Itália 3:28pm - sábado.
Aron
Acabei de chegar e na saída da área de desembarque dos vôos particulares vejo a Izabella sorridente ao lado da D. Helga. Isso me cheira a problema. Caminhei até onde estavam e sou surpreendido com um beijo casto e um sorriso amarelo.
- Aja naturalmente, em casa conversamos - ela sussurrou ao meu ouvido.
- Olá querido, que bom que veio - D. Helga parecia feliz ao me ver - vamos, você parece bem cansado.
Agradeci e entrei no carro com elas. D. Helga estava ao meu lado e no outro a Izabella olhava algo no celular, assim que resolveu sei lá o que depositou uma das mãos sobre a minha coxa e deu um leve apertão. Olhei pra ela e sorri, ela apenas mexeu o canto dos lábios, isso quer dizer que ela vai fingir na frente da família. Que ótimo, vou servir de otário de novo quanto a esse namoro falso. Virei o brinquedinho dela? Só pode.
Chegamos na casa e entramos, D. Helga foi direto até a sala onde todos estavam reunidos enquanto eu era puxado rumo as escadas. A única coisa que consegui ouvir e entender foi um já voltamos que a Izabella gritou do meio da escada. Fomos direto até o quarto dela. Quando ela trancou a porta gelei, é agora que ela me mata?
- Quer que eu mate ela agora ou você pretende ir ao enterro? - ela me olhou sarcástica - o sexo com a vadia ainda é bom? Ela ainda te faz pirar? Anda cretino responde. Não me faz atirar em você aqui com todos nos esperando.
- Sim. Ainda é bom. Ela me dá muito prazer e não me manda ir dormir em casa depois de uma boa foda. Aliás, não tenho porque responder isso, você não age como uma namorada, porque eu devo agir como se fosse? - revidei no mesmo tom.
- Vou te fazer só mais uma pergunta. Você usou proteção quando comeu a vadia? - engatilhou a arma. Filha da puta sexy.
- Não é da sua conta. Mas sim, eu usei. A única pessoa que conheço que não cobra isso é você, além de ter sido a única com quem não usei proteção. Mas me diz, você sempre usa proteção quando sai trepando por aí com qualquer um? - vi algum tipo satisfação nos olhos dela seguido por ódio puro enquanto eu falava - E à propósito, vamos acabar de um vez com essa palhaçada. Vamos descer e dizer à todos que assim como começamos, terminamos. Do nada e sem aviso.
- Eu decido quando acaba. Você vai agora com o Ângelo em um laboratório fazer exames. Não quero correr risco algum quando formos pra cama novamente. Espero que você tenha terminado esse casinho sem futuro, não quero gastar uma bala com ela. Você me entendeu? - sorri e saí do quarto. Ela que fique louca sozinha. Não vou fazer exame algum.
Desci, falei com todos e depois chamei a Naty em particular, fomos ao jardim. Contei tudo e ela ficou surpresa. Não demorou e o Ângelo foi ao nosso encontro pedindo que eu o acompanhasse a sei lá onde. Claro que ele faria tudo pela amiguinha. Me levou ao tal laboratório. Tive que fazer os exames que custaram uma fortuna para ficarem prontos o mais rápido possível. E só fiz porque tinha uma arma apontada pra minha cabeça.
Voltamos pra casa e subi, precisava de um bom banho. Entrei no quarto e me deparo com a Izabella usando uma micro calcinha de renda, saltos altos e colocando a pistola que ela sempre carrega no suporte entre as pernas. Delicia de mulher.
- Voltou bem na hora. Me ajuda com o vestido. - apontou para a cama, algo vermelho estava por baixo daquelas capas plásticas. Peguei com cuidado, era macio e parecia caro. Ajudei a fechar os poucos botões e entrei no banheiro, precisava de uma boa ducha de água super fria. Vaca, sabe provocar.
Quando saí do banho, vesti uma roupa confortável e desci. Encontrei a Izabella na sala bebendo whisky escocês, é só o que ela bebe, não sei como aguenta. Nunca fica porre e nem sequer alterada, se bem que ela já é a própria alteração em pessoa.
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Rox Drinking (REPOSTADO)
RandomUma garota, uma dança e todos os homens desejando possui-la. Um advogado em ascensão apaixonado pela filha do chefe. Duas melhores amigas e uma prima maluca ajudam Nataly Macklay a embarcar na maior loucura de sua vida. Durante o dia ela é a admini...