Parte 39

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Johnny

Quando me despedir da Emily fui direto para a casa da Erika, não passa de hoje. Colocaria um ponto final nessa história.

- Preciso conversar com você.

Ela me olhou já estranhando meu jeito.

- O que quer meu amor?

- Olha Erika,  sabe que gosto muito de você, só que não dá mais para continuar. Temos brigando tanto e isso tem sido bem ruim.

- Calma ai! Você está terminando comigo? É isso mesmo?

Ela arregalou os olhos.

- Sim, não dá mais. Eu amo outra pessoa. Não insista para mim já deu.

- É isso mesmo? Agente não pode terminar assim!

Dei um beijo em sua testa e fui embora para casa.

Chegando em casa o tempo foi de trocar de roupa e tomar um café, quando alguém desesperadamente bateu no meu portão.

Minha mãe ficou espantada e logo foi abrir. Para minha surpresa era ela,  a Erika, chorando toda descabelada.

Eu logo fui ao seu encontro, quando a vi grande foi o susto,  a garota estava destruída, em meio as lágrimas e soluços ela me perguntava como eu tinha coragem de fazer isso, depois de tudo que tinha acontecido entre nós!

- Me fala John! É da Emily que você falou?

- Não Erika, se controle, olha seu estado?

- Como você quer que eu me controle, depois disso? Fala, você ama é ela, não é mesmo?

- Sim Erika, Eu nunca deixei de amar a Emily.

Quando eu falei isso, a menina saiu a toda disparada, correndo sem destino algum, pela rua escura e vazia.

Gritei minha mãe e fui correndo atrás dela.

Enquanto ela gritava aos quatro ventos, que queria morrer.

Não podia deixá-la assim sozinha na rua,  de uma certa forma me sentia responsável por ela, por mais magrinha que fosse ela corria rápido.

Ela entrou em um bosque escuro e se escondeu, quando viu que eu estava chegando, saiu correndo de novo pela rua como uma doida.
Encontrei com um vigia que estava rondando por ali de moto e pedi ajuda, ele a encurralou até eu chegar.

Pedir para ele levá-la em casa e disse que no outro eu iria a sua casa para conversar com os seus pais.

Mesmo relutante subiu na moto com o vigia e foi para casa.

Minha mãe que assistia tudo até então calada, quebrou seu silêncio.

- Filho tem certeza disso?

- Mãe eu amo a Emily!

- Eu sei filho, só que sentimentos é coisa seria e se a Emy não tiver realmente certeza? Só eu sei o quanto você sofreu.

- Não mãe dessa vez é pra valer, ela será minha esposa.

- Só peço para você ter muito cuidado, já deu para perceber que a Erika é descontrolada, essa história de vocês ainda não terminou.

Voltamos para casa,  a noite foi terrível o sono não vinha e estava muito estressado com tudo. De uma coisa eu tinha certeza, não iria cair na chantagem da Erika como das outras vezes  quando tentei terminar com ela.


***

Levantei cedo e logo sair para trabalhar. No final do dia voltei para casa, tomei um banho, jantei.

De hoje não possa.

Fui para a casa da Erika, bati na porta, sua mãe que mim atendeu, pediu para eu entrar e ficar a vontade que ela iria chamar seu marido.

Erika saiu do quarto com a cara toda inchada de tanto chorar.

A conversa com os pais dela foi rápida, disse a eles que do mesmo modo que fui lá pedir a permissão deles, estava indo agora dizer que não dava mais para continuar o namoro. Porque não estava dando certo e brigavamos por besteira e já tinha chegado ao limite para os dois.

O pai dela como sempre muito calado, só balançou a cabeça e voltou para seu serviço na pizzaria só a mãe que sentia muito por tudo,  segundo ela, gostava de mim.

Sair de lá até mais leve.

No outro dia fui ver a Emy, porém não houve aproximação de ambas as partes e esses encontros  ocorreram  por mais uma semana.

Até a pior notícia de todas me atingir em cheio.
Todos os meus planos se ruíram ao chão.

Como disse,  meu namoro com a Erika tinha evoluído e muito, ao ponto de apenas beijos não serem mais suficientes e toda aquela atração física se tornarem carnais.

Mesmo amando a Emily, na época tinha perdido minhas esperanças  de voltar com ela, a Erika veio com tudo me pegando desprevenido, não tinha como resistir a ela.

Foi ai, o meu maior pecado e fraqueza.

E mesmo com todos os cuidados devidos de prevenção, ela estava sentada na sala da minha casa, chorando e segurando a barriga.

- Erika o que está fazendo aqui?

- Johnny tenho que te contar algo.

- O que você tem para mim contar Erika?

Já estava ficando nervoso.

- Você não pode mim deixar assim, nesse estado.

- Que estado, fala de uma vez!
Agora eu já estava nervoso.

- John eu estou grávida.

Aquela última palavra ficou ecoando em minha cabeça;  grávida, grávida, gravidaaaaa...

Não pode ser ela está GRÁVIDA??? 

Um eu antes de mim.[Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora