Estava aflita minha filha no hospital e eu expulsa de casa. -Meu Deus onde vou passar essa noite?
Minha tia não podia me aceitar em casa porque meus primos, não mim queria lar.
Nesse meio tempo Isis veio embora mas também na casa dela não podia fica, ela tinha 3 filhas e seu marido bebia muito.
Para casa do Jayme seria a última opção, não mesmo.
Só me restava pedir meu irmão Tulio, a casa dele já está quase terminada e ele estava dormindo lá porque só tinha o portão da frente e na casa ainda não tinha porta tinha medo de ser roubado, era o único jeito.
Após longos minutos caminhando, enfim cheguei. Bati no portão e fiquei esperando.
- Quem é?
- Sou eu Tulio a Ilza.
Ele abriu o portão todo desconfiado. - O que você está fazendo aqui?
Eu estava me segurando até aquela hora não queria chorar, mais, não deu desabei chorando ele me abraçou e fechou o portão.
- Me fala minha irmã o que está acontecendo?
Ele me deu um tempo para recompor aí contei tudo o que houve.
- Nossa pai está ficando maluco no seu estado, como ele pode fazer isso. -Ficou transtornado. -Olha Ilza, aqui só tem esses colchonetes se você não se importar.
- Não meu irmão está ótimo.
- Olha eu estou indo para casa da minha sogra por volta das 23:00 estou de volta, tá?
- Tranquilo, vou ficar bem. Falei fugando o nariz.
- Você já comeu alguma coisa hoje?
- Não.
- No balcão da cozinha tem uma sacola com pão e presunto só o refrigerante que deve está meio quente. - Riu um pouco. - Acho que já dar para matar a fome.
- Não se preocupe comigo, vai curtir sua noiva daqui a pouco ela vai está te ligando, não deixe a fera esperando nego.
Tulio me beijou a testa e foi embora.
Fiquei sentada no colchonete repassando todas as cenas da minha vida. Voltei a chorar rios e rios.
Acordo no meio da noite em um pulo.
- Tulio o que você está fazendo?
- Vem aqui, vem.
O empurrei, estava com um bafo de cerveja, dei uns tapinhas de leve na cara dele. - Acorda Tulio.- Falei auto.
Ele arregalou o olho e começou a chorar.
- Me perdoa minha irmã, o que eu fiz com você? Me desculpa. Tentou se aproximar de mim mas não deixei.
- Você estava mim agarrando e passando as mãos, tá maluco é?
- Ilza eu bebi de mais, não conta pra ninguém não por favor, me desculpa.
- Está bem, que isso não se repita nunca mais entendeu?- Falei sério com ele.
- Nunca mais.- Ele responde constrangido.
Eu sei lar, mas não iria ficar perto dele tirei o colchonete do quarto e coloquei na cozinha e infelizmente não dormir estava com medo e muito preocupada porque amanhã eu ficaria aqui de jeito algum.
Volto ao dilema, PARA ONDE EU VOU?
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Um eu antes de mim.[Em Revisão]
RomansQuase uma alto biografia, mais com muitos mistérios a serem desvendados. Ela vai ver sua inocência roubada, sem direito a reclamação... Será que conseguirá chegar ao final dessa história de vida com a sanidade intacta? Um belo rosto, com duas face...