Capítulo 50

7 0 0
                                    


Oi, oi sou eu! Deus do céu a faculdade não me deixa em paz, por isso demorei para atualizar as coisas. Esse tempo não foi perdido, estive a pensar e realmente vai ter reviravoltas chocantes aqui. Boa leituraaaaaaa obrigada.

***********************************

Lisa passeava junto do marido pela floresta nutrindo os pulmões de ar puro e refrescante. Ela o tinha convencido de sair um pouco para dar uma volta. Mesmo com as suas feridas curadas, o rei ainda sente algumas dores pelo corpo e a Lisa como uma ex estudante de enfermagem achou por bem que uma boa ventilação ajudaria o marido.

- Posso te fazer uma pergunta?- Questionou a Lisa.

- Claro.

- Sabe para onde foi a Nimbawe?- O olhar curioso falava na face da Lisa. Ela esteve pensando nisso ultimamente, a porta da casinha dela se manteve aberta desde a ultima vez que lá estiveram. Será que aconteceu alguma coisa?

-Aquela piranha! Ela é a filha de um homem normal que se apaixonou por um espirito, então provavelmente estará ela em algum lugar desse mundo ou do outro.- Respondeu o Alec sem muito detalhe dando a impressão de que talvez ele não saiba onde foi parar a Nimbawe.

- Ô Alec!?- chamou a lisa desconfiada.

-Hmm!- 

-  Eu tenho a impressão de que você não sabe aonde ela está!- Disse ela olhando para o marido acusadoramente. 

-Hã...quê...eu achas?- Lisa cai numa risada escandalosa após de confirmar que o senhor seu marido estava mentindo como se alguém lhe pagaria. 

- Seu maluco não era só dizer que não sabe?- Ela disse divertida.- O melhor foi a cara de gente velha que você fez, por um momento pensei que estou andando ao lado da Indira bombada.- De novo ela cai na risada porém, no momento em que olhou para o Alec, viu que este lhe encarava firmemente com um sorrido gentil na face sem dizer nada. Era uma novidade ver ele com aquela expressão tão boba.

- Que foi piranha?- Perguntou a rainha parando de rir.

- É a primeira vez que eu te ouço a rir dessa forma, é simplesmente maravilhoso.

- Ahh! deixa de ser bobo.- Um sorriso tímido nasceu na face da Lisa. Ela não estava acostumada a receber um elogio direto do seu homem.

Mais uns minutos caminhando, chegaram num lago rodeado de árvores. As águas eram cristalinas e o lago não era muito profundo. uma  vista encantadora, algumas flores silvestres ao redor do lago, favoreciam bastante a visão e o ambiente calmo do lugar.

- Wawww! Vamos morar aqui por favor!- Disse a Lisa com um brilho maravilhoso nos olhos.

- Eu sabia que ias gostar do lugar.

- Eu pensei que estávamos andando a toa.- Lisa vai até a margem do lago e fica de joelhos encarando a sua face.

- Eu não sou um tipo de pessoa que faz coisas a toa boneca.- Alec se aproxima ficando de pé perto da esposa.- Eu e o meu pai descobrimos esse lugar da ultima vez que estivemos aqui. Ao proposito, eu sei quase tudo sobre você, mas eu não sei absolutamente nada sobre o seu pai.

- A minha mãe não fala muito do meu pai. Quando pergunto algo relacionado ela simplesmente me pede silencio ou grita comigo me pedindo para calar a boca, chegou um tempo que parei de perguntar me convencendo de que não preciso saber nada do meu pai porque vivi uma vida inteira sem ele.- Lisa fala ainda se encarando na água, a sua expressão boba e feliz foi substituída pelo um olhar triste e distante.

- Deve ter sido difícil crescer sem um pai, não é?

- Na verdade não, eu nunca senti falta de um, sabe tem hora que acho que a minha mãe é um homem, sinto essa impressão desde criança, vai ver é porque ela tenta ocupar o lugar de um pai e eu acabo lhe atribuindo está característica. E agora ela está viajando a negócios e nem sequer entrou mais em contato comigo.-

- Hmm percebo.- Alec não sabia o que dizer para a esposa, ele sempre teve um pai, então com certeza não fazia ideia do que é não ter um, mas contudo ele considerava a tristeza da esposa e sentia que ela lá no fundo sente sim a falta de um pai, mesmo estando a dizer que não.

- Quer que eu dê uma olhada no mundo os espíritos?- Alec pergunta.

- Será uma boa ideia?- Lisa um pouco incerta pergunta mais pra si.

- Não sei pra dizer a verdade, mas se quiser falar com ele ou conhecê-lo, posso falar com o Saíde.

- Acho melhor não. Obrigada Alec, mas não estou preparada pra isso e nem sei se vou estar, então deixa o Saíde descansar.

- Está bem.- Alec suspira.

- Chega de falar de coisas tristes, o que vamos fazer na terra dos bijagós?- Lisa tenta se animar ficando de pé para esconder a tristeza.

- Iremos treinar para aprimorar algumas coisas, e também pretendo fazer um filho em você.

- Porra Alec, quando é que vai aprender a ser um pouco mais delicado?

- Que foi? é verdade. Digamos que vamos para uma lua de mel, não tivemos uma quando casamos certo? O lugar em si é um paraíso e eu como amante dos paraísos, vou aproveitar para fazer um filho altamente lindo em você, minha rainha.- Rei segura o queixo da esposa encarando ela com amor.

- Sai pra lá eu ainda não terminei os estudos, então nem pensar em me engravidar moço.- Lisa fala dando as costas querendo se distanciar, no entanto ela sente uma mão atrevida rodando a sua cintura e a levando para mais perto do seu homem.

- O que pensa que estava fazendo? Ela pergunta.

- Mudei de ideia vamos fazer um filho aqui e agora.- 

- Ah nem pensar seu bocó. Lisa se afasta do Alec e sai correndo divertida para dentro da floresta.

- Hey volta aqui.- Alec corre atrás dela e aquilo vira uma cena cliché das telenovelas indianas.

Ela corria rindo e se divertindo. Nem correu tanto e seu homem lhe alcança trazendo-a de novo para si, enquanto esta ria como uma doida.

- Aiiiii, meu Deus Alec você é uma peça.- fala ofegante

- E você é linda.- 

Os dois se encaravam intensamente esperando que o fogo do paixão atingisse o seu pico. Lisa queria o seu marido e ela lentamente estava aceitando isso, por um impulso intencional ela fecha o curto espaço entre eles e beija com amor o seu marido surpreendendo-o, incialmente ele fica sem reação mas depois se entrega curtindo a sensação boa de beijar a sua esposa. Era tudo de bom estarem a se entendendo.

De repente uma dor de cabeça abismal atinge o Alec que se afasta da Lisa, ele grita caindo de joelhos no chão segurando fortemente a sua cabeça que parecia querer explodir em mil pedaços.

- Alec o foi?-Lisa se abaixa aflita segurando o marido pelo braço, porém este não lhe responde continuando a definhar de dor.

- Alec...- Assustada e com o coração pulsando a mil, ela sem saber o que fazer para ajudar, apenas ficou perto do marido encarando-o. Longe de casa longe de todos o que é para fazer?

- Lisa temos de ir para casa, estamos sendo atacados.- Disse o Alec com a voz rouca de dor gemendo, seus olhos mudam de cor. 

Boneca PretaOnde histórias criam vida. Descubra agora