Capítulo 27: o paradoxo da saudade - Parte 1 de 3

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Desde sua morte, Antônio, paradoxalmente, tornava-se mais frequente na vida de Genésio. Os sonhos, alucinações audiovisuais; a lembrança se tornava cada vez mais viva. A

(faca encravada no pescoço)

culpa...

Genésio acordara antes de meio-dia e se sentia disposto a caçar; brandir o facão e clamar o nome de seu pai em alto e bom tom, materializando a saudade. Sentia a terra macia na sola dura e impenetrável de seus pés e o sol aquecendo a pele e machucando-lhe os olhos. O estômago e a cabeça doíam... a voz do pai voltava... o passado voltava...

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