Anahi se afastou e as vendedoras começavam a se aproximar com roupas, vestidos, sapatos, milhares de coisas em cima de Anahi, que sorria perguntando a opinião de Alfonso, que às vezes assentia e outras fazia careta sorrindo, o que deixava Anahi cada vez mais maravilhada. Alguns minutos depois o gerente se aproximou.
Gerente: Bom, senhor Herrera, quanto exatamente absurda é a quantia que o senhor vai gastar?
Poncho: Chega a ser obscena. – respondeu Alfonso, em um tom sério.
O gerente quase pulou de alegria, chamando mais meia dúzia de pessoas para atender Anahi, que gargalhava e sorria no seu jeito de garota e fazia com que Alfonso não tirasse os olhos dela. Estava tudo tão divertido e mágico. Anahi experimentava roupas e mais roupas. Desfilava sobre os saltos elegantes com seus acessórios maravilhosos. Fazia graça, esbanjava sensualidade.
Gerente: Então, senhor Herrera, como estamos nos saindo?
Poncho: Mais bajulação, muito mais atenção... – ele sorriu da careta que Anahi fez para um terninho cor de abóbora enquanto tomava seu café.
Gerente: Bom, senhor Alfonso, eu ando acompanhando seu trabalho e...
Poncho: Nela, mais bajulação nela, não em mim! – o gerente sorriu sem graça, e Alfonso gargalhou dizendo não com a cabeça, quando Anahi colocou uma saia preta bem curta, ela sorriu franzindo a testa e ele novamente, disse que não.
Alfonso olhou o relógio. Precisava sair. Olhou Anahi se aproximando.
Poncho: Preciso voltar, lembre-se ás 16:00. Divirta-se!
Foi então que se aproximaram como se fossem dar um selinho, porém, na hora, se deram conta desviando e Alfonso a beijou em cheio no pescoço, saindo distribuindo cheques e sorrisos. Ela sorriu. Ele era sensual. Ohh, se era! Mas seus pensamentos voltaram para a porta quando Maite entrou cumprimentando a todos.
Maite: Ah, você por aqui... Fazendo compras? - se sentou na poltrona observando Anahi.
Anahi: O Poncho...O senhor Herrera acabou se sair daqui, se estivesse chegado um pouco antes o encontraria comigo. – Maite sorriu.
Havia visto o irmão sair.
Maite: Então vem, eu a ajudo escolher. Com tantas roupas e bajulação você se sentirá totalmente perdida. - Anahi gargalhou.
Saíram da loja uma hora depois e Maite levou Anahi ao cabeleireiro, onde fez um corte diferente e um pouco mais repicado no cabelo. Fez as unhas, a sobrancelha, estava linda quando saiu do banheiro do local. Maquiada, de salto alto, vestia um terninho na cor lilás que combinava com sua maquiagem suave e maravilhosa. Sorriu à Maite, que apenas falou algumas coisas para o cabeleireiro, que retocou o cabelo de Anahi, que agora tinham tons mais loiros.
Maite: Uau, que linda mulher... – Anahi deu uma voltinha e Maite sorria, ela ainda rebolava. – Vem, vamos para a minha suíte. Há algumas coisas que você precisa saber desse meio maluco em vivemos... - Anahi sorriu agradecida, não se reconhecendo na frente do espelho.
Mexeu nos cabelos, nas roupas, nos milhares de sacolas que estavam em suas mãos. Começou a caminha do lado de Maite que estava com um vestido maravilhoso preto e branco e caminhava com leveza e elegância. Chegaram ao hotel, indo direto para suíte onde, Maite ensinou a Anahi os talheres, algumas maneiras de falar, como andar, que roupa vestir em determinadas ocasiões, como se maquiar delicadamente, sorrir na certa proporção. Anahi sorriu, caminhando com leveza vendo seu sucesso de aprendizado refletido na gargalhada orgulhosa de Maite.
Maite: O Alfonso vai enlouquecer...Anahi : Como? – Anahi não havia escutado.
Maite: Nada, nada. Anda vai, você está linda e já está atrasada – Anahi se olhou mais uma vez no espelho.
Anahi: Isso não faz parte do meu mundo, Maite. São mentiras que serão reveladas no final da semana.
Maite: Deixa de pensar nisso. Você está maravilhosa, amanhã no mesmo horário você volta e teremos mais algumas conversas, e te darei algumas dicas... – Anahi sorriu, abraçando Maite mais uma vez e agradeceu saindo do lugar, não sem antes colocar seu chapéu, em um lilás um pouco mais claro.
Pegou sua bolsa, respirou fundo pegando o elevador. Não era reconhecida, teve consciência disso. Sorriu com satisfação quando Alfonso se virou, ainda no telefone, e a olhou de cima abaixo, com seu terno italiano cinza claro de um corte impecável. Ele parou de falar no telefone e ela sorriu com delicadeza, caminhado até ele sensualmente e com muita elegância. Ele desligou o telefone.
Poncho: Santo Deus, você viu por aí a Anahi? – Anahi não conteu sua gargalhada extravagante. Alfonso sorriu – Ah Ok, já a encontrei... - Olharam-se por alguns instantes.
