Capítulo 4

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Alfonso fez o mesmo, sem poder deixar de olhar aqueles lábios, tão perfeitos e delineados. Afastou os pensamentos. Que diabos ele pensou que estava fazendo? Afastou-se quase de imediato, apenas com a mão na cintura de Anahi, se dirigiam para a saída do hotel. O caminho foi silencioso e na limusine Anahi seguia o olhando, enquanto Alfonso não fazia nada além de olhar para a janela. Ela então, como estava de frente para ele, começou a subir a ponta do sapato pelas pernas de Alfonso, que nada fez. Ela sorriu, mordendo os lábios, continuando a subir, até chegar às cochas se aproximando, se aproximando, até que Alfonso a mirou.

Poncho – Se atreva a continuar para ver o que te acontecesse. – Ela sorriu.
Anahi – Vai me por de castigo, menino mau? - ele sorriu segurando o pé dela.
Poncho – Vou te colocar de castigo... Sabe Anahi, estou começando a gostar do nosso jogo. - se levantou a pegando pelo braço a fazendo sentar em seu colo, como dá primeira vez que fizeram sexo.

Anahi engoliu seco ao sentir as mãos dele percorrerem suas costas desnudas.

Poncho – Porque se você arde como eu imagino que arde com um simples toque dos meus dedos... Querida, você está perdida quando eu decidir realmente te castigar. – Anahi sorriu o mirando nos olhos.
Anahi – Se atreva! – ele cerrou os olhos a esfregando contra seu corpo.
Poncho – Não me subestime.
Anahi – Não me provoque, porque no jogo que você costuma jogar, eu já sou campeã. – E, sem avisos, a porta se abriu.

O motorista ficou super sem graça ao presenciar a ousadia daquela cena, as mãos de Alfonso estavam cravadas nas coxas dela, que já aparecia em grande proporção. Anahi sorriu lhe beijando o pescoço para depois pular do colo dele para fora da limusine. Alfonso ficou lá, na mesma posição, tentando encontrar o controle de seu corpo e, ainda sorrindo sensualmente, Anahi apareceu na porta do carro e perguntou:

Anahi – Sentindo calor, querido? – Alfonso a mirou, cerrando os punhos e ela se pôs a gargalhar ainda mais sensualmente.

Por fim, ele se movimentou saindo do carro. Já entrando no restaurante o olhar curioso das pessoas. Anahi estremeceu. O que fazia ali? Não era o seu lugar, não era o seu mundo.

Anahi - As pessoas então olhando para mim...
Poncho – Não, elas estão olhando para mim. – e era verdade, se Anahi parasse para notar, não só as mulheres como também os homens. – E, pelo amor de Deus, pare de rebolar. - Anahi tentou fazer o máximo que pode.

Chegaram à mesa e se encontraram com um senhor chamado Pedro e seu sobrinho Ian

Pedro – Boa noite, senhor Herrera.
Poncho – Boa Noite, Senhor De Lavero.
Pedro – Esse aqui é o meu sobrinho, Ian Somerhalder.
Poncho – Prazer, Alfonso Herrera.
Iant – Eu sei bem quem é você. E essa maravilhosa mulher, quem é?
Poncho – Minha, essa maravilhosa mulher é minha! A propósito, senhores, Anahi...
Anahi – Anahi Giovanna Puente Portilla, encantada, senhores. – Alfonso lhe sorriu e Ian se sentou, bastante sem graça, não deixando de percorrer cada centímetros do corpo de Anahi com sua mirada.
Ian – Não sabia que estava noivo, Alfonso.
Poncho – Esse não é o assunto em discussão... Ou é? – Anahi ficou vermelha.

Faltou-lhe por um instante o ar. "Minha, essa maravilhosa mulher é minha!" Ele estava maluco, ou começava a fazer pagar pelo castigo.

Anahi – Com licença... – se levantou – Vou usar o toalete. – Alfonso lhe sorriu sensualmente e ela se pôs ainda mais vermelha. Aquele demônio, pensou Anahi, já no banheiro, estava a colocando a loucura.

Já era servido o segundo prato e Anahi, ainda muito constrangida pelo fato de não saber com qual talher comer as dezenas de coisas estranhas que eram colocadas em seu prato, se pôs junto com o senhor De Lavero a comer com a mão, o que gerou grande satisfação. Comeu correndo uma ultima colher de sorvete, lotando a boca enquanto iniciava-se uma calorosa discussão.

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora