Capítulo 34°

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— Estão todos aqui ou falta alguém?

Fiz uma careta dando de ombros.

Guilherme apontou o dedo e em voz alta falou todos os nomes. Sentados no sofá estava Melanie e seu bebê em formação, ao seu lado, estavam Rapha e Daniel que conseguiram autorização para curtir o último dia conosco.

Ao lado deles com uma cara de poucos amigos estava Lucas.

— Eu odeio esperar! — resmungou pela quarta vez naquela noite.

— Parece uma mulherzinha balbuciando! — Brincou Vitor, que recebeu um soco no braço.

Vitória não se conteve e nos presentiou com sua risada horrível.

— Ai deus! — Exclamou Lucas.

— Parece o som de algum bicho morrendo. — Falou Vitor, deixando sua namorada irritada. — Desculpa amor, você é linda mas...

— Ele quis dizer que você é linda mas sua risada não — disse Lucas, e todos presentes riram.

Vitória cruzou os braços. Vitor deu lhe um beijo e toda a irritação que ela sentia, sumiu quando eles se beijaram sem cerimônia alguma.

— Estamos vendo isso. — Lucas mais uma vez falou, levando todos a rirem junto com ele.

Aquela animação toda foi interrompida pelos atrasadinhos.

— Me desculpem é que...

Arlene tentou se explicar mas o chato de galocha de plantão não conseguiu manter a língua dentro da boca, e teve que dar uma resposta espertinha.

— Sei... Todos sabem que você e o Nato não estavam fazendo nada demais, não é mesmo?

— Vá se ferrar, Harper! — Lene deu de ombros, entrelaçando os dedos nos de Renato.

Todos estavam rindo as custas de Lucas.

— Finalmente alguém mandou ele ir se ferrar, eu já estava querendo mandar ele pra outro lugar...

— Não vamos estragar nossa noite, não é mesmo? — tive que intervir antes que nossa noite fosse estragada com o mar de palavrões que viriam a seguir.

— Podemos ir — falou Karina, e toda a atenção foi voltada á ela.

Meus olhos não estavam acreditando no que viam.

Creio que todos ali tiveram a mesma reação que eu tive, pois todos não paravam de olhar pra ela.

— O quê? — ela olhou pro próprio corpo checando se algo estava errado ou sujo, mas pelo contrário, ela estava UAU... Diferente.

Ai meu Deus!

— Você está tão...

— Normal. — completou Lene.

— Sim, sim. Isso mesmo que eu ia lhe dizer. — Vitor não parava de olhar pra sua também prima, como todos presentes.

Karina deu uma voltinha.

— Obrigado gente.

Ela vestia un vestido rosa rodado. Não era decotado demais, nem exagerado, nem extremamente curto. Moldava seu corpo e não mostrava mais do que devia ser mostrado. Não sei o que deu nela pra vestir algo tão... normal e bonito como esse vestido, mas ela parece uma garota de 19 anos e não uma piriguete.

— Vamos belas e... Feras — Vitor riu, puxando Vitória pela mão, para que levantasse do sofá.

Dividimos todo mundo igualmente nos carros.

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