As mãos dele procuraram a cintura de Anahi e de imediato as mãos dela alcançaram o peito dele. Sorriram um ao outro, e as pessoas também sorriam ao vê-los.
Poncho: você está deslumbrante Anahi. – ela sorriu baixando os olhos para boca dele.
Anahi: Obrigada. – umedeceu os lábios e percebeu que ele fazia o mesmo a trazendo para cada vez mais junto ao seu corpo. – Não faça isso... – fechou os olhos lentamente para depois abri-los de novo. – Não o faça, Alfonso. – resistindo à tentação, ele se afastou a pegou pela cintura, caminhando rumo a limusine que os aguardavam na porta do hotel.O caminho foi um tanto silencioso. Um tanto não, bastante silencioso.
Anahi remexia os dedos, os estalando a todo o momento e Alfonso, com uma tranqüilidade inabalável, sua arrogância e bem-estar intactos, seguia olhando a janela. Anahi respirou fundo quando avistaram o parque.
Pessoas sorriam, gargalhavam próximas aos seus maridos, tomavam seus drinks, caminhavam com seus filhos, enquanto outras pessoas caminhavam a cavalo. Olhou Alfonso que agora a mirava
Não disseram nada, mas antes que Anahi pudesse tentar abrir a porta, o motorista se pôs a abrir. Anahi sorriu descendo do carro com ajuda do mesmo.Nesse momento, foi como se um profundo silêncio se apoderasse das mulheres e homens presentes no local. Ela sorriu mais uma vez ao motorista esperando que Alfonso descesse, e o choque foi ainda maior quando as solteironas quase entraram em pânico ao ver aquele homem descendo do carro. Anahi se virou, tentando entender o porquê da expressão delas.
Estavam surpresas e um tanto horrorizadas. E foi na mesma hora em que o sol bateu no rosto dele, clareando e dando brilho àqueles olhos, que agora pareciam a comer viva. Anahi deu um passo para trás e se virou, vendo o sorriso sensual que Alfonso, mesmo sem querer, lançava à todas elas.
Ele mirou Anahi, que agora tentava parecer o mais natural possível naquele ambiente tão diferente do seu. Caminhou para o lado de Alfonso e sentiu quando as mãos dele enlaçaram sua cintura de forma possessiva a trazendo para junto a seu corpo a abraçando, caminhando os lábios molhados até o pescoço de Anahi, chegando finalmente em seu ouvido, dizendo:
Poncho: Sorria Anahi, as pessoas esperaram por isso desde o dia em que ouviram meu nome.
Anahi estremeceu e disse com total inocência:
Anahi: Sobre o que fala? – Ele sorriu a apertando ainda mais contra seu corpo e Anahi foi obrigada a colocar as mãos no peito dele.
Poncho: Falo sobre o fato de me verem enlouquecido por uma única mulher. Querida, elas estão se corroendo de inveja. – Anahi mordeu os lábios.Então era isso? Essas eram as mulheres que almejavam Alfonso, tanto emsua vida como em sua cama.
Sem se dar conta, um ciúme repentino se espalhoupelo seu corpo. Puxou a dobra do paletó contra seu corpo, ele então a olhou nosolhos, seus lábios estavam próximos, quase se tocando. Anahi os umedeceu e Alfonsosentiu o calor percorrer seu interior, parando no ponto certo de suamasculinidade.
Poncho: Não faça isso, Anahi! Estamos empúblico, me mataria de vergonha. – ela gargalhou com gosto, arrancando aatenção de mais curiosas que não paravam de observar.
Anahi: O seu problema, Alfonso, é que é tãomaluco por me controlar, que esquece de controlar a si mesmo. – ele levou asmãos à nuca dela, colando suas testas, ela fechou os olhos e seu coração bateuforte, uma, duas vezes antes que ele se aproximasse com calma e com os lábioscolados dissesse:Poncho: Se eu beijá-la vai ficar pior, Anahi, evocê sabe disso. – ela quase soltou um gemido, suplicando para que ele ofizesse. – Não faça assim... – agora foi vez dele de fechar os olhos e morderos lábios – Não faça isso comigo. – Anahi então abriu os olhos respirandofundo, uma e duas vezes.
Seus lábios latejavam e seu corpo queimava porum toque dele. Alfonso franziu a testa ao vê-la se soltar dele, afrouxou osbraços ao redor dela e Anahi sentiu as pernas bambas.
Poncho: A Noite você vai pagar por isso e comovai. – Anahi sorriu e ele sorriu de volta, se separando.
Não notaram o quase silêncio que o local fazia.
~~~Eeeee casalzinho que não se assume.
As coisas estão ficando cada vez mais difíceis pra AyA nessa uma semananinha que eles vão ficar juntos, esse lance de sem beijo tá ficando realmente impossível de se controlar né?
E a Maite sendo rainha? É muito amor Portirroni também minha gente! <3
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Uma Linda Mulher (Adaptada)
FanficO Maravilhoso milionário Alfonso Herrera sempre teve tudo o que sempre desejou, mas perdido em seu próprio mundo de luxo, Poncho ajuda a uma prostitua! Ela trabalha no centro de Phoenix, mas ao decorrer da grande noite o contrato é feito - Uma seman...