Capítulo 11

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Poncho: Nos conhecemos em Londres, em uma viagem minha para lá – começou a explicar, fazendo Anahi o mirar – Ela trabalhava em uma das empresas em que eu estava brigando para conseguir e, sem poder me conter, me apaixonei a primeira vista. Disse para vir comigo aonde quer que eu for e ela aceitou, não é querida? – Anahi o olhou. Sentiu vontade de estapear aquele rosto arrogante, mas então viu a ternura nos olhos do casal a sua frente, sorriu engolindo seco e assentindo.

Lílian: Ah, que maravilha! Você também se apaixonou a primeira vista, querida? – Anahi mordeu os lábios sobre a mirada pesada de Alfonso, que devorava seu controle e sem nenhuma mentira, apenas soltou:

Anahi: Sim, eu deixaria tudo para viver com ele. – Então percebeu o engano que cometera.

"Deixaria"? Como assim?

Poncho: Você já deixou, querida. – ele sorriu lhe aproximando os lábios para um selinho, que informava que seria só o começo. Ele iria torturá-la - e ela sabia disso.

O Jantar seguiu bem, Anahi adorou os amigos de Alfonso. Lílian e Carlo eram simpáticos e honestos. Entrou de volta a limusine e seguiram, calados como vieram, ao chegarem de volta a suíte, Alfonso rompeu em uma explosão violenta e disse, em bom e claro tom:

Poncho: Na pia. – Anahi o olhou, não havia entendido bem – Eu quero você na pia, e agora. – ela franziu a testa não aguentando a onda eletrizante que lhe arrepiou os últimos fios de cabelo.

Tirou o sobretudo e soltou os cabelos, tirando a roupa a jogando pelo chão caminhou para o banheiro. Quando já ia entrando, olhou para trás e não precisou dizer nada ele havia entendido. Ela gritava por ele em silêncio.

Caminhou sem pressa até o banheiro, tirando as peças de roupa como ela. Quando entrou, ela estava sentada na borda da banheira, somente de calcinha e sutiã, molhando os dedos na água quente da banheira cheia. Ele olhou bem a cena e avançou até ela, a pegando pelos braços a levantando, Anahi não disse uma palavra.

Poncho: Ou você me corresponde ou eu juro que passo a noite inteira te torturando de desejo, Anahi, você sabe que eu posso fazer isso, não sabe?

Ela sentiu o calor ao ver que seu sutiã estava já no chão. O envolveu quando sentiu duas mãos firmes na sua cintura a empurrarem até a pia, fazendo-a encostar-se à mesma. O desejo explodiu de maneira tão rápida e assustadora, que correspondeu a todas as caricias de forma ousada e ainda mais intensa. Quando abriu os olhos após a terceira explosão de seu corpo fortemente e profundamente penetrado por ele, se deu conta que realmente estava em cima da pia, na beirada, com as pernas rodeando a cintura dele, enquanto aquelas mãos lhe levantavam as coxas para uma união ainda mais profunda. Gritou novamente. Não agüentaria uma quarta explosão. O abafado do banheiro fazia seus corpos escorrerem gotas se suor e os movimentos velozes e profundos não inibiam os gritos altos e arranhões que ela distribuía nele.


Alfonso lhe beijava o pescoço, mas ela ainda recusava beija-lo nos lábios, e a frustração dele pela falta daqueles lábios nos seus eram depositados nos seus movimentos selvagens. Com um grito alto de rendição, ela chegou a ponto de lhe dizer:

Anahi: Eu não posso mais. Meu corpo não aguentaria uma 4° explosão... – o sentiu se movimentar novamente dentro de si e quase gritou, o agarrando mordendo o largo ombro. – Alfonso, pelo amor de Deus... - Ele então parou.

Estava com tanta fome dela que havia se esquecido que ás vezes não era nada delicado. Acalmou-se esperando seu clímax que não demorou a chegar, parou de se movimentar a pegou pelas nádegas a levando até a banheira com a água morna, ainda conectados

Entrou dentro da banheira, com ela sentada sobre ele, ainda lhe rodeando a cintura. Sentiram a água morna molharem seus corpos sedentos, Anahi levou os cabelos do rosto para trás sem poder evitar cair sobre o peito dele.

Alfonso mantinha sua cabeça tombada na borda acolchoada da banheira e a segurava pelas costas na altura de suas costelas. Agora sim, com muita delicadeza e ternura, separou seu corpo lentamente, com um leve e baixo gemido da parte de Anahi. Levantou-se um pouco tirando preservativo, colocado quando ainda havia um pouco de razão, o jogou no lixo voltando para a posição em que estavam. Anahi agora estava de costas para ele, apenas com suas costas apoiadas no peito dele no meio de suas pernas. Silêncio. Aquele maldito silêncio.

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora