Capitulo 16

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Acordei com o choro de Luna. A noite não havia sido das melhores. Acordei umas quatro vezes com ela chorando.

O quarto estava bem claro, embora tivesse com a cortina ainda fechada. Esfreguei meus olhos e então vi Christopher e a mãe dele do outro lado do quarto.

Não precisa chorar Luna. - Era a voz da Alê. - É só um banho rápido.

Estão dando banho nela? - Perguntei com a voz baixa, mas mesmo assim me escutaram. Christopher se afastou e pude ver que a mãe dele é quem dava o banho. - Porque é que eles choram tanto no banho? É uma coisa boa, não deveriam chorar.

Eles tê medo. Se sentem inseguros. Geralmente quando os viramos eles vêm que estão seguros e param de chorar. - Ela respondeu. - Pronto, pronto. - Ela terminou. - Abre a tolha Christopher. - Christopher abriu uma toalha branca de lacinhos lilás em seus braços e Alexandra colocou Luna nos braços dele. - Viu meu amor, já acabou. - Chrostopher sob os comandos da mãe a enrolou n toalha.

Olha quem acordou. - Ele falou com ela vindo em minha direção. - A mamãe dorminhoca despertou. - Ele me entregou Luna.

Ei meu amr, bom dia.

Bom dia? Já vai dar meio dia dona Dulce.

Que? - Arregalei os olhos.

Exatamente. - Vi Ale pegar as coisas dela no berço e trazer até minha cama.

Vamos ensinar os papais a trocar sua fralda Luna? - Ela falou com voz de bebê.

Eu vou ter que trocar fralda?

Ah claro que vai. - Respondi. - Eu já passei por uns bons perrengues agora é sua vez. - Puxei o edredom dandp um espaço livre para colocá-la na cama e comecei a enxugá-la. Ela parecia uma rã sem roupa. Depois deixei o serviço com a tia Alê que foi fazendo passo a passo e nos explicando o que deveríamos fazer. Quase dez minutos depois ela estava novamente parecendo um pacotinho, dessa vez com um macacãozinho, luvas e touca amarelos creme. O macacãozinho simulava um vestidinho deixando-a feito uma bonequinha.

Mamãe eu estou com fome. - Alexandra falou pegando-a da cama e entregando a mim.

Imagino. - Sorri aconchegando-a em meus braços. - Obrigada.

Não há de quê. - Ela me entregou uma toalhinha.

Christopher, acho que você podia ir preparando o almoço. Vou só terminar de ajeitar aqui e desço pra te ajudar.

Tá bom. - Ele beijou cabecinha de Luna. - Se comporta mocinha. - Falou e saiu fechando a porta.

Se quiser deixar aí, depois eu arrumo. - Falei colocando Luna para mamar. Ela estava faminta.

Tudo bem. - Ela pegou as coisinhas dela sob a cama e guardou no lugar. - É um prazer cuidar das coisinhas dela. - Ela veio até mim e se sentou no local onde há pouco Luna estava deitada. - Olha, eu sei que talvêz seja tarde pra isso, mas quero que saiba que eu não odeio você. Eu jamais seria capaz disso.

Tudo bem. Você tem todo o direito de agir comigo como quiser, eu agiria igual ou pior se fosse com a minha filha. - Mordi meu lábio inferior.

Queria que soubesse que se ainda quiserem, terão a minha benção.

Fala isso por causa da Luna, não é?

Também. Quero muito que ela tenha uma família, muito mesmo. Mas também quero que você e o meu filho sejam felizes.

Isso não vai acontecer. - Fixei meus olhos em Luna que estava sonolenta. - Mesmo que eu quisesse.

Como assim?

[REVISÃO] Trezentos e Sessenta e Cinco Dias VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora