Capítulo 13

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Separou-se de Alfonso. Precisava pensar, necessitava de respirar. Ele percebeu e a puxou pelo braço, discretamente, com força dizendo:


Poncho: Eu não vou deixar que você fuja... Não mais.

Anahi: Me solta, Alfonso – se virou o mirando, mas só então percebeu que seus rostos estavam tão próximos que de imediato suas bocas se tocaram e ele aproveitou para lhe mordiscar os lábios, passando a língua sobre eles para então a soltar – Você é um covarde!

Poncho – E você é ainda mais! E sabemos exatamente sobre o que eu falo, em qualquer canto que você se esconder eu vou te achar, Anahi. Nem que eu tenha que mover o mundo inteiro para isso. Querida, eu tenho poder o suficiente para isso! – sua voz era baixa e logo em seguida soltou Anahi, para que ela então partisse em busca de ar.

Maite viu a cena e se não conhecesse tão bem o casal diria que eles apenas conversavam. Aproximou-se de Alfonso, sorrindo aos familiares, para depois se afastar com ele para um outro canto do salão.

Maite: Aqui não, Alfonso, pelo amor de Deus. Não faça isso com ela. Ela está tão linda, passou a tarde inteira se perguntando se aparentava ser o que é – Alfonso se amaldiçoou novamente por ser tão arrogante e quando saia avistou era Tanya, e ao seu lado estava Ian Somerhalder. 

Seus olhos imediatamente procuravam para quem ele olhava e avistou Anahi caminhando recomposta de volta para o salão. Sorriram um ao outro e Tanya ergueu as sobrancelhas, triunfante ao ver a cara de Alfonso.

Não desejava olhar Tanya - e nem desejava a própria Tanya. Só desejava Anahi, ali próxima a ele, o olhando nos olhos quando faziam quando faziam amor. Anahi parecia distraída em seus próprios pensamentos, agora voltando até Alfonso, que a pegou pela cintura caminhando até uma sala próxima dali. Ela não poderia olhar para nenhum homem, para nenhum outro mais.

Anahi: O que acontece? - Foi então surpreendida pelo beijo que ele deu em seus lábios, a segurando pela nuca e pela cintura, introduzindo sua língua dentro da boca quente que também correspondia sem nenhum bloqueio. Sorte que aquele batom não borrava, se não sua cara inteira estaria vermelha.


Anahi: O que você ta fazendo? 

Poncho: Droga! Eu não sei, eu só precisava disso.

Anahi: Disso o que? - quase gritou enquanto ele a apertava contra seu corpo.

Poncho: De você... Eu precisava de você! – Se beijaram novamente e Anahi correspondeu na mesma intensidade.

Ele estava se entregando e temia isso. Em instantes tiveram que se separar para poderem respirar, Anahi estava ofegante e se afastou dele se aproximando de um espelho. Arrumou o batom, pelo menos não havia amassado e nem bagunçado o vestido e o penteado. Alfonso seguia a olhando.

Anahi: Eu demorei o dia inteiro para me arrumar, Alfonso não seria uma boa ideia fazermos o que tem em mente, espere.

Poncho: E não quero sexo – quase gritou se aproximando – Entende? Não agora... Droga, Anahi...Droga! – ela franziu a testa.

Anahí: Por que você está tão irritado? Por Deus, o que foi que eu fiz? – então a ficha caiu em Anahi como um dia claro de sol – A Tanya chegou. – sorriu irônica – E sei que não é da minha conta, mas quando você me beija é nela que pensa não é? – A incredulidade de Alfonso foi tanta que não disse nada. – Eu já entendi. O que é que você quer? Fazer ciúmes a ela? Ok, nós podemos fazer. Quer que eu me insinue na frente de todos? Tudo bem, eu faço... Dê a sua ordem, Alfonso.

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora