confusa.

"O que será que ele está querendo dizer?", ela pensou.

— Desculpa aí, grandão, mas eu não estou interessado em conversa fiada. Só quero que você morra. — E com essas palavras, Dalia saltou para cima dele, sua catana preparada para dar um fim.

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— Mas que saco... Ai, que tédio! — Settimio olhou para o oponente como se estivesse assistindo a uma aula de matemática. — Lutar com você é tipo... sei lá, tão emocionante.- disse sarcástico.

— Tenho certeza de que você é uma criança mesmo? — Disse o homem, ofegante e se dobrando de dor. — Santo Deus, sua perna é dura demais pra alguém de 11 anos! Achei que você fosse um saracura, mas, caramba...

— Você ainda está vivo porque, sei lá, seu cheiro é diferente. — o menino deu uma fungada dramática. — Todo mundo aqui fede, mas você tem um quê de desinfetante. Isso só pode significar uma de duas coisas: ou você é humano, ou está escondendo o seu núcleo de essência.

— Núcleo de essência? Tá falando o quê, cara? Sou apenas um humano normal, sem "núcleos" nem nada. — Settimio cruzou os braços e lançou um olhar entediado. Ele ponderava seriamente se valia a pena acabar com aquele babaca.

"Não é possível, esse cara é o campeão mundial de chatice. Que saco", ele inventou.

— Ô mãe, eu não quero lutar com esse fracote! — retrucou, dando as costas para ir embora.

— O quê? Eii, moleque, não me ignore assim, não! Quem você pensa que é seu pivete metido? — o soldado reclamou, indignado, indo atrás dele. — Esse moleque acha que manda em tudo. Mas agora ele vai ver só...

— Ah, é? Então vem logo, para de falar e vamos lutar pra valer, seu... — antes que você pudesse terminar a frase, Settimio lhe acertou um soco direto na boca. O homem caiu no chão, apagado. "Definitivamente, esse moleque é um anão."

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— Desiste logo, Larcinha! Você não vai vencer. — O comandante do batalhão zombou de Larcia, que estava em posição de ataque, com sangue escorrendo no canto da boca depois de levar um soco.

—Desistir? Nem ferrando! Não vou parar até socar cada pedaço da sua cara de carne podre! Vou continuar até você e sua raça serem eliminada até no inferno!

O homem ficou furioso, a batalha entre ele e Larcia começou com tudo. Trocas de socos e chutes formidáveis ​​e ferozes fizeram ecoar o som dos golpes, e nenhum dos dois parecia disposto a ceder. A cada movimento, a intensidade aumentava, como se cada golpe fosse alimentado por ódio.

Boneca PretaOnde histórias criam vida. Descubra agora