Anahi – Venha, querido, a nossa noite será muito, muito longa...- voltou a gargalhar entrando no elevador.
Alfonso respirou fundo e, muito sem graça, olhou para o casal de idosos, sorriu educadamente entrando no elevador.
Anahi – Desculpe, eu não pude me conter... – ainda sorria.
Poncho – Pois então aprenda!
Não demoram a chegar à cobertura. Desceram do elevador sobre o olhar curioso do o jovem que conduzia o mesmo.
Anahi – Uáááálllllll, na cobertura... – Alfonso agradeceu o jovem com uma pequena gorjeta, abriu a porta com certa dificuldade e Anahi pode ver que a cobertura daria 3 ou 4 do apartamento pequeno onde habitava junto com Nina.
Sorriu, fascinada percorrendo o local enquanto Alfonso tirava seu paletó e observava algumas contas e recados em cima de sua escrivaninha. Anahi se sentou no sofá cruzou ousadamente as pernas o observando. Se parasse realmente para pensar porque um cara como ele procuraria diversão fora de casa... Alfonso era simplesmente perfeito. Seu corpo era perfeito e seu rosto perfeito expressava um homem com poder, dinheiro e a arrogância o suficiente para deixar uma mulher maluca em qualquer lugar. Balançou a cabeça. Que diabos pensava tanto nele nos últimos minutos? Percebendo o silêncio, o mirou novamente, e se deparou com aquela mirada quente e um sorriso sensual safado no rosto de Alfonso. Ela entendeu e se aproximou com seu andar sensual, enquanto aqueles olhos, que ela jurava que podia arrancar pedaço, a observavam de baixo a cima.
~#~Poncho – Querida, você não tem pele para ser o que é... – passou os dedos quentes pelos ombros de Anahi, descendo pelas suas costas. Sorriu mordendo os lábios novamente sentindo calor adentrar em suas entranhas – Querida, você realmente não tem pele para isso... – então se aproximou a pegando pela cintura aproximando razoavelmente seus lábios do pescoço dela. Anahi fechou os olhos mordendo os lábios.
Alguma coisa estava errada. Ela era a profissional ali, e era ele que deveria estar ardendo em brasa por desejo, e não ela. Era ele que deveria estar recebendo, não ela. Estava se sentindo estranha. Realmente estranha. Uma leve tontura se apossava de sua mente ao sentir ele lhe acariciar no pescoço e segurar sua nuca de forma prazerosa e com posse. Como se ela fosse dele. Como se pertencesse a ele. Engoliu seco abrindo os olhos. Deveria parar por ai, nunca se envolver, somente dar prazer. Se lembrou das palavras de Nina e suas mãos começaram a responder quando tentaram abrir o primeiro botão da camisa de Alfonso, que logo se afastou, passando o dedo no canto dos lábios. Anahi o olhou, engoliu a saliva, e o viu caminhar até o telefone, pedindo Champanhe e morangos, e assim voltando a remexer seu papéis.
Anahi – Para quebrar o gelo... Você poderia começar me pagando. – Quebrar o gelo? Pensou ela. Parecia até que estavam sendo queimados vivos. Alfonso a olhou.
Poncho – Mas é claro. - pegou sua carteira dando algumas notas para Anahi para então novamente se afastar deixando-a sentada em silêncio.
Anahi – Sabe... – se levantou meio impaciente – Poderíamos começar logo, afinal, você me paga por tempo e...
Poncho – Tempo é uma questão importante para você, não é? – Lançou outro olhar a Anahi, se aproximando como um leão faminto próximo a ela – A noite inteira...– quase silabou, com um sorriso sensual nos lábios – Eu quero que você fique a noite inteira.Anahi arregalou os olhos respirando fundo enquanto ele, com a maior calma, pegava sua carteira.
Anahi – Você não poderia pagar... – sorriu maliciosa.
Poncho – Se atreva! – Anahi estremeceu com o tom da voz dele e, sem pensar direito em um valor, disse:
Anahi – 300 dólares. – levantou as sobrancelhas esperando a resposta e tudo o que ele fez foi se aproximar dela e contornar os lábios com os dedos para depois lhe sussurrar, com a voz rouca e estremecida e com aquele maldito sorriso de menino travesso nos lábios:
Poncho – Você vale mais... Bem mais.– se afastou deixando o bolo de notas em cima do sofá assim então voltando para sua escrivaninha. – Agora que temos tempo, e eu paguei por isso, vamos conversar. – Anahi ficou sem jeito. Tirou o casaco se sentando agora no degrau da escada que dava até o piso onde estavam.
Anahi – Está em Phoenix a serviço ou diversão?
Poncho – Serviço. Ficarei apenas uma semana.
Anahi – Entendo. Deixe-me adivinhar... Você é advogado? – Alfonso sorriu se aproximando.
Escutou a companhia tocar, deixou o funcionário do hotel entrar, quase derrubando a bandeja ao virar o pescoço para olhar Anahi. Sorriu, lhe dando uma gorjeta, assim voltando ao assunto enquanto a servia de champanhe.
Poncho – Por que eu seria um advogado? – perguntou lhe entregando a taça. Anahi sorriu agradecendo.
Anahi – Porque você fala e anda como tal, seus olhos expressam poder, senhor Herrera.
Poncho – Você nem imagina o quanto, o quanto eu tenho poder. – ela se arrepiou, porque pelo grau que ele a olhava, ele não se referia a poder aquisitivo, mas com toda certeza a um poder que só as mulheres que havia compartilhado sua cama poderiam entender. – Não sou advogado... - sorriu se sentando – Sou empresário. Compro empresas falidas para depois dividi-las e vende-las novamente em partes iguais.
Anahi – Interessante... – sorriu pegando o morango da mão dele. - Você não bebe?
Poncho – Não, eu não bebo. - se sentou.
Anahi – Você não bebe, não é advogado... Acho que meu sexto sentindo está começando a se enganar em relação à você.
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Uma Linda Mulher (Adaptada)
FanfictionO Maravilhoso milionário Alfonso Herrera sempre teve tudo o que sempre desejou, mas perdido em seu próprio mundo de luxo, Poncho ajuda a uma prostitua! Ela trabalha no centro de Phoenix, mas ao decorrer da grande noite o contrato é feito - Uma seman...