21 dias.
Não teve aula no dia seguinte. 21 Dias. Eu risquei um x em uma das casas do calendário. Eu havia me esquecido de desligar o despertador já que as aulas foram suspensas, o frio invadiu meu corpo quando eu desenrolei o meu braço para pegar o celular. Os dizeres Trabalho na casa de Avery Miller estavam estampados na tela do meu celular. Eu havia concordado em fazer o trabalho na residência de Avery devido a minha ideia não tão absurda de não conhecer a garota. Eu me senti um pouco arrependido por ter agido do modo que agi, afinal, eu havia comparecido a uma convenção mística junto com Andy, um dos maiores nerds da escola e havia me divertido a beça.
Eu decidi que seria um dia cheio então me levantei o mais cedo possível e desci para tomar café, ainda estava com o par de pijamas com estampas de pinguins na calça.
─ Bela calça. ─ A Morte caçoou enquanto eu descia as escadas forradas.
─ Bela cara. ─ Eu rebati.
Eu podia sentir o cheiro de ovos fritos e croissant ainda que estivesse no corredor, me aproximei da cozinha e vi minha mãe dispensando Dalilah, ela estava sentada em uma das 8 cadeiras vagas da mesa da cozinha. A cozinha tinha essa mesa grande de madeira turca, tinha um quadro com uma pintura de bromélias, eu não sabia que era o pintor, havia também alguns portas-jarro nos cantos de parede. Kero estava sentado no chão, ao lado da cadeira em que minha mãe estava. Minha mãe estava com os cabelos loiros soltos, ela vestia um pijama que parecia um sobretudo rosa claro e dava um gole na xícara de café.
─ Bom dia, príncipe! ─ Ela beijou meu rosto quando cheguei perto dela. ─ Por que acordou tão cedo? ─ Ela perguntou. Eu me sentei do outro lado da mesa, ficando de frente para ela e peguei um croissant da bandeja.
─ Eu tenho um dia cheio. ─ Derramei um pouco de café na xícara de porcelana verde. ─ Você também acordou cedo. ─ Era uma pergunta, embora parecesse mais uma observação.
─ Sim, eu tenho uma reunião com alguns possíveis patrocinadores. ─ Minha mãe se referia a ONG na qual era presidente. A socialite Penélope sempre foi conhecida pela sua beleza, senso de humor típico de leonino e a sua generosidade com os menos afortunados. Pode-se dizer que eu era bem mais parecido com meu pai do que com ela. ─ Eu sinto falta de você lá, você adorava o ambiente. ─ Minha mãe deu mais um gole no café.
─ Adorava. ─ Adverti.
─ Okay. ─ Ela sorriu, não pareceu nem um pouco incomodada com a observação. ─ De todo jeito você tem esse dia cheio qual me falou. ─ Ela começou a se levantar da cadeira. ─ Vou me apronta. Come direitinho. ─ Ela começou a subir as escadas, nem esperou que eu concordasse. Eu mordi o croissant e observei a Morte sentar-se no local onde antes estava a minha mãe. Ela me encarava com um olhar sugestivo.
─ O que foi? ─ Falei de boca cheia.
─ Nada. ─ Deu de ombros. ─ Parece que você não era um merdinha desde pequeno.
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Obrigado!!
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✅ ENVELOPE NEGRO
HumorJack é um rapaz mau, arrogante e indiferente que recebe a visita da morte e precisa mudar de atitude antes que ela o leve.