Capítulo 26°

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Fui arrastada por Arlene pro centro da cidade. No interior não tem muitas lojas, nem nada. Então, Lene teve uma brilhante ideia. Juntar todo mundo e ir pra cidade mais próxima, atrás de presentes e bebidas pro aniversário da Karina.

Chegamos alguns minutos depois. Nos separamos em grupos, Vitor e Renato foram atrás de bebidas e comidas que mamãe iria precisar. Dani e Rapha foram comprar enfeites, e por último eu e Arlene ficamos com os presentes.

— Eu vou comprar óleo de peroba pra ela — falei, passando pelas prateleiras de presentes caros. — Acredita que ela arrancou ele do meu quarto!

Arlene apareceu com um óculos rosa horroroso no rosto.

— Acredito. Vou levar esse óculos pra nossa prima — ela riu. Certamente a fresca da Karina ia detestar o óculos, por isso mesmo Lene fez questão de comprá-lo.

Dei uma olhada e achei uma casinha de cachorro.

— Achei o presente perfeito pra ela!

— Ela não tem cachorro, Lana. — Ela  caiu na gargalhada, com as mãos na barriga.

— Por isso mesmo! Essa casinha não é pra nenhum cachorro e sim pra ela própria. — Pagamos os presentes e eu pedi que embrulhassem com papel de presente com desenhos de cachorro.

Fomos a uma sorveteria.

— Quero o meu de Chocolate.

Minha prima deu um gritinho ao ver quem ia nos atender.

— Oi meninas. — Fábio sorriu de lado.

— A quanto tempo! — Falei, dando uma olhada nos sabores.

— Eu que o diga. Alana, você devia vir mais aqui.

— Pretendo vir sempre. Quero o meu de...

— Morango! — Fui interrompida por Guilherme. Ele sentou ao meu lado, e deu um rápido aceno pra minha prima.

Fábio anotou os pedidos e voltou pro balcão.

— Preciso ir ao banheiro. — Arlene pegou sua bolsa e piscou um dos olhos pra mim.

Ela me paga!

— Você sabe que ela fez isso só pra nos deixar sozinhos — eu não sabia o  porque de ficar tão tímida perto dele. Gui se reencostou no banco, colocando o braço atrás de mim.

— Eu sei.

Fábio retornou com os pedidos.

— Seu namorado quer alguma coisa?

— É...

— Tem o suficiente pra nós dois.

— Tudo bem. — Ele deu as costas nos deixando a sós denovo. Olhei pro pote de sorvete e dei uma colherada, esse é o meu sabor favorito de sorvete.

— Pode pegar se quiser.

Ele me ajudou a tomar o sorvete, já que tinha o suficiente pra duas pessoas. Minha prima retornou com um sorriso malicioso nos lábios, ela sentou rindo.

— Algum problema? — Perguntei.

— Ah, claro que não! Imagina.

— Eu tenho que ir agora. — Ele ficou de pé. Deu um beijo em Arlene e se inclinou próximo ao meu rosto — Nos vemos no aniversário da Ka.

Concordei sorrindo.

Ele beijou minha testa e saiu.

— Ele tá tão na sua!

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