Capítulo 42°

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Abram a imagem da mídia ♡ Boa leitura!

Dylan Santiago de Oliveira era o bebê mais lindo que eu já havia visto na vida. Ele é tão pequenininho, tudo em seu corpinho é pequeno e delicado. O rosto dele está sereno, ele dorme calmo, tranquilo, enquanto eu e todos os outros brigam por um espacinho no vidro para vê-lo melhor.

— Ele é tão pequeno. — sussurrou Lucas, tocando o vidro, como se
estive tocando Dylan.

— Sim ele é. — concordo, admirando-o mais um pouco.

Melanie teve um parto difícil e bem demorado. Dylan nasceu saudável com 2,500 Kg, ele aparenta ser um bebê bastante grande para o pouco tempo de nascido. Seus olhinhos são a coisa mais delicada do mundo, ele tem o bracinho precionado em seu rosto por conta da luz do bersário.

Lucas me abraça por trás, beijando-me no ombro.

— Imagine quando ele estiver falando e correndo pelo nosso apartamento!

Nosso apartamento? Repito em minha mente. O que ele quis dizer com isso? Olho para ele, esperando que ele me responda, mas Lucas não o faz. Pelo contrário, ele tira o celular do bolso e faz algumas fotos do pequeno para mandar no grupo da família no Whatsapp.

Meu celular vibra, olho no visor e o nosso grupo está a todo vapor. Mamãe e Papai foram buscar Rapha e Dani em uma comemoração, mas eles não irão ver o bebê hoje, ficarei de trazê-los amanhã junto com os seus amigos.

Uma mulher alta de cabelo cacheado entra correndo. Não lembro de tê-la conhecido em alguma festa, ela nunca frequentou nossa casa. Seu rosto me é tão famíliar, penso por algum tempo, olhando seu rosto com cuidado, tento indentificar seus traços e...

— Aconteceu alguma coisa, Lana?

— Não e só que... — olho novamente para a mulher e ela está me olhando de volta. — Áquela mulher me é tão famíliar. Conhece ela de algum lugar?

— Não.

— O que ela veio fazer aqui? — Me aproximo com certa curiosidade. Lu me segura pelo braço.

— É melhor não.

Olho para ele.

— Tenho uma noção de quem seja, mas prefiro me certificar de que estou certa. — falo, cruzando o corredor até a tal mulher. — Perdida?

— Ah não. Eu vim ver o bebê.

Estou ainda mais intrigada com o fato dela ter aparecido do nada, em uma ala particular, onde somente pessoas da família são autorizadas a entrar.

— Hm, qual o nome do bebê?

Ela morde o lábio, talvez pensando, ou só esteja nervosa com as perguntas que estou fazendo.

— Não sei. — Ela responde, tirando algo de dentro da bolsa. É uma foto, eu seguro a foto, e olho de novo para a mulher. Como eu não pensei nisso antes? — Você conheceu meu filho.

— Sim.

— Creio que o bebê que está lá dentro seja dele. — Ela diz com os olhos um tanto marejados, não posso mentir pra uma mãe, não posso negar o seu direito de conhecer o neto. Como mãe de Miguel e avó do bebê, ela tem todo o direito de conhecê-lo.

— Algum problema? — Lucas aparece atrás de mim, alcançando meu ombro, tocando-me de leve.

Faço que não, mas ele continua atrás de mim.

— O nome dele é Dylan, nasceu muito saudável. Você precisa saber de uma coisa...

Sou interrompida por Guilherme.

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