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Eu quase caio quando abri a porta do quarto ainda de costas, Sloane estava colocando o peso do corpo dela quase que completamente em cima de mim. A boca colada a minha se abriu e soltou um risisnho. Um risinho irritante. Eu não gostava realmente de Sloane, ela era uma garota bonita, mas extremamente fútil. Fútil? Quem sou eu para falar de futilidade? O único motivo por eu namorar ela, era graças à herança que a garota ia receber e minha mãe também aprovava a situação.

Eu joguei a mochila em um lugar qualquer do quarto e coloquei Sloane no colo, ela deu um gritinho. Deitei-me em cima dos lençóis de algodão que forravam minha cama, eu por cima e ela por baixo. Não tive muito tempo e Sloane já foi ficando por cima, fiquei um pouco sem ar quando ela subiu em mim.

─ Opa! ─ Eu dei um risinho.

─ Você sabe como eu gosto. ─ Ela falou quase um sussurro, pois seus lábios já estavam pertos do meu. Instintivamente abri a boca e deixei que ela brincasse com a minha língua. Minhas mãos percorreram pela cintura dela, eu subi o uniforme dela com os dedos da mão direita e toquei a barriga dela, minha outra mão passeava por dentro da saia.

─ Você é tão safado. ─ Sloane sorriu, a boca dela agora estava no meu pescoço. Okay. Talvez eu gostasse um pouco do que ela sabia fazer.

─ Aproveite, não vai ter muito tempo.

─ O que? ─ Perguntei.

─ O que? ─ Sloane se endireitou e me olhou com uma expressão confusa.

─ O que você disse? ─ Eu perguntei juntando as sobrancelhas. Sloane ainda estava por cima de mim.

─ Eu não falei nada. ─ Disse Sloane.

─ É verdade. ─ A Morte estava deitada ao nosso lado, sorrindo travessamente. ─ Eu falei.

─ Ahh! ─ Empurrei Sloane. A garota reagiu ao meu grito e por pouco não caiu da cama.

─ Dispensa a sua namorada, Jack! ─ A Morte falou enquanto se levantava da cama e desamassava a jaqueta cheia de bottons. ─ Temos trabalho á fazer. ─ Ela bateu palmas animadamente enquanto eu ouvia uma voz distante gritar comigo

─ Jack? ─ Sloane estalou os dedos na minha frente. ─ Qual é o problema? ─ Ela perguntou. Obviamente estava me vendo olhar para o nada com muita atenção.

─ Eu... ─ Gaguejei, ainda estava olhando para a Morte e com muita vontade de dar uma surra naquela pirigotica. ─ Eu não posso fazer isso agora, Slo. ─ Eu finalmente botei meus olhos em Sloane e dei o meu sorriso mais cínico.

─ Você esta falando serio? ─ Ela falou incrédula.

─ Me desculpa. ─ Eu me levantei da cama e comecei a empurrar Sloane educadamente para fora do quarto enquanto ela protestava. ─ Me desculpa, eu lembrei que tenho algo muito importante para fazer. Sloane continuou perguntando coisas como: Espera, Por quê? Responde-me, JAAAAAAACK!

Eu fechei a porta e me escorei nela com a respiração levemente ofegante, me virei lentamente e encarei a morte que agora estava sentada na cama de pernas cruzadas.

─ Hora da primeira fase; parte dois. ─ A Morte sorriu.

